segunda-feira, 27 de junho de 2011

Atenção

5 upgrades do PC onde quase todo mundo erra

(http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/06/27/5-upgrades-do-pc-onde-quase-todo-mundo-erra)
Robert Strohmeyer, PCWorld EUA
27/06/2011

Atualizar o hardware de seu PC é fácil, mas há uma forma certa e uma forma errada de fazer as coisas. Aqui estão 5 upgrades onde a maioria das pessoas erra, e dicas de como acertar

Seja você um usuário calejado ou um novato tecnófobo, são grandes as chances de que o último upgrade que você fez em seu PC não tenha seguido as melhores práticas da indústria. Muitos novatos arruinam upgrades por inexperiência, mas é muito comum ver um veterano dispensar a cautela na hora de trocar um processador, um pente de RAM ou instalar um novo HD ou placa de vídeo.

Não importa de que lado você está, cortar caminho enquanto trabalha com o computador lhe coloca em risco de danificar componentes sensíveis, e geralmente caros. No pior dos casos, você pode até mesmo destruir a máquina inteira.

Adicionar RAM, trocar um processador ou instalar um novo HD podem ser tarefas muito simples. Mas seguir as precauções básicas - não importa o quão paranóicas ou bobas elas pareçam ser - pode proteger sua máquina, seu bolso e evitar desperdício de tempo e frustração. Tirar alguns minutos a mais para passar os cabos pelos locais corretos, por exemplo, pode significar a diferença entre um PC frio e silencioso e uma “torradeira” que soa como um avião a jato prestes a decolar.

O erro mais comum - e isso vale para o upgrade de qualquer componente - é a ausência de proteção eletrostática. Os menos experientes sequer sabem que a eletricidade estática armazenada em seus corpos pode ser subitamente descarregada em um componente com um simples toque, “fritando” a peça como um raio.

Os veteranos, entretanto, enfrentam o problema oposto. Anos de manuseio de HDs, pentes de memória, placas de vídeo e processadores nos tornam insensíveis ao perigo real apresentado pela eletricidade estática, nos deixando vulneráveis a um problema que sabemos perfeitamente como evitar. Então vamos lá pessoal: usem uma pulseira anti-estática sempre que forem mexer em seus PCs.

Upgrade de RAM

O principal erro dos novatos na hora de instalar mais RAM é comprar o tipo errado de memória. Comprar componentes para o PC virou uma atividade “self-service”, e há poucos mecanismos para impedir que as pessoas escolham um modelo errado.

A primeira coisa a fazer é descobrir que tipo de memória seu PC usa, incluindo a velocidade do barramento. Esta informação pode constar nos manuais que acompanharam a máquina, ou você pode usar uma ferramenta disponível no site da Kingston: basta indicar o fabricante de seu PC, o modelo e o site lhe diz qual o tipo de memória ideal, e qual o máximo que a máquina pode comportar.

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Antes de comprar RAM, verifique qual o tipo recomendado para seu computador

Fabricantes de memória produzem pentes com variadas configurações de pinos, taxas de transferência e velocidade de barramento. Se seu laptop usa pentes PC2-5300 de 667 MHz, mas a loja só tem pentes PC3-10600 de 1333 MHz, resista à tentação de “experimentar”. Não vai funcionar, você pode danificar seu PC durante o teste e a loja provavelmente não irá devolver seu dinheiro se os pentes já tiverem sido usados.

Outro grande erro é ignorar a capacidade máxima de memória de cada máquina. Alguns modelos, expecialmente netbooks e ultraportáteis (e muitos Macs), só aceitam uma quantidade limitada de memória. Mesmo que sua loja de informática favorita tenha pentes de 4 GB compatíveis com seu computador, você pode acabar descobrindo que ela aceita pentes de no máximo 2 GB. Verifique a documentação antes de comprar.

Trocando o processador

Não deve ser surpresa que os erros mais devastadores durante um upgrade envolvem o processador. Ele é basicamente o “cérebro” do computador e se você errar, mesmo que por pouco, durante a instalação pode esperar problemas sérios à frente.

Assumindo que você tenha comprado o processador certo para sua máquina, você ainda tem que evitar os seguintes erros incrivelmente comuns que assolam o processo de instalação: pinos tortos, pasta térmica mal aplicada e instalação imprópria do dissipador de calor.

Processadores tem milhares de pequenos pinos que o ligam ao soquete na placa-mãe, formando a conexão vital por onde passam os dados. Se um destes pinos for dobrado ou quebrado, você estará em sérios apuros. Sempre que manusear o processador, tenha extremo cuidado para não tocar nestes pinos de forma alguma, e não os apoie sobre a mesa, borda do gabinete, outros componentes ou qualquer outra coisa.

Da mesma forma, nunca force o processador no soquete. Se ela não encaixar perfeitamente é sinal de que há algo errado, e colocar pressão sobre o processador é receita certa para entortar um pino. Em vez disso levante o processador, verifique se a posição dos pinos está alinhada com a do soquete, se a alavanca do soquete está totalmente aberta e tente novamente.

Caso um pino do processador entorte, você pode tentar endireitá-lo usando um pedaço de material não condutivo como um cartão de crédito. Com muita paciência e delicadeza tente empurrar o pino de volta para a posição original, sem danificar os que estão ao redor. Não use força, ou você irá piorar o problema.

Entre o processador e o dissipador de calor deve haver uma fina camada de pasta térmica cujo propósito é conduzir o calor até o dissipador, onde ele pode ser eliminado. Para garantir um bom contato entre os dois componentes e evitar a criação de “pontos quentes” sobre o processador esta camada deve ser lisa, fina e uniforme.

