sábado, 31 de julho de 2010

Broffice.org - Configuração de Teclas de Atalho

A suíte de escritórios Broffice.ORG possui um recurso pouco utilizado, mas muito útil para quem sabe utilizá-lo: as teclas de atalho. Existe uma definição padrão, que já vem configurada no seu editor de textos, mas você pode fazer as modificações que julgar importantes. Para acessar este menu e fazer as suas modificações, vá até o item Ferramentas e em seguida clique em Personalizar:

Em seguida, será exibido o seguinte menu:

Selecionamos, no menu acima, a aba Teclado, para visualizar as definições existentes. Podemos usar como teclas de atalho uma grande quantidade de combinações. As teclas de função (F1 a F12), as teclas de função e outras teclas em combinação com outras teclas, como SHIFT e CTRL. A quantidade de combinações é suficiente para atender praticamente qualquer tipo de necessidade.

Vamos então analisar algumas possibilidades. Para aplicação de estilos, deslizamos a barra de navegação para baixo até encontrarmos as combinações CTRL + n, em que n varia de 0 a 12:

Podemos ver, na parte inferior da figura, indicativa das funções, dois quadros: Categoria e Função. A categoria indica uma família de configurações, como por exemplo, Numeração, Quadro, Desenho, Tabela e Estilos, que é o que desejamos configurar. Temos já definidas a combinação de teclas Ctrl + 0 a Ctrl +5, para os estilos Corpo de Texto, e os estilos de título de 1 a 5. A combinação de teclas Ctrl + 6 não está sendo usada, então posso defini-la para um estilo que uso bastante, o estilo Texto préformatado, que é usado para indicar, entre outras coisas, códigos de computador. Seleciono então, na seção Categoria, a sub-categoria Estilos. Em seguida, no quadro à esquerda, Função, procuro pelo estilo que quero associar à combinação de teclas Ctrl + 6. Uma vez localizado o estilo desejado, clico sobre ele com o mouse e em seguida, na parte superior direita da tela, seleciono a opção Modificar. Neste momento a associação está completa. Ao clicarmos simultaneamente nas teclas Ctrl + 6 o parágrafo selecionado assumirá as definições do estilo Texto préformatado.

Para alterar ainda mais uma vez este atalho de teclado, devo primeiro excluir a definição, clicando em Excluir no canto direito da tela, para então repetir o procedimento anterior.

As possibilidades são muito grandes, mas é bom nos concentrarmos apenas nas funções que usamos com mais frequência. Por exemplo, se seu trabalho envolve criação de inúmeras tabelas, certamente valerá a pena definir atalhos para a criação de tabelas e também para atribuição de estilos ao texto das tabelas.

Gaste algum tempo para planejar o seu trabalho e os atalhos de teclado que são mais importantes. Sejá bastante criterioso nestas definições, pois não adianta nada definirmos 150 atalhos de teclado se não conseguirmos nos lembrar deles.

Uma outra razão forte para usarmos atalhos de teclado é podemos abandonar o mouse por alguns momentos. Se usamos o mouse em excesso, podemos vir a ter problemas mais tarde com nossos braços. Os atalhos de teclado nos dão uma folga, nos permitindo realizar movimentos diferentes, que reduzem o esforço repetitivo normalmente envolvido em trabalhos no computador.

Leia na Origem

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Microsoft.....


Como conectar o Pidgin/Emesene à rede MSN

// July 30th, 2010 // 31 Comments » // Dicas Ubuntu

O Pidgin e o Emesene não conectam desde a manhã de hoje porque a Micrsoft trocou o protocolo de comunicação.

Para solucionar devemos conectar pelo protocolo msn-pecam:

1sudo apt-get install msn-pecan

No Pidgin, vá em Contas > Sua conta > Editar conta e em Protocolo selecione WLM.

No Emesene, vá em Opções > Preferências >Conexão e ative “Usar modo HTTP”

Obra de arte

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fique de olho

Empresas criam regras para uso de celulares pessoais

(http://computerworld.uol.com.br/telecom/2010/07/26/empresas-criam-regras-para-uso-da-rede-pelos-celulares-pessoais)
Por Network World/EUA
Publicada em 26 de julho de 2010 - 14h28
Atualizada em 26 de julho de 2010 - 14h32

Com a chegada do Android e iPhone, as companhias estão tendo dificuldade para controlar o uso do ambiente corporativo pelos smartphones pessoais e estabeceram políticas de segurança, mas há questões legais que devem ser observadas pelas companhias

Muitos departamentos de TI descobriram que não adianta brigar para que os funcionários da organização utilizem apenas os dispositivos da empresa para acessar a rede corporativa. A saída encontrada para lidar com a situação é definir políticas voltadas a padronizar como os usuários de equipamentos móveis precisam se comportar no ambiente corporativo, em especial, para evitar problemas com segurança.

Para o vice-presidente da consultoria Gartner, Phillip Redmond, com a chegada do Android e do iPhone no ambiente corporativo, a era do hardware padrão dentro das empresas está com os dias contados. "A maioria das corporações vai aceitar essa participação dos smartphones no dia-a-dia. Para tal, devem estabelecer boas práticas e processos orientados ao uso seguro dos dispositivos", complementa.

Por boas práticas, Redmond entende providências como a segmentação dos funcionários de acordo com a mobilidade e demanda por aplicativos usados no smartphone ou no telefone celular. Outro ponto-chave é a adoção de uma plataforma ou de um serviço para gestão da configuração e da segurança dos dispositivos.

Responsável por gerenciar as atividades do departamento de mobilidade da Symantec, Khoi Nguyen sugere uma aproximação sistemática e com mente aberta. Segundo Khoi, os elementos críticos nessa tarefa são: a gestão de aplicativos e de dispositivos; revisão dos recursos de segurança às políticas definidas, que devem estar atualizadas e ser seguidas por todos os participantes; e, por último, a criação de alertas para casos de conexões não permitidas.