Um erro comum é deixar a pasta térmica original no lugar, ou então “completar” com um pouco de pasta nova. Isto pode produzir “nódulos” na pasta, o que resulta em uma irradiação de calor desigual e pode em alguns casos até diminuí-la, deixando o processador mais quente do que deveria. Para evitar este problema remova a pasta antiga do processador e do dissipador, e aplique uma nova camada ultrafina de pasta em ambos antes de remontar o conjunto.

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Pasta térmica: aplique apenas uma camada fina e uniforme

Por fim, evite o erro de usar um dissipador inadequado ou incompatível com seu processador. Se o novo processador é substancialmente mais rápido que o antigo, ele provavelmente gera mais calor e o dissipador original não dará conta do recado. Portanto, considere um dissipador novo como parte do processo de upgrade.

Mas você não precisa investir centenas de reais em um caríssimo sistema de refrigeração a água. Simplesmente compre um dissipador de qualidade compatível com seu processador. E se seu novo processador já veio com um dissipador na embalagem, não há motivo para não usá-lo.

Continue lendo e saiba mais sobre upgrades de HD e a importância da fonte de alimentação »

Upgrade de HD

Junto com a RAM, um disco rígido é um dos componentes mais fáceis de atualizar em um PC. E geralmente a parte mais complicada do processo é alcançar todos os parafusos com a chave Philips. Isto acontece porque muitos gabinetes para PCs só abrem facilmente de um lado, ou contém componentes que ficam no caminho da “gaiola” com os HDs. Resista à tentação de parafusar o HD apenas de um lado: um HD mal-instalado pode vibrar, tornando seu PC mais ruidoso do que deveria e potencialmente encurtando a vida útil do disco.

Quase todos os gabinetes de PCs são projetados para permitir acesso aos dois lados da gaiola, e em muitos casos ela é removível, permitindo que você a retire, parafuse o HD corretamente e a coloque de volta sem muito esforço. Faça isto e você colherá os frutos na forma de um PC mais silencioso e um HD que irá durar mais.

Outro erro comum - mesmo entre quem tem experiência na montagem de PCs - é usar o tipo errado de parafuso para fixar o HD. Geralmente este erro não é desastroso, porque a diferença de diâmetro entre os parafusos do gabinete e do HD é sutil. Mas os parafusos 6-32 usados nos gabinetes são ligeiramente mais grossos e tem uma rosca com espaçamento maior que os M3 usados nos HDs, o que pode danificar os buracos dos parafusos no disco, levando a problemas mais tarde se você precisar removê-lo.

Não ignore a fonte de alimentação

À medida em que atualizamos nossos PCs, quase nunca reduzimos o consumo de energia. Com isso, após alguns upgrades os componentes podem acabar excedendo a capacidade da fonte de alimentação que veio com o computador. Um exemplo é a troca de uma placa de vídeo por um modelo mais poderoso, que exige dois conectores de força: trocar uma GeForce 8600 por uma GeForce GTX 295 pode quadruplicar a demanda por energia no barramento PCI-Express.

Se a fonte não for capaz de dar conta do recado, os resultados podem variar de “reboots” inesperados sempre que a máquina exigir mais energia (como na hora de rodar um jogo 3D) a uma fonte queimada, e torça para ela não levar nenhum outro componente junto.

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Assim como os HDs, fontes tem de ser bem parafusadas para evitar vibração

Portanto, na hora de atualizar o PC reserve um momento para avaliar se sua fonte atual aguenta a carga que você está colocando sobre ela. A ASUS tem uma boa calculadora online que ajuda a fazer as contas. Você pode acabar descobrindo que está esperando que uma fonte de 650 Watts dê conta de um sistema que exigem mais de 800 Watts sob carga total.

Organize os cabos

Sei bem como é: você não se importa com a estética dos componentes de seu sistema, ou simplesmente está com pressa e quer terminar logo o upgrade para poder jogar. Mas deixar os cabos dentro do PC pendurados como cipós na selva é um erro grave.

Uma boa dissipação de calor é crítica para a estabilidade e desempenho de qualquer PC, especialmente à medida em que você adiciona componentes mais poderosos (e que produzem mais calor) ao sistema. Se você bloquear o fluxo de ar através do centro do chassis com um emaranhado de cabos, estará prejudicando o desempenho dos ventiladores e dissipadores de seu PC. Organizar os cabos aumenta o fluxo de ar através do sistema e ajuda a manter o seu PC mais frio.

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Organize os cabos com amarrilhos para garantir um bom fluxo de ar

Se você olhar dentro de uma daquelas “super-máquinas” produzidas por fabricantes focados em desempenho como a Velocity Micro ou Maingear, verá que os cabos estão praticamente fora de vista, passando por trás das paredes do chassis, sob a placa-mãe e ao longo dos cantos do gabinete, presos por amarrilhos precisamente cortados.

Você não precisa ser tão meticuloso quanto os profissionais para dar à sua máquina um melhor fluxo de ar e uma aparência organizada. Simplesmente compre um pacote de amarrilhos e agrupe os cabos de forma coerente, deixando o máximo possível de espaço disponível no centro do gabinete.

Siga nossas dicas e seu PC “renascido” irá lhe agradecer com melhor desempenho e estabilidade. Isso vale ou não o esforço?


sábado, 25 de junho de 2011

Pagar, só se você quizer...

MS Project para linux? – Ubuntu Dicas

http://www.ubuntudicas.com.br/blog/2010/10/ms-project-para-linux/
June 25, 2011

Planner

Planner é um software destinado a administração de projetos. Ele faz parte da suíte de aplicativos de escritório do GNOME. Possui uma interface capaz de exibir as tarefas em forma de gráfico de Gantt, lista, sendo também capaz de gerenciar recursos ligados aos projetos.

É desenvolvido pela comunidade como software livre.

Link para o site do desenvolvedor: http://live.gnome.org/Planner

Clique aqui para instalar o Planner.

planner

OpenProj

OpenProj é uma software livre, solução aberta de gerenciamento de projeto. OpenProj é um substituto do Microsoft Project e outros projectos comerciais soluções. A solução OpenProj foi baixada mais de 1.250.000 vezes em poucos meses desde o lançamento e está sendo usado em mais de 142 países.

Baixe-o aqui.

openproj

O OpenProj foi dica do @juninhobill

GanttProject

O GanttProject é mais uma opção. E ela é a usada no Metrô de SP, e você pode baixar um PDF sobre o aplicativo. Roda no Windows, Linux e MacOSX.

dica do @reinaldo_bh

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fica muito legal

12 opções para personalizar seu smartphone Android

(http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/06/06/personalize-seu-smartphone-android)
Sarah Jacobsson Purewal, PCWorld EUA
06/06/2011

Papéis de parede animados, widgets mais sofisticados e até mesmo substitutos completos para a tela inicial. Não faltam opções para deixar seu smartphone do seu jeito.

Eu admito: o sistema operacional Android tem algumas arestas a aparar e precisa de um banho de loja. Especialmente quando comparado ao iPhone, que não só “simplesmente funciona” como também é lindo.

Sim, o Android é legal porque é “hackeável” e Open Source. Se você estiver disposto, pode conseguir acesso ao sistema como “root” e deixá-lo com exatamente a cara que quiser. Mas nem todo mundo fica à vontade com a idéia de hackear um smartphone só para ter uma interface bonita.

Por sorte, há várias formas fáceis de deixar seu smartphone Android mais atraente, sem precisar hackeá-lo. Estas são algumas delas.

Anime o papel de parede

Você encontrará dois tipos de papéis de parede para smartphones Android: imagens estáticas e papéis de parede animados, ou “Live Wallpaper”. Este último é muito legal, especialmente quando você está mostrando seu aparelho para usuários do iPhone, mas pode aumentar o consumo de bateria e reduzir o desempenho de outros programas.

O segredo na hora de escolher um papel de parede animado é escolher um que não seja animado demais. Animação excessiva não só afeta negativamente o sistema, como tornará a interface confusa e poluída. Veja a seguir algumas opções de papéis de parede animados simples e elegantes.

Nightfall Live Wallpaper Free (por Jason Allen, grátis)

Este papel de parede mostra um céu azul com tons de roxo se movendo lentamente, com a silhueta de algumas árvores em primeiro plano. A versão completa, que custa US$ 1,50, permite mudar a silhueta e ocultar a lua e as estrelas.

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Nightfall: um belo cenário noturno

Shake Them All (por Yougli, grátis)

Este simpático papel de parede usa o acelerômetro do aparelho para arremessar pequenos Android através da tela. Você pode personalizar quase tudo, da cor dos droids até a forma como eles reagem à luz, música, aceleração ou gravidade.

Wave Live Wallpaper (por Crazy Zen Lab, grátis)

Este papel de parede calmante é inspirado pelas “ondas” usadas como fundo de tela padrão no PlayStation 3 e PlayStation Portable. A versão gratuita inclui 11 cores e três tipos de fundos de tela, enquanto a versão completa lhe dá mais opções de cor e alguns recursos interessantes, como a possibilidade de mudar a cor do papel de parede chacoalhando o smartphone.

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Waves: lembra o "papel de parede" do PlayStation

Best Matrix Live Wallpaper (por A.O.I. Studio, grátis)

Quem não gosta de Matrix? Os fãs mais ferrenhos, como eu, irão notar que os caracteres na tela não são totalmente idênticos aos do “código” mostrado no filme (que na verdade são caracteres de um alfabeto japonês, o Katakana, invertido), mas ainda assim este papel de parede é muito legal.

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Matrix: não é igual ao filme, mas é bom o suficiente

Aurora Live Wallpaper (por Rooty Pict, grátis)

Um papel de parede simples e com tom arroxeado, que simula uma Aurora Boreal. Toque na tela para produzir estrelinhas.

Use widgets atraentes

Aqueles widgets legais que podem ser colocados na tela inicial, seja para mostrar a hora, compromissos do dia ou a previsão do tempo, são uma exclusividade do Android. Mas nem todos são iguais: embora a maioria forneça informações úteis, muitos são grandalhões e feiosos. Separamos algumas opções úteis e elegantes.

SwitchPro (por Droid Shogun, US$ 1)

O sistema Android já inclui um widget (chamado Power Control) que permite ligar ou desligar vários recursos do aparelho, como Bluetooth, Wi-Fi, ajustar o brilho da tela, etc. Mas embora o SwitchPro desempenhe a mesma função, ele é mais bonito, mais personalizável e inclui funções extras como controles de rotação da tela, modo silencioso e até uma botão para transformar o flash da câmera em uma lanterna.

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SwitchPro: mais controle sobre os recursos do seu aparelho

BatteryTime Lite (por Motalen, grátis)

BatteryTime Lite é um monitor de bateria grátis que coloca um pequeno ícone em sua tela inicial, mostrando aproximadamente quanto de carga resta. Toque neste ícone para ter mais informações sobre o consumo de energia, incluindo dados úteis sobre quanto tempo você gastou em cada tarefa (navegando na web, fazendo chamadas, assistindo vídeo, etc).