No ambiente legal

Muitas empresas adotam uma postura padrão: exigir que os funcionários leiam as regras sobre o uso dos dispositivos móveis e assinem um documento, antes de acessar as informações da rede corporativa com o smartphone ou o celular particular.

O consultor da Farpoint Group, empresas de serviços que trabalha na implementação de dispositivos móveis no ambinte corporativo, Craig Mathias, aponta para um ponto fundamental nesse tipo de política: “A grande questão é de ordem legal – no acordo entre funcionário e organização – sobre o direito da empresa de instalar um software no aparelho particular do profissional.”

Para o presidente da Enterprise Mobility Foundation - entidade que reúne desenvolvedores e especialistas em mobilidade corporativa -, Phillipe Winthrop, as empresas precisam ter em mente de que não dá para usar tecnologia para prevenir eventuais problemas com o acesso móvel à rede da companhia. A questão, na visão dele, depende mais de cultura do que de ferramentas.

“O funcionário precisam entender que e-mails corporativos são propriedade da empresa. E se ele tentar acessar outras áreas da organização com o smartphone, a companhia tem todo direito de saber disso e de se proteger desse tipo de acesso desautorizado”, ressalta Winthrop.

Futuro

Intel apresenta protótipo de 'computador óptico'

(http://idgnow.uol.com.br/mercado/2010/07/27/intel-apresenta-prototipo-de-computador-optico)
Por IDG News / EUA
Publicada em 27 de julho de 2010 às 20h09

Empresa desenvolveu uma demonstração da conexão futurística, que faz uso de lasers em vez de fios de cobre; velocidade é de 50 Gbps.

A Intel anunciou hoje, 27/7, que desenvolveu um protótipo de pesquisa que usa feixes de luz para carregar dados para dentro e fora do computador com velocidades de 50 gigabits por segundo. Os pesquisadores da Intel disseram que a tecnologia ótica poderia basicamente substituir o uso de elétrons e cabos de cobre na transferência de dados. A velocidade é "equivalente a um filme inteiro em alta definição (HD) sendo transferido por segundo", disseram os pesquisadores.

A tecnologia também será capaz de carregar dados por distâncias maiores do que conseguem os cabos de cobre, informam os pesquisadores da Intel.

O CTO da Intel, Justin Rattner, caracterizou o protótipo de pesquisa como um gigantesco avanço uma vez que os cabos de cobre estavam atingindo seus limites. Existe uma abundância de dados que precisam ser movidos, e transferir dados a 10Gbps ou mais por cabos de cobre está se tornando um desafio. Mesmo que os dados pudessem ser transmitidos por cabos de cobre a essa velocidade, existem problemas com as distâncias máximas para cada conexão.

A conexão ótica resolve esse problema ao permitir transferências de dados a velocidades muito mais altas, e sobre distâncias maiores, disse Rattner em uma conferência sobre a tecnologia.

“A tecnologia fotônica nos dá a habilidade de mover essas grandes quantidades de dados por uma sala...de maneira econômica”, afirmou Rattner. A tecnologia fotônica poderia potencialmente aumentar a velocidade de transferência de dados em PCs ou aparelhos portáteis, disse.

Leia mais na PC World.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Acredite, esse dia vai chegar

10 razões para sua empresa largar o Windows e abraçar o Linux

(http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/07/26/10-razoes-para-largar-o-windows-e-abracar-o-linux)
Por PC World/EUA
Publicada em 26 de julho de 2010 às 07h50
Atualizada em 26 de julho de 2010 às 10h21

O fim do suporte a versões antigas do Windows pode ser uma boa oportunidade para considerar a migração para o sistema que, além de livre, é grátis.

Agora é uma hora particularmente boa para largar o Windows, tanto nas estações de trabalho como em servidores. Um exemplo: agora que a Microsoft parou de oferecer suporte para versões mais antigas do Windows em 13 de julho, você vai precisar de algo diferente para usar em seus servidores. Esteja você mudando do Windows Server 2003 para o 2008 ou para um servidor Linux – ou trocando o cansado Windows Vista dos desktops pelo alienígena Windows 7 ou algo mais amigável – o Linux lhe dá liberdade e, principalmente, liberdade de escolha.

Você pode acreditar que deixar o Windows e migrar para o Linux é algo difícil, mas a mudança no modo de pensar e a percepção dessa mudança são o que há de mais difícil. Se você já tentou atualizar o Windows XP para o Windows 7, então sabe o que é dor.

Os empresários descobriram que o Linux, que uma dia já foi um sistema operacional de “nicho”, fornece os componentes e os serviços necessários nos quais muitos se apoiam. O Linux continua sua penetração nos maiores data centers do mundo e em centenas de milhares de desktops individuais, e domina quase 100% da indústria de serviços para a nuvem. Por tudo isso, vale a pena dedicar algum tempo para descobrir o Linux e usá-lo em sua empresa. Aqui estão dez razões para que você dê uma segunda olhada no Linux.

1::Suporte comercial
No passado, as empresas usavam a ausência de suporte comercial como a principal razão para agarrarem-se ao Windows. As “três grandes” provedoras de Linux comercial – Red Hat, Novell e Canonical – puseram esse medo a nocaute. Cada uma dessas empresas oferece suporte 24x7x365 para suas aplicações de missão crítica e serviços de negócio.