Clockr (por Zehro, grátis)

Clockr é um relógio absolutamente lindo, mas não é como os relógios comuns: ele é baseado em texto, então diz “eight fifty seven” em vez de 8:57. Também é personalizável, com múltiplas formas de mostrar a hora e várias combinações de cor.

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Clockr: hora "por extenso", mas só em inglês

Mande mensagens com estilo

Se você é como eu, manda muitas mensagens de texto. E o aplicativo padrão do Android para isso não é nada atraente. Felizmente há alguns aplicativos “turbinados” que permitem que você adicione imagens de fundo às suas conversas e mude a cor do texto, e até crie alertas personalizados de novas mensagens usando o LED de notificação do aparelho.

Estes aplicativos não modificam o app SMS padrão - são sistemas separados - então a não ser que você goste de ser avisado duas vezes sobre cada mensagem, é uma uma boa idéia desabilitar as notificações no aplicativo padrão. Veja dois apps que você não pode perder.

Handcent SMS (por Handcent, grátis)

O Handcent SMS é um cliente de mensagens SMS personalizável que lhe permite mudar a aparência das mensagens. O texto é organizado em balões, como no iPhone, e você pode modificar sua cor, fontes e adicionar fundos à tela. O aplicativo também permite mudar a cor do LED de notificação (depende do aparelho) e pode mostrar um pop-up com uma nova mensagem assim que ela é recebida.

ChompSMS (por ChompSMS, grátis)

Embora o ChompSMS seja bastante similar ao Handcent SMS, acho que ele é esteticamente um pouco melhor. Os recursos são quase os mesmos: conversas organizadas em balões, com texto, fonte e imagens de fundo personalizáveis, além de opções para mudar o LED de notificação e habilitar pop-ups com novas mensagens. As propagandas podem ser desabilitadas mediante um pagamento de US$ 6 via PayPal.

Troque a tela inicial

Se você quer ir além de uma simples troca de papel de parede, considere a instalação de um “Launcher”alternativo, um substituto da tela inicial do sistema. Estes aplicativos permitem que você tenha uma “dock” com atalhos personalizáveis, mude a forma como a lista de aplicativos instalados (app drawer) funciona e até altere a aparência do sistema com novos ícones e temas.

ADW.Launcher (por AnderWeb, grátis)

O ADW.Launcher é um aplicativo gratuito que permite personalizar a tela inicial e a app drawer. Ele oferece uma dock personalizável, onde você pode colocar atalhos para seus aplicativos favoritos, e tem opções para simplificar a interface do aparelho, ocultando a barra de notificação, os nomes dos ícones ou o número de linhas e colunas no desktop.

Também há temas para o ADW.Launcher disponíveis no Android Market, e você pode criar seus próprios. Os temas geralmente incluem pacotes de ícones e docks personalizadas. A versão paga do ADW.Launcher, chamada ADWLauncher EX (cerca de US$ 3,30) tem ainda mais opções.

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ADW Launcher: substituto da tela inicial cheio de recursos

LauncherPro (por Federico Carnales, grátis)

Outro substituto da tela inicial que permite mudar a aparência de seu smartphone. É possível criar até sete painéis com seus atalhos e widgets, esconder a lista de aplicativos (app drawer) e criar desktops “infinitos”, que voltam para o primeiro painel quando você rola a tela além do último.

O LauncherPro também tem temas, pacotes com ícones e uma dock com múltiplos níveis, além de um recurso similar ao Exposé do Mac OS X que permite ver todos os painéis de uma vez só. Com o add-on LauncherPro Plus Unlocker (US$ 3.50) é possível desbloquear a versão “Plus” do programa, com widgets exclusivas para a tela inicial.

Agora você já tem idéias suficientes sobre como personalizar a interface de seu smartphone. Claro que você não precisa instalar todos estes programas: brinque com os estilos, cores e widgets, e escolha o que lhe agrada mais.


domingo, 5 de junho de 2011

Celular, um dia foi apenas telefone

Por que a bateria do seu celular é uma droga?

(http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2011/05/30/por-que-a-bateria-do-seu-celular-e-uma-droga)
Por PC World/EUA
Publicada em 31 de maio de 2011 às 08h00

Com o avanço dos aparelhos e o aumento da demanda energética, surge uma nova batalha: Fazer com que a bateria do celular dure até o fim do dia.

Se o seu novo e impressionante smartphone tem alguma esperança de durar mais de um dia com uma carga, será preciso mais energia do que uma típica bateria de íon pode fornecer.

Antes, você podia esquecer o carregador de seu telefone em casa, passar um feriado fora, e – desde que você não jogasse muito “Tetris” ou “Snake” – ainda voltar para casa com bateria o suficiente para ligar para um táxi.

Hoje, no entanto, estamos “casados” com nossos carregadores, e encaramos com raiva as pessoas que ocupam por muito tempo tomadas de cafeterias ou aeroportos, por exemplo. Mudar para as redes 4G super-rápidas, como muitos smartphones farão em 2011, vai apenas aumentar esse problemas. E estudos já indicam que os aparelhos 4G tendem a possuir uma vida útil de bateria pífia.

Na verdade, as necessidades energéticas da tecnologia dos dispositivos móveis estão crescendo duas vezes mais rápido do que as taxas de capacidade de bateria, de acordo com um executivo da Verizon. Porém, alcançar essas demandas não será fácil ou rápido para a indústria de baterias, e essa dificuldade contínua pode desencorajar a adoção de aparelhos 4G pelo público em geral.

Infelizmente, o problema não é uma simples questão de que as pesquisas em relação às baterias móveis estão desacelerando. Isso se estende à natureza química das baterias, a forma como pesquisa e desenvolvimento são financiados no mercado global de tecnologia móvel, além das diversas demandas que os usuários possuem em relação aos celulares e tablets.

Traídos pela Química
As tecnologias de baterias e de smartphones estão em dois estágios muito diferentes em seus ciclos de vida. “Ao contrário dos smartphones, a tecnologia de bateria têm evoluído há um século, e está muito mais à frente na curva de desenvolvimento, o que significa que melhorias nessa área, apesar de estáveis, não acontecem mais a velocidades impressionantes como tecnologias mais jovens, como smartphones”, explica o executivo da fabricante HTC, Keith Nowak.

No entanto, à parte pequenos avanços na eficiência eletrólito-sólida, baterias de polímero de íon de lítio para produtos tecnológicos portáteis não mudaram drasticamente em mais de 15 anos. Quase todas as baterias que alimentam grande parte dos smartphones atuais e tablets funcionam com algumas variantes do polímero de íon de lítio.

Esse modelo foi desenvolvido comercialmente em 1996, produto da busca dos fabricantes por uma fonte de energia mais confiável para dispositivos móveis, Antes disso, celulares utilizavam baterias de íon de lítion com eletrólitos líquidos, o que as tornavam volumosas e relativamente instáveis. Nos dias de hoje, os pesquisadores de bateriam continuam a aumentar a capacidade dessas baterias.

Como a energia da bateria é originada da transferência de elétrons de carga elétrica entre um ânodo e um cátodo, os pesquisadores focam primeiramente em otimizar essa multidão de pequenas trocas. “Muitas reações químicas podem durar uma vida inteira dependendo apenas de si mesmas, e os cientistas de baterias tentam controlar isso” relatou Irving Echavarria, do Gold Peak Industries, empresa que fabrica todos os tipos de baterias.

Echavarria estima que 80% dos processos que ocorrem na bateria podem ser aproveitados com precisão; e quão menor for a janela de reações químicas erradas, mais eficiente será a bateria. Os fabricantes continuam a alcançar ganhos de capacidade ao chegar cada vez mais perto desse limite de eficiência de 80%.

Mas avanços significativos na eficiência não estão acompanhando a crescente demanda energética dos smartphones e de outros aparelhos. Frustrados pelos limites físicos e químicos das baterias, os desenvolvedores que querem aproveitar por mais tempo a bateria dos aparelhos precisam ou adicionar materiais inativos na bateria ao tornar as partes não utilizadas da mesma menores (uma técnica que já se esgotou) ou sair do íon de lítio e mudar para um material que ainda não foi completamente pesquisado

Venkat Srinivasan, um pesquisador de tecnologia de bateria na Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), nota que “a física que dita a evolução das baterias é diferente da física que dita a evolução dos eletrônicos de smartphones.” Parece que as baterias estão condenadas a ficarem para trás do vagão do trem até que seja feita uma descoberta incrível com um material melhor.

Novas ideias chegando... Devagar
Pequenos sinais de inovação são visíveis quando se trata da vida útil da bateria. As perguntas que ainda não foram respondidas são o quão rápidas elas irão surgir e se a tecnologia em questão será acessível para atender ao mundo inteiro.

Os estudos de lítio-íon continuam nos laboratórios de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) de muitos fabricantes, e laboratórios universitários de diversos locais já gastaram horas incontáveis estudando as possibilidades do grafeno, uma folha de átomos de carbono encontrado no grafite, que tem potencial de armazenar e transmitir energia (apesar do fato de que a utilização de grafeno para baterias direcionadas para o consumidor final ainda esteja muito distante).

No entanto, o governo americano (entre outras nações) não fornece praticamente nenhum capital para pesquisas de baterias para consumidores, investindo, na verdade, em estudos para baterias voltadas para veículos e usos militares.

Não culpe só a bateria
Desenvolver um dispositivo móvel não se resume mais em colocar todos os esforços no design na interface do usuário e no poder de processamento; trata-se de fazer todas essas coisas gastando o mínimo de energia possível. Em determinado momento, o desejo dos consumidores por planos de dados maiores e capacidades monstruosas de multitarefa serão superadas pela simples necessidade de um aparelho que permaneça funcionando por um dia inteiro.

As telas dos smartphones estão ficando cada vez maiores e suportando resoluções cada vez mais altas, duas coisas que drenam demais a carga. Diminuir o brilho da tela pode ajudar a conseguir uns minutos extras, entretanto é pouco provável que a Apple, HTC, Motorola e outras fabricantes importantes diminuam a tela de seus dispositivos tão cedo.

Mesmo assim, algumas companhias (como a Samsung e a LG) estão focando no desenvolvimento de novas telas que não possuem regulação de brilho, porém utilizam menos energia.

Outro fator importante que acaba com a energia do celular está relacionado com a crescente complexidade dos apps, que necessitam de cada vez mais capacidade de processamento. A maioria dos smartphones contém frequências Bluetooth, Wi-Fi e GPS, e em muitos casos estes três componentes operam simultaneamente. O GPS, em particular, é um notório assassino de bateria: é possível enxergar a barra de energia encolhendo ao executar o aplicativo de navegação.