2::Suporte a .NET
As empresas que padronizaram seu desenvolvimento com tecnologia Microsoft, especificamente com sua tecnologia web .NET, podem confiar no Linux para obter suporte às mesmas aplicações .NET. A Novell é a dona e apoia o projeto Mono, que oferece compatibilidade com .NET. Um dos objetivos do projeto Mono é oferecer às empresas a capacidade de escolha e de resistir à imposição de um único fornecedor. Além disso, o projeto Mono oferece plugins Visual Studio para que os desenvolvedores .NET possam transferir facilmente aplicações .NET baseadas em Windows sem mudar suas ferramentas de desenvolvimento familiares. Por que a Novell e outras empresas iriam querer criar um ambiente .NET para Linux? Para a estabilidade real de aplicações .NET, o Linux é uma escolha melhor que o Windows.

3::Disponibilidade online
A estabilidade do Linux oferece aos donos de empresas a paz de espírito de que suas aplicações não sofrerão panes muito longas causadas por instabilidade do sistema operacional. O Linux oferece os mesmos níveis de disponibilidade (geralmente medidos em anos) que seus primos Unix. Esta estabilidade significa que o Linux pode suportar as exigências de serviços “99,999% disponíveis”. Reboots após cada correção de software, Service Packs e alterações de drivers fazem do Windows uma escolha instável e não confiável para aqueles que precisam suporte ininterrupto para suas aplicações e serviços críticos.

4::Segurança
Nenhum sistema operacional é 100% seguro - e o Linux não é exceção. Mas o Linux oferece segurança excelente a seus usuários. Das atualizações regulares do kernel a uma lista quase diária de atualizações de segurança, os mantenedores do código mantêm os sistemas Linux bastante seguros. Os donos de empresas que se apoiam em sistemas Linux com suporte comercial terão acesso a todas as correções de segurança disponíveis. Com Linux, você tem uma comunidade mundial de provedores de correções de segurança, e não uma única empresa com código fonte fechado. Você está completamente dependente da resposta de uma só empresa para lhe fornecer correções de segurança quando usa Windows.

5::Aproveitamento de habilidades
Uma barreira à adoção do Linux foi a ideia que ele não é tanto como o Unix, e por conta disso os administradores deste último não poderiam usar com sucesso seus conhecimentos ao fazer a mudança para o Linux. O layout do sistema de arquivos do Linux parece como qualquer outra versão comercial do Unix. O Linux também usa um conjunto padrão de comandos Unix. Há alguns comandos Linux que não se aplicam ao Unix, mas isso também ocorre entre as diversas versões do Unix.

Os administradores Windows podem descobrir que o uso de um teclado em vez de um mouse é uma parte difícil da transição, mas uma vez que eles descubram o poder da linha de comando, eles nunca mais irão querer dar cliques. Não se preocupe com aqueles que não largam uma interface gráfica: o Linux tem diversos gerenciadores de desktops para escolher – e não apenas um.

6::Hardware de mercado
Os empresários vão gostar do fato de que seus sistemas “ultrapassados” ainda rodarão Linux – e bem. Felizmente para quem adota o Linux, não há aquela loucura de atualização de hardware que segue toda nova versão do software recém-lançado. O Linux roda em x86 com arquiteturas de 32 e 64 bits. Se seu sistema roda Windows, ele rodará Linux.

7::Linux é grátis
Você pode ter ouvido que o Linux é grátis (free, em inglês). O Linux não custa nada, e também é livre no sentido que também é livre de patentes e de outras restrições que impediriam empreendedores mais criativos de editar e melhorar o código fonte. Essa habilidade de inovar com Linux tem ajudado a criar empresas como a Google, que aproveitaram essa oportunidade e a converteram em grandes negócios. O Linux é grátis e livre, no sentido de liberdade.

8::Comunidade mundial
O Linux tem o apoio de uma comunidade global de desenvolvedores que contribuem com o código fonte, atualizações de segurança e melhorias no sistema. Esta comunidade ativa também fornece às empresas o suporte gratuito por meio de fóruns e sites. Esta comunidade dispersa pelo mundo dá paz de espírito aos usuários de Linux, porque não há um ponto único de falha nem uma fonte única para suporte e desenvolvimento Linux.

9::Linux Foundation
A Linux Foundation é um coletivo corporativo de patrocinadores Platinum (Fujitsu, Hitachi, HP, IBM, Intel, NEC, Novell e Oracle) e membros que, por meio de doações e contribuições associativas, patrocinam Linus Torvalds e outros que trabalham em tempo integral no Linux. Seu propósito é “promover, proteger e padronizar o Linux para abastecer seu crescimento pelo mundo”. É a fonte primária para todas as coisas Linux. A Linux Foundation é uma grande adição aos usuários e entusiastas do Linux porque sua existência assegura o desenvolvimento contínuo do sistema.

10::Atualizações regulares
Você está cansado de esperar por um Service Pack do Windows a cada 18 meses? Cansado das dificuldades de atualizar seus sistemas Windows de tempos em tempos porque não há uma rota clara de upgrade? O Ubuntu Linux oferece versões novas e melhoradas a cada seis meses e versões de suporte de longo prazo a cada dois anos. Toda distribuição Linux oferece atualizações regulares de seus pacotes e fontes diversas vezes por ano e atualizações de segurança sempre que necessárias. Você pode deixar qualquer angústia de upgrade para sua cópia oficial licenciada do Windows porque é fácil atualizar o Linux e migrar de uma versão para outra, mais nova. A melhor parte: o Linux não exige reboot.

Se você quiser dar uma olhada no Linux, aqui estão diversas distribuições que podem ser baixadas gratuitamente. Seu uso também não exige qualquer contrato de suporte comercial.

- CentOS – distribuição livre do Red Hat Enterprise Linux

- Ubuntu – distribuição livre corporativa (suporte comercial disponível)

- Fedora – O Projeto Fedora é a versão livre e suportada pela comunidade do Red Hat Linux.

- OpenSUSE – A versão livre e suportada pela comunidade do SUSE Linux da Novell.

- Debian – A distribuição-pai de muitas distribuições Linux, incluindo Ubuntu e Linux Mint.