Os dispositivos mais novos têm um chipset de frequência 4G, o qual requer muito mais poder de processamento para interpretar quantidades muito maiores de dados codificados no espectro LTE sem fio. No topo de tudo isso, novos celulares 4G possuem dois conjuntos de chips diferentes, um para se conectar com o espectro 4G e outro para fazer contato com a antiga rede 3G da operadora. Como resultado, o usuário pode contar com um único dia de bateria, isso se estiver com sorte.

Uma consequência dessa decolagem do consumo de energia é que os fabricantes de processadores para dispositivos móveis estão sendo muito pressionados para produzir chips mais eficientes para smartphones. James Bruce, executivo da ARM, que desenvolve e licencia produtos para praticamente todos os dispositivos no mundo, explicou que o hardware de um celular é muito mais eficiente hoje no quesito bateria do que quando os dispositivos duravam mais tempo ligados. Todavia, “a diferença entre um Nokia comum e um smartphone hoje é que não havia muito o que fazer para manter os usuários utilizando os aparelhos o dia todo”, explicou.

Núcleos duplos vêm para ajudar
Os processadores dual-core (feitos pela ARM) que foram mostrados em alguns smartphones este ano (como o HTC Droid Bionic e o Motorola Atrix 4G) podem oferecer alguma esperança. De acordo com Bruce, celulares “dual-core” podem delegar tarefas simples para um núcleo, enquanto direcionam outras mais complexas (e que consomem mais energia) para o outro.

O executivo da ARM explicou que, se o dispositivo está executando apenas tarefas simples - como enviar mensagens de texto ou fazendo contas na calculadora - em um único núcleo, o outro pode baixar sua potência, economizando a bateria.

No começo de maio, uma companhia chamada Adapteva anunciou o microprocessador “Epiphany”, que deve aparecer nos smartphones e tablets juntamente com os chips ARM de dois núcleos. O novo processador da Adapteva pode acomodar até 64 núcleos em um chip de celular; enquanto que inserir um chip com essa quantidade de núcleos parece o oposto de uma medida para economizar bateria.

Andreas Olofsson, CEO e fundador da companhia, afirmou que a maioria dos aparelhos de hoje rodam uma versão em escala menor e com menos consumo de energia de um processador de um desktop para se conectar à Internet, executar jogos e tocar música.

O Epiphany, por outro lado, é um chip otimizado para funcionar em partes específicas dos comandos gerais em conjunto com a CPU do dispositivo (que é responsável por todo o processamento do celular). O processador pode simplificar as tarefas offline do aparelho para deixar gestos e reconhecimento fácil mais rápidos, por exemplo. Olfsson diz que esse design poderia “colocar a força de um laptop em um smartphone”

É culpa dos Apps também
Aplicativos são os culpados finais entre os vampiros de baterias. O uso de energia de um app é uma das coisas que a Apple examina ao decidir se ele será aprovado para venda na App Store. “Ela não permitiria que o usuário arruinasse a vida útil da bateria intencionalmente, como se estivesse rodando um jogo que não requer GPS, eles rejeitariam o App se ele estivesse enviando sinais de GPS a cada 10 segundos” aponta Cameron Vanga, desenvolvedor do app 9magnets para iPhone.

Apesar do fato de que o mercado de aplicativos para Android pode abrir um grande número de aplicativos assassinos de bateria em potencial, desenvolvedores mais estabelecidos no mercado geralmente fazem um esforço para não utilizar mais força do que seria necessário para fazer com o que o app funcione propriamente, com medo de receber avaliações baixas ou de que os usuários apaguem a aplicação. “A maioria dos usuários é boa ao correlacionar quais apps estão acabando com sua carga” disse Vanga.

Grande parte dos usuários de smpartphone está satisfeita ao levar seus smartphones consigo durante o dia e plugá-los na tomada à noite. No entanto, os fabricantes de baterias terão que dar mais um passo o mais rápido possível para lidar com esse apetite voraz desses computadores em miniatura dos quais todos dependemos cada vez mais no dia a dia.

Se não surgirem inovações na tecnologia de baterias, a velocidade com que a tecnologia móvel se desloca irá disparar tão rapidamente que a veremos bater com tudo no muro da usabilidade.


(Megan Geuss)

Inteligente

11 formas para reaproveitar seu antigo PC

(http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2010/11/15/11-formas-para-reaproveitar-seu-antigo-pc)
Por Loyd Case, da PC World EUA
Publicada em 15 de novembro de 2010 às 09h10

Só porque você comprou um PC novo não significa que você tem que jogar o velho fora. Veja como aproveitar ao máximo um micro mais antigo.

Parabéns, você finalmente comprou um PC novo! Ele tem uma tonelada de memória, um processador com vários núcleos e uma placa de vídeo rápida e moderna. Mas seu velho computador está parado em um canto, e embora você saiba que ele é apenas uma máquina, ele parece estar tão triste quanto um cachorrinho pidão. É estranho, mas você se sente culpado por querer jogá-lo fora.

Afinal de contas ele ainda funciona, e quando você o comprou ele era praticamente o estado da arte. Se o seu novo PC está substituindo um micro que está “nas últimas”, leve a velha máquina a um serviço de reciclagem especializado. Mas é impressionante o número de pessoas que abandonam máquinas perfeitamente usáveis quando as trocam por um modelo mais novo.

Você pode fazer um monte de coisas com um PC “velho”. Vamos dar uma olhada em algumas formas de mantê-lo “na ativa”.

1. Converta-o em um NAS ou servidor doméstico

Se você tem uma rede doméstica com múltiplos usuários (você, sua esposa e as crianças), transformar seu velho PC em um servidor doméstico pode ser a solução ideal. Com isso, todos os arquivos, fotos, músicas e vídeos poderão ser armazenados em um só lugar, e acessados a partir de qualquer PC da casa.

Mas não basta simplesmente plugar o micro à rede e ligá-lo. A maioria dos PCs desktop não é configurada para funcionar de forma eficiente como um servidor. Para começo de conversa, eles provavelmente consomem energia demais. Você precisará entrar na BIOS do PC e modificar as opções de economia de energia para fazer com que os ventiladores rodem em “modo silencioso”, se possível. Também será necessário ajustar o sistema operacional para evitar que o micro se desligue em horas impróprias, e ainda assim rode com baixo consumo de energia quando não está sendo usado.

Tenha em mente que você provavelmente irá querer que seu servidor rode “headless”, ou seja, sem um monitor, e também sem teclado e mouse. Embora eles sejam necessários durante a configuração, você deve se certificar de que a máquina é capaz de inicializar e funcionar corretamente sem que eles estejam conectados. Não há nada mais irritante que ver uma máquina parar depois de reinicializada porque ela não encontrou o teclado.

Além disso, o sistema operacional instalado em seu PC provavelmente não é adequado para o uso como servidor, especialmente para múltiplos usuários. O Windows XP, Vista e 7 podem funcionar bem como um repositório de arquivos para alguns poucos usuários, mas você precisará de tempo para criar contas para cada um deles, e provavelmente definir cotas de armazenamento.

Você também pode usar o Windows Home Server, mas esta versão do sistema operacional é mais cara e provavelmente exigirá demais do hardware de seu velho micro. Uma alternativa mais adequada e gratuita é o FreeNAS.

O FreeNAS é um software Open Source baseado no sistema operacional FreeBSD e projetado para transformar seu PC em um “dispositivo de armazenamento conectado à rede” (NAS - Network Attached Storage). Ele pode ser baixado na forma de um arquivo ISO que, gravado em um CD, gera um “LiveCD”, um disco a partir do qual o sistema pode ser executado sem a necessidade de instalar nada em seu computador. Você pode experimentar à vontade, até ter certeza de que ele atende às suas necessidades.

2. Doe-o

Considere a doação de seu PC a uma escola, ONG local ou instituição de caridade. Na pior das hipóteses ele pode acabar sendo usado em um laboratório de informática como cobaia para ensinar aos estudantes sobre montagem e configuração de hardware, ou ter as peças reaproveitadas em outras máquinas.

Mas se o micro estiver em plenas condições de uso, você pode comprar alguns pacotes de software educacional e deixá-los pré-instalados no computador antes de doá-lo. Lembre-se de remover suas informações pessoais do PC antes de entregá-lo (o ideal é formatar o disco), e de entregar com a máquina todas as informações de licença do sistema operacional e programas que você incluir com ela.

3. Transforme-o em uma cobaia

Você já ouviu falar do Linux, mas tem medo de deixar seu micro principal em “dual-boot”? Então use seu PC antigo para experimentar à vontade.

Experimente o Ubuntu, a distribuição Linux mais popular no momento. O legal do Linux é o bom suporte a hardware, especialmente no caso de componentes mais antigos, então a instalação geralmente é fácil. Na verdade, instalar o Ubuntu é mais fácil do que instalar o Windows. E há uma enorme quantidade de software gratuito para você experimentar.

Além disso, há uma variedade de outros sistemas operacionais baseados em UNIX disponíveis, do FreeBSD e PC-BSD ao OpenSolaris, baseado em uma versão do UNIX desenvolvida pela Sun Microsystems.

4. Dê ele a um parente

Eu faço isso o tempo todo. Meu cunhado não precisa de um computador poderoso, então eu geralmente dou a ele meus PCs de dois anos de idade, embora eu costume adicionar à máquina uma nova placa de vídeo, como um modelo básico ou intermediário.

Só não recomendo fazer isso com seus filhos. Pelo menos não se eles forem como os meus, já que eles frequentemente precisam de muito mais poder de processamento do que eu no dia-a-dia. Minha filha mais velha, por exemplo, é fotógrafa e faz uso intenso do Photoshop, enquanto a mais nova é uma jogadora ávida.

Mas dar um micro para um parente pode ser um problema, porque você acaba de transformando no “cara do suporte”, a quem eles irão recorrer caso encontrem qualquer problema, de um rodapé que sumiu em um documento do word a um alerta de segurança do anti-vírus. Esteja avisado.

Uma coisa que você deve fazer é formatar completamente o disco rígido e reinstalar o sistema operacional do zero. Se a máquina é um modelo que foi comprado “pronto” em uma loja, restaurá-la às configurações de fábrica usando o disco ou partição de restauração inclusos tem o mesmo efeito.

5. Dedique-o à computação distribuída

Quer fazer um bem para a humanidade? Dedique seu velho PC a um dos muitos projetos de computação distribuída.

O mais conhecido é provavelmente o Folding@Home, que usa recursos computacionais de todo o mundo para estudar o processo de formação das proteínas, um elemento essencial para entender como muitas doenças operam. Se seu PC tiver uma placa de vídeo recente, ela também pode ser utilizada para acelerar o processo.