Você pode encontrar informação sobre a migração do Windows para Linux por meio da Linux Foundation ou de quaisquer de seus patrocinadores Platinum. Quando se trata de aumentar sua eficiência, economizar dinheiro e oferecer serviços ininterruptos para seu negócio e seus clientes, de quantas razões você precisa?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ajude a salvar a Fórmula 1

Para refletir.....

Não esperar....

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar…
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde, agora, importa-me simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar a alguém de ‘Amigo’.
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, ‘o amor é uma filosofia de vida’.
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas…
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar…
Agora simplesmente durmo para sonhar.

Texto magnífico de Walt Disney.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Para saborear no final de semana


Pão de Centeio Integral

Avaliação da receita

Tipo de Culinária: Culinária Popular
Categoria: Pães e Pizzas
Subcategorias: Pães com e sem recheio
Rendimento: 10 porções

Ingredientes:

- 250 gr de farinha de trigo
- 250 gr de centeio
- 25 gr de açúcar mascavo
- 10 gr de sal
- 20 gr de fermento biológico fresco
- 50 gr de margarina Qualy
- 500 ml de água

Modo de preparo:

Coloque numa bacia ou na batedeira, 50 gramas de farinha de trigo, o fermento e um pouquinho de água.
Faça uma esponja e deixe descansar por 15 minutos.
Após este descanso, adicione o restante dos ingredientes e faça uma massa bem macia.
Deixe-a descansar durante uns 40 minutos.
Após este descanso, faça os modelos, coloque-os em assadeiras levemente untadas, pincele com ovos batidos e espere o crescimento até quase atingir o seu dobro.
Após tudo pronto, torne a pincelar com ovos e leve para assar.
A temperatura do forno deve ser de 200 graus.

Após fazer esta receita vá até o Cyber Cook e contribua fazendo uma avaliação e comentário sobre a mesma, dividindo assim sua experiência com outros cooknautas.
www.cybercook.com.br - O site mais gostoso da internet

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Uma vergonha

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Provedoras de banda larga podem oferecer só 10 porcento da velocidade contratada. E a Lei permite!

Além de ter um dos serviços de banda larga mais caros do mundo, as companhias brasileiras não ofertam a velocidade prometida. Serviços que garantem 100% da velocidade contratada não servem para o ambiente doméstico.

O serviço de banda larga no Brasil é um dos mais caros em todo o mundo. A qualidade do produto, porém, nem de longe é proporcional ao cobrado pelas operadoras. Além dos altos valores, as companhias não costumam entregar a velocidade de internet ofertada – e o pior é que elas estão amparadas pela Lei! Você pode nem ter reparado mas, no contrato que assinou, existe uma cláusula que garante à empresa fornecedora de banda larga o direito de oferecer apenas 10% da velocidade contrata sem sofrer represálias. Mas por que isso acontece? Na verdade, esta é uma forma das empresas de internet otimizarem a rede. Se elas tivessem que garantir 100% da velocidade o tempo inteiro, a infraestrutura implementada teria que ser bem mais robusta. Da forma como é hoje, em horários de pico a velocidade cai. E elas também utilizam uma outra arma, o IP Dinâmico. Para entender esse lance de Ips: o IP, ou internet protocol, é como se fosse um endereço. É um número que identifica o seu computador quando ele se conecta à rede. Agora, imagine o seguinte: você acaba de desconectar a sua banda larga normal aí na sua casa. Em seguida, seu vizinho conecta a internet dele. Em vez da empresa ter 2 IPs, um pra cada um de de vocês, ela vai pegar o seu e transferir para o vizinho. Para a empresa é benéfico porque ela não precisa criar um IP para cada usuário. Por isso a infraestrutura é mais simples, barata, e consegue atender um maior número de usuários.

Mas existe uma outra forma de disponibilizar internet que é utilizada, principalmente, pelo mercado corporativo. Grandes empresas normalmente optam pelo Link Dedicado. As empresas que fornecem internet dessa forma garantem velocidade integral e sem quedas durante 99,9% do tempo. Para isso, é preciso muita infraestrutura.

"O Link Dedicado é um serviço de internet, como o próprio nome diz, ele é dedicado. Então ele é um serviço diferenciado, um acesso dedicado de internet para a empresa. Ou seja, há uma preocupação muito grande na estabilidade desse link, na velocidade desse link, é realmente um serviço que pretende ter uma estabilidade muito grande para empresas que necessitam de internet o tempo todo, 24 horas, e um suporte diferenciado para esse tipo de serviço", diz Matheus Spagnuolo, analista de produtos da Telium.

É... mas oferecer essa estrutura custa bastante. Alguns planos podem chegar a custar 3 mil reais por “apenas” 2 mega de velocidade. A questão é que, nesse caso, a velocidade é real. E o IP é só daquela empresa, não fica trocando de mãos – o que permite fazer várias coisas que nós, usuários domésticos, teríamos dificuldade...

"Para um cliente empresarial um IP fixo é importante, às vezes ele aplicações como servidores web ou banco de dados que rodam na rede dele e que precisam ser sempre acessados pelo mesmo IP. Então ele vai ter um IP fixo e esse é também um dos diferenciais do link dedicado", afirma Matheus.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

BrOffice, você vai gostar de usar

TCE-MT apresenta o projeto que garantiu o sucesso da migração para BrOffice.org

Por Rochelle Prass

Data de Publicação: 21 de Julho de 2010

Entidade economiza cerca de R$ 800 mil por ano com a implantação da suíte de escritórios aberta e tornou-se referência nacional em projetos do gênero

O sucesso da implantação do BrOffice.org no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE - MT) é tema de palestra do Evento Comunitário da BrOffice.org durante o Fórum Internacional do Software Livre, o fisl11. A apresentação será feita pelo Coordenador de Tecnologia da Informação do TCE - MT, Edmar Claudio Marangon, e o Consultor Interno do BrOffice.org na entidade, Claudio Ferraz, que irão falar sobre os desafios, peculiaridades e estratégias adotadas ao longo do processo. A atividade acontece nesta quarta-feira, 21, às 17h, na sala 41-D, no Centro de Eventos da PUC/RS.

O projeto de migração para a suíte de escritórios livre no TCE-MT teve início em 2002. A motivação foi o fato de o BrOffice.org ser compatível com padrões abertos de arquivos, o ODF, recomendado internacionalmente, além da diminuição de gastos com aquisição de licenças de softwares proprietários. A economia estimada é de R$ 800.000,00 por ano.

Após fase preparatória, que incluiu a divulgação interna e treinamento da equipe, o TCE-MT instituiu o BrOffice.org como ferramenta corporativa em 2006, por meio de decreto administrativo. A suíte já está presente em 90% das estações de trabalho e a meta da entidade é que o BrOffice.org esteja instalado em todos os computadores até 2011.

O Conselheiro e sócio fundador da OSCIP BrOffice.org Gustavo Pacheco, que prestou consultoria à entidade durante o processo, explica que, além de significativa economia para os cofres públicos, a adoção do BrOffice.org é uma visão de futuro, juntamente com a adoção do formato ODF. "O sucesso de qualquer projeto de migração está firmado na qualificação das equipes de trabalho e na troca de experiências", adianta.

O Evento Comunitário BrOffice.org traz ainda as palestras "BrOffice.org e PostgreSQL", por Leonardo Cezar, que apresenta a flexibilidade de configuração e utilização do banco de dados PostgreSQL com a suíte, e "BrOffice.org 2011", ministrada pelo presidente da OSCIP BrOffice.org, Claudio Ferreira Filho, que apresentará as novas ações da Associação BrOffice.org Projeto Brasil, entidade não-governamental que dá sustentabilidade ao projeto brasileiro.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Espero que sim...

Veja como serão os notebooks do futuro

(http://pcworld.uol.com.br/noticias/2010/07/14/veja-como-serao-os-notebooks-do-futuro)
Computerworld / EUA
16/07/2010
Brian Nadel

Selecionamos 11 modelos de computadores, entre notebooks, netbooks, tablets, e-readers e smartbooks que estão em desenvolvimento.

Cansado de designs que fazem todos os notebooks serem basicamente iguais? Você não está sozinho. Um grupo de bravos designers e engenheiros está fazendo algo sobre a “síndrome de monotonia” que atinge o design de portáteis. Eles estão trabalhando em conceitos revolucionários que não apenas são impressionantes como também apontam novas maneiras para trabalhar e jogar, onde quer que você esteja.

Da mesma forma que exposições de automóveis nos dão uma ideia de qual será a próxima grande tecnologia automotiva, conceitos e protótipos fornecem uma bola de cristal para ver o que o amanhã pode guardar para mobilidade. “Designs-conceito nos permitem esticar nossa imaginação e perguntar ‘e se’”, diz Murali Veeramoney, chefe do programa de conceitos de computadores da Intel em Santa Clara, CA. “Eles nos ajudam a enxergar o futuro da computação.”

Prepare-se para uma revolução no campo de design de notebooks, incluindo modelos com várias telas ou teclados removíveis, assim como computadores que podem ser dobrados em diferentes formatos ou até enrolados quando não estiverem em uso. E que tal um notebook que possa ser recarregado sem precisar ser plugado à tomada? Até mesmo a definição de “notebook” está mudando, com linhas se confundindo entre os tradicionais notebooks, netbooks, tablets convertíveis, tablets no estilo iPad, smartbooks, e-readers, computadores ultraportáteis e outros aparelhos móveis com acesso à Internet.

Há alguns anos dei uma olhada em que tipo de notebooks poderíamos estar usando em 2015, mas eles exigiam uma ou duas tecnologias ainda não existentes para se tornar realidade. Em contraste, os 12 designs inovadores de notebooks que mostramos aqui – incluindo alguns computadores realmente funcionais – são em sua maioria produzíveis dentro dos próximos dois anos.

“Telas flexíveis, carregamento sem fios, computadores que podem ser enrolados – está tudo chegando nos próximos dois anos”, diz Leslie Fiering, vice-presidente de pesquisa na Gartner. “Os designers estão cada vez mais criativos e inovadores.”

Pronto? Então vamos dar uma espiadinha no futuro não tão distante.

Quatro telas, nenhuma espera
E se o seu próximo notebook tivesse duas, três ou até quatro telas, todas capazes de tornar sua experiência de computação mais agradável e eficiente? Essa é a ideia por trás do Tangent Bay, criado pelo grupo de protótipos de Veeramoney na Intel.

Um computador totalmente operacional que mostra um noco conceito quanto a telas, o Tangent Bay possui uma proeminente tela principal de 15.6 polegadas, com três telas auxiliares de 3.5 polegadas OLED sensíveis ao toque, normalmente utilizadas em telefones celulares, logo acima do teclado.

laptop1.jpg

Três pequenas telas auxiliares aparecem acima do teclado do Tangent Bay.

Essas telas auxiliares podem ser dedicadas para tarefas específicas de modo que a tela principal não fique lotada com uma grande quantidade de painéis e menus. Elas são boas para tudo, desde de mostrar um lembrete ou rodar um feed RSS para mostrar a hora ou o menu do Photoshop. Com um pouco de programação, diz Veeramoney, você pode até guardar seus Gadgets do Windows 7 por lá. Pessoalmente, eu usaria as telas menores para monitorar meu e-mail e sites favoritos sem amontoar a tela principal.

“Chame de multitarefa extrema, mas as pessoas têm muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo”, explica Veeramoney. “Se você quer trazer alguma delas para a tela principal, apenas dê um toque para cima. O toque é um conceito muito eficaz para nós.”