Outros projetos de computação distribuída incluem o SETI@Home, que permite que você participe da busca por inteligência extraterrestre, e o Great Internet Mersenne Prime Search, que busca novos Números Primos de Mersenne. E há muitos outros baseados no projeto BOINC - Berkeley Open Infrastructure for Network Computing (Infraestrutura Aberta de Berkeley para Computação em Rede)

6. Transforme-o um servidor para jogos.

Você tem um jogo favorito? Se sim, veja se ele permite hospedar um servidor próprio para partidas multiplayer. A maioria dos jogos multiplayer com partidas online permite a criação de servidores dedicados. Eu rodei um servidor de Civilization 4 durante alguns meses e um de nossos editores está configurando um servidor de Minecraft para a nossa equipe.

Team Fortress 2 também suporta servidores dedicados. O legal é que na maioria dos casos eles exigem muito pouco poder de processamento. Eu rodei um servidor de Freelancer em um velho notebook com um processador Pentium 4, e mesmo com até 8 jogadores simultâneos não tive problemas de desempenho.

7. Use-o para rodar jogos antigos

Reaproveite seu PC para rodar os bons jogos do passado. Você pode instalar o Windows 98, por exemplo, para poder rodar aqueles jogos que só funcionam corretamente sob o Windows 95 ou DOS. Mas isso já não é mais necessário, pois serviços como Steam, Impulse e Good Old Games oferecem jogos antigos em versões adaptadas para rodar em sistemas operacionais modernos, e o DOSBox permite que você emule um ambiente DOS para rodar seus jogos antigos.

Você também pode reviver as glórias dos arcades do passado com o MAME. Este programa permite rodar jogos originalmente escritos para máquinas de arcade (que tal Cadillacs and Dinossaurs?) ou para consoles mais antigos em seu PC, desde que você tenha acesso às ROMs com os jogos e outros arquivos necessários.

Mas cuidado, o MAME pode acabar consumindo todo o seu tempo livre! Esteja avisado.

8. Transforme-o em um servidor auxiliar.

Se você trabalha com softwares como o 3dsmax, Adobe After Effects ou Sony Vegas, sabe que ter um segundo PC à mão com o qual dividir o processo de renderização pode reduzir significativamente o tempo necessário para a finalização de projetos complexos.

Cada aplicativo lida com computação distribuída de forma um pouco diferente, portanto leia a documentação. Mas tipicamente basta instalar no computador auxiliar um aplicativo leve, que recebe dados e comandos do computador principal e retorna os resultados quando pronto. A distribuição do trabalho entre as várias máquinas é controlada pelo seu aplicativo principal ou por um utilitário em separado.

9. Transforme-o no micro da sala de estar

Eu tenho um pequeno micro na minha sala de estar que é geralmente usado para consultas rápidas à internet e ler e-mail. Ocasionalmente, as crianças descem e fazem o dever de casa no PC da sala, quando estão cansadas de ficar em seus quartos. Este arranjo funciona particularmente bem quando você tem um NAS em algum canto da casa (vide item 1), para que as pessoas possam ter acesso aos seus arquivos não importa em qual computador estejam.

Se você tem um PC de uso comum, pode achar necessário criar uma conta de usuário separada para cada pessoa que terá acesso a ele. Eu descobri que isso não é necessário: já que a máquina é comum a todos, ninguém armazena informação privada nele.

Por outro lado, você vai precisar instalar o melhor software de segurança que conseguir encontrar. Já que você terá múltiplos usuários na mesma máquina é inevitável que alguém, em algum momento, vá acessar um site que tentará fazer o download de um cavalo de tróia ou malware.

10. Reaproveite

Se você tem uma veia faça-você-mesmo e costuma montar suas próprias máquinas, pode economizar na hora de montar um novo PC reaproveitando peças do micro velho. Gabinete, drive óptico, fonte de alimentação e os pentes de memória (em alguns casos) são bons candidatos ao reaproveitamento.

Dependendo do quanto você reaproveitar, a diferença entre uma máquina “nova” e uma “atualizada” pode ser pequena. Se você trocar a placa-mãe, processador, memória e HD, mas mantiver o gabinete, fonte de alimentação, drive óptico e placa de vídeo, dá pra dizer que o resultado é um PC novo?

Mesmo reaproveitando ao máximo, inevitavelmente sobrarão algumas peças. O que nos leva à última opção.

11. Venda

Em algum lugar na internet, há uma pessoa querendo comprar um computador. Pode ser que essa pessoa não possa pagar por um micro novo, ou esteja procurando um PC secundário para a família. Com um bom preço, seu velho PC pode ser tudo o que esta pessoa precisa. Todo mundo ganha: você passa o hardware adiante e ganha algum dinheiro, e seu PC encontrará um bom lar com um novo usuário que irá fazer bom uso dele.

Mas o processo não é tão simples como fazer uma venda de garagem. Golpistas vasculham sites de leilão e tentam convencer os vendedores a enviar o micro mediante do pagamento de um “sinal”, com a promessa de que o restante do dinheiro será depositado quando a máquina chegar ao seu destino. Não precisamos dizer que o restante do dinheiro nunca chega, e muitas vezes o próprio sinal é um depósito fraudulento, que não se materializa em sua conta corrente.

Minha dica é primeiro tentar vender o micro localmente, entre seus amigos e círculo de conhecidos. Se usar um site de leilões, use um serviço como o PagSeguro (do UOL) ou MercadoPago (do Mercado Livre) para intermediar o pagamento.

Um PC “velho” pode ser muitos usos, especialmente se estiver em boas condições de uso. E nem todo mundo precisa de um computador com um processador quad-core e placa de vídeo topo de linha. Portanto, se você tem um PC pegando poeira no alto de um armário, tire-o de lá e arrange um uso para ele. Pode ser ele que irá identificar o primeiro sinal de vida inteligente fora de nosso planeta.