Quando o Tangent Bay foi apresentado no Intel Developer Forum em San Francisco, nos Estados Unidos, no ano passado a resposta foi enorme. As pessoas entenderam logo de cara e viram que as várias telas podem manter à frente e centralizados inúmeros pedaços de informação sem sobrecarregar o usuário.

Com um processador interno de voltagem ultra baixa, o Tangent Bay tem quase a mesam espessura dos notebooks corporativos mais conhecidos no mercado atual, mas é um pouco mais pesado em razão das telas extras. A melhor parte é que esse sistema não exige nenhuma nova tecnologia ou avanços de engenharia e poderia ser produzido hoje.

“O objetivo do nosso trabalho é a comercialização”, diz Veeramoney, apesar de restrições comerciais proibirem que ele fale sobre quaisquer planos que a Intel possa ter de trazer essa tecnologia para o mercado.

Normalmente, esses protótipos são examinados por muitos fabricantes, que pegam pedaços e ideias e os incorporam em seus produtos. O Tangent Bay provavelmente não verá a luz do dia como um modelo único, mas provavelmente idéias vindas dele vçao aparecer em vários notebooks futuros de diferentes fabricantes.

Transformer
O conceito Prime de Kyle Cherry leva as telas um ou dois passos à frente. O Prime foi desenvolvido para ser o melhor notebook para games com três telas grandes; e ele pode ser colocado em um gabinete pequeno e portátil para viagem.

“Eu queria algo que pudesse mudar de pequeno para grande, dependendo do que você tivesse que fazer”, diz Cherry, um designer industrial independente que mora em Seattle. “O Prime oferece o melhor dos dois mundos.”

Atualmente nada mais do que uma imagem CAD, o Prime seria feito de seis "asas" de alumínio – três com telas, um com um teclado mecânico, e duas superfícies vazias para armazenar eletrônicos. Alguns dos painéis do Prime são flexíveis, e os outros podem deslizar um para cima do outro. Como um brinquedo Transformer, ele pode ser transformado em várias configurações diferentes, cada uma com uma personalidade distinta.

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O Prime foi desenvolvido com versatilidade em mente.

Se você quer um notebook de tela grande, o Prime pode ser desdobrado para criar uma tela composta de 22 polegadas, com uma proporção ampla de 32:10. Você também pode dobrar as telas laterais e usar apenas a tela central de 15 polegadas que possui uma proporção tradicional de 4:3. Ou rearranjar os painéis para criar um enorme tablet sensível a toque com um amplo espaço de trabalho. Quando é hora de ir embora, todos os painéis se dobram para ficar com o tamanho de um tradicional sistema de 13 polegadas. As várias telas possuem um ponto negativo: em qualquer lugar que duas telas se encontrarem, haverá uma fina faixa preta entre elas, o que pode ser algo distrativo.

Dentro do Prime há espaço para um par de processadores e o tipo de GPU (processador de vídeo) visto apenas nas melhores estações de trabalho móveis. O revestimento de alumínio do Prime vai ajudar a dissipar o calor de seu hardware sem sobrecarregá-lo com muitos ventiladores. “Ele será razoavelmente grosso, mas também uma estação de trabalho portátil monstruosa, pronta para tudo”, diz Cherry.

Até agora, nenhum fabricante de notebooks se prontificou a fabricar o Prime, mas ele é “produzível” hoje sem a necessidade de qualquer inovação tecnológica. Cherry imagina que o uso do alumínio vai manter o peso abaixo dos 2,2kg – bastante otimista se pensarmos em todas as telas envolvidas. Também otimista é o seu preço-alvo: US$3.000.

Dobre aqui
Em contraste o conceito do notebook Airo Origami, da Asus, é "o mais fino que puder". Quando fechado, o Airo Origami se parece com um laptop convencional, mas com uma borda frontal e um perfil triangular. Em vez de possuir uma tampa de tela dobradiça com um teclado fixo embaixo, o sistema possui quatro partes principais que se movimentam de forma independente.

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O teclado do Airo Origami sobe um pouco à medida que a tampa é aberta, deixando uma abertura para ventilação.

Como o nome implica, dobrar é o conceito chave aqui. É uma maravilha ao fechar, parece um balé mecânico quando as peças estão entrando em seus lugares.

O Airo Origami pode “sentar” como um notebook tradicional com tela vertical ou ser dobrado de forma plana como um tablet em cima de uma mesa. Desenvolvido para encorajar a colaboração, dois ou mais sistemas podem ser ligados em posição vertical ou dobrados de maneira plana para que os usuários possam cooperar em um projeto, frente a frente em uma mesa.

A Asus produziu um modelo experimental do design que estava pronto para produção no final do ano passado, mas desde então decidiu não fabricar esse notebook único, afirmando que a companhia poderia entregar muitos dos recursos do Airo em seus laptops mais conhecidos por um preço menor.

Dobrar também domina um aparelho futurista “ultramóvel” chamado Multi-Fold que está sendo patenteado pela Qualcomm. O sistema é composto de três painéis de exibição, como um tríptico que pode ser arranjado para entregar diferentes personalidades de computação.

Ele pode ser um tablet de espaço de trabalho bastante amplo, um notebook amigável a viagens com uma tela “extra-alta”, ou, à noite, um aparelho com uma tela que parece muito com um despertador. Nenhuma palavra sobre tamanho ou peso, mas não há nada nele que não possa ser produzido hoje.

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O Multi-Fold pode ser dobrado em várias configurações.

Ele possui um grande ponto negativo: ausência de um teclado mecânico. Em vez disso, uma das telas pode ser usada como um teclado virtual. Apesar de isso ter a vantagem de potencialmente ajustar as teclas do tamanho e formatos exatos que você quiser, esta tecnologia não possui a resposta e a sensação tátil de uma tecla mecânica se movendo sob a pressão de um dedo.

A chave para computação
Mas e se o teclado pudesse ser escondido e puxado apenas quando preciso? Essa é a ideia por trás de um protótipo de smartbook que foi desenvolvido como parte da competição SCAD Design Challenge, da Freescale Semiconductor.

Criado em colaboração com a College of Art and Design, da Universidade Savannah, o protótipo possui um par de teclados removíveis que ficam ao lado da tela. Você segura o aparelho com as duas mãos e usa seus polegares para digitar e-mails, posts de blog e notas rápidas no Twitter.

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Dois painéis removíveis foram criados para digitação com polegares no protótipo SCAD.

“Ele combina ideias de telefones e notebooks para criar uma experiência Web mais atraente”, afirma o chefe de marketing para smartbooks na Freescale, Steve Sperle. O SCAD é uma estrutura estática criada para testar como as pessoas reagiriam ao design, mas poderia ser produzida amanhã sem a necessidade de nenhuma tecnologia nova. Com uma tela central de 7 polegadas, ele não vai substituir um notebook, mas com seu design mais fino é um aparelho para se levar a qualquer lugar – uma espécie de um pequeno iPad com um teclado de verdade.

“O desafio é tornar o teclado fino o bastante sem sacrificar a sensação das teclas”, diz Sperle.

Deslizando
Parecendo um enorme telefone celular com teclado deslizante, o Slider de Sean Bovee é um computador portátil com uma tela sensível a toque de 9 polegadas e um teclado mecânico que sai debaixo da tela.

“O Slider foi criado a partir de frustração”, explica Bovee, um designer industrial independente que mora em Atlanta, nos EUA. “Por que nós não podemos ter uma pequena máquina com força suficiente para rodar programas que queremos e versatilidade para qualquer situação?”

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No Slider, é possível deslizar a tela para utilizar o aparelho como um tablet.

Com 24cm por 12,7cm por 2,5cm, o Slider foi projetado para ser pequeno suficiente para caber em um bolso de um casaco ou mochila, mas poderoso o bastante para fazer o que você precisa. Sem ser um telefone celular de verdade, o aparelho é equipado com um processador de 1.5GHz que o habilita para fazer e receber chamadas VoIP assim como streaming em alta definição de vídeo e vídeo chats em sua tela OLED, segundo Bovee. A bateria do Slider poderia aguentar entre 4 e 7 horas com uma carga.

O design pede por um teclado QWERTY completo para digitação com os polegares ou por toque, mas existe um obstáculo. Algumas das teclas no centro do teclado precisam ser divididas ou diminuídas de tamanho para acomodar a emenda entre as telas. Em outras palavras, usar as teclas 7, Y, H e B pode ser estranho.

Veeramoney e seu grupo na Intel construíram um protótipo similar, chamado UrbanMax, e o mostraram no Intel Developer Forum, realizado em Taiwan, em 2008. A grande diferença é que o UrbanMax possui uma tela maior, de 11 polegadas, sendo um pouco menos portátil do que o Slider.

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Mooly Eden, da Intel, transforma o UrbanMax de tablet em notebook.

Tudo o que é necessário para produzir o Slider ou o UrbanMax existe atualmente. Apesar de Bovee dizer para mantê-lo fino (slim), o Slider exige um gabinete de alumínio e a divisão dos eletrônicos do sistema entre sua base e tampa da tela. Apesar de ter recusado estimar o preço, Bovee disse que seria mais caro do que um sistema convencional com um gabinete de plástico.

Enrole o computador
Não pude resistir em incluir um design de conceito que não está realmente pronto para o grande público: o Rolltop, um computador móvel que é diferente de tudo que você já viu. De acordo com o designer Evgeny Orkin, “a ideia era fazer um computador que pudesse ser enrolado e dobrado em diferentes configurações. Flexibilidade é o meu objetivo.”

Quando é transportado, o Rolltop parece um cilindro com o tamanho de um rolo depapel toalha com um fecho para evitar que desenrole no caminho. Quando é hora de trabalhar ou jogar um game, o sistema é desenrolado como um tapete, revelando um tablet touch-screen de 17 polegadas com uma uma caneta (stylus) para escrever e desenhar.

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Use o Rolltop como um notebook ou tablet e depois enrole-o para ir embora.

Alternativamente, a parte superior desse sistema pode ser dobrada em um ângulo de 110 graus e travada nesse lugar. Isso o transforma em algo que lembra um notebook tradicional com uma tela de 13 polegadas no alto e um teclado on-screen embaixo.

O segredo para a “rolabilidade” do Rolltop é que ele não possui uma tela de vidro rígido, um case sólido ou uma placa mãe que integra todos os componentes eletrônicos. Em vez disso, sua tela de plástico flexível possui uma série de tiras estreitas na parte traseira.

As portas, alto-falantes e adaptador de força estão abrigados em um cilindro no qual todo o sistema é enrolado quando você está pronto para cair na estrada. Também existe um suporte removível na parte traseira para usá-lo como um monitor, assim como uma correia para transportar o computador enrolado.

“Eu imagino que vai demorar uns dois anos antes que você possa ver algo como isso em uma loja de informática”, diz Orkin.

Por ser tão inovador, o Rolltop está a um ou dois passos de realmente ser produzido. O elemento que falta é a tela superflexível, mas tem havido muita ação nessa área ultimamente – em especial com e-readers como o vindouro Skiff Reader.

Em vez de uma moldura firme, a tela desse e-reader usa uma chapa traseira fina, flexível e inoxidável que pode ser dobrada em um formato de “U” sem rachar ou quebrar.

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A tela de 11,5 polegadas do Skiff Reader é um passo em direção a tela ultraflexível para criar o Rolltop.

É um começo, mas não vai dobrar o suficiente para ser usada no Rolltop. Além disso, a tela de 11,5 polegadas, produzida pela LG Display, é monocromática e, por isso, não vai mostrar cores – apesar de que elas devem chegar dentro de poucos anos.

Um grande passo à frente é a tela OLED flexível colorida da Sony, que é fina o suficiente para ser enrolada em volta de uma haste da grossura de um lápis. Até agora, a maior tela que a Sony mostrou tem apenas 4.1 polegadas, com resolução de 432x240 pixels, por isso ainda é necessário um pouco de desenvolvimento antes que ela possa ser usada no Rolltop. De maneira parecida, uma tela LCD colorida altamente dobrável desenvolvida por um consórcio de companhias japonesas de tecnologia está atualmente limitada ao tamanho de telas de telefones celulares.

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A tela da Sony pode ser enrolada em um lápis, mas ainda é muito pequena.

Apesar disso, com os constantes avanços dessas e de muitas fontes, como PARC, E-Ink e Plastic Logic, telas totalmente flexíveis do tamanho de um notebook devem chegar nos próximos anos.

Deixe o teclado em casa
Mostrado pela primeira vez no evento Consumer Electronics Show, realizado em janeiro de 2010, o smartbook SABRE, da Freescale, é um sistema crossover que funciona como um tablet de 7 polegadas "pra viagem" e um pequeno netbook com teclado para uso em casa.

A chave para o seu design é uma "docking station" no teclado que carrega a bateria do sistema e o conecta a recursos locais como impressoras e discos rígidos externos.

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Smartbook SABRE: tablet na rua e netbook em casa.

“Nossa pesquisa mostrou que as pessoas queriam um aparelho menor do que um notebook, mas maior do que um telefone celular”, diz Sperle da Freescale. “O SABRE é esse computador”. SABRE significa Smart Application Blueprint for Rapid Engineering. É um sistema completo pronto para produção.

Com 370 gramas e cerca do tamanho de uma pequena pilha de cartões de arquivos de 5 por 7 polegadas, é bem menor que um netbook típico nos dias atuais. Mas com um processador ARM Cortex A8, não economiza no poder de processamento.

Além de uma bateria que dura por sete ou oito horas de trabalho, segundo Sperle, o SABRE oferece habilidades instantâneas assim como todos os recursos que você espera, como 64GB de armazenamento em memória flash, portas USB e uma câmera de 3 megapixels.

Um tablet por criança
Apesar de muitas pessoas terem ficado impressionadas com a habilidade da organização One Laptop Per Child (OLPC - Um Laptop por criança) de fabricar e vender seus notebooks educacionais XO por cerca de 200 dólares cada, seu design era um pouco sem graça. Um tablet seguinte, o XO 2.0, nunca chegou a ser produzido, mas agora a OLPC está trabalhando em seu sucessor, o XO-3.

Esse design de tablet troca o tradicional teclado mecânico por uma tela multitoque de 9 polegadas – uma “única lâmina de plástico flexível”, de acordo com a OLPC – para escrever ou digitar com uma caneta especial. O primeiro protótipo, programado para setembro deste ano, terá uma tela de vidro, mas o objetivo é que o produto final seja 100% plástico inquebrável, de acordo com o fundador do projeto, Nicholas Negroponte.

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O XO-3 leva o fino para um novo nível.

Outros recursos esperados incluem feedback tátil, uma tela dual-mode que possa ser vista tanto em ambientes internos e na luz do sol, e uma alça única para transportar o tablet entre as aulas. É uma previsão extremamente otimista, mas o grupo afirma que o XO-3 vai custar apenas US$75 e chegará às lojas em 2012.


Mitos e verdades sobre GNU/Linux

Tux, logotipo do Linux

Se você comprou um computador popular que veio com GNU/Linux, ou está pensando em conhecer este novo mundo, é muito provável que você tenha algumas dúvidas. Não é para menos, pois naInternet existem várias informações, muitas delas, desencontradas. Foi pensando nisso que elaboramos essa pequena lista com alguns dos mais famosos mitos e verdades sobre GNU/Linux.

Atenção: por motivos de comodidade, vamos utilizar apenas o termo Linux, em detrimento de GNU/Linux, a partir de agora.

Atenção 2: Adicionamos novos mitos ao final do texto.

Mito: Linux é difícil de usar

FALSO. Na verdade, as pessoas acham que Linux é difícil de usar simplesmente porque estão acostumadas com Windows. Hoje temos várias interfaces gráficas que são tão ou mais fáceis do que a interface do sistema da Microsoft. O KDE oferece uma interface similar ao Windows e o GNOME oferece programas organizados em categorias lógicas. Fale a verdade: o que é mais intuitivo: clicar em Iniciar – Todos os Programas – Nero – Nero Burning ROM ou em Aplicativos – Multimídia – Gravador de discos Brasero ? Faz parte da natureza humana rejeitar tudo que é diferente. Embora muita gente faça cursinho de informática, a maioria das pessoas aprende a usar Windows simplesmente… usando!

Mito: para usar Linux é necessário digitar comandos complicados

FALSO. É fato de que o Linux possui uma poderosa interface de linha de comando e que, como muitos usuários avançados afirmam, às vezes é muito mais fácil e rápido realizar determinadas tarefas na linha de comando do que na interface gráfica. Mas você não precisa usar a linha de comando se não quiser. Hoje, existem várias distribuições voltadas para usuários iniciantes, como Ubuntu e Mandriva as quais permitem que o sistema seja utilizado sem a necessidade de se tocar na linha de comando – mas ela continuará lá, disponível para quando você precisar.

Mito: Linux é igual a MS-DOS

FALSO. Dizer isso, além de um equívoco, é uma tremenda ofensa. A única semelhança entre o Linux e o MS-DOS é que os dois possuem uma interface de linha de comando; A linguagem de script do Linux é muito mais elaborada do que a do MS-DOS, o Linux é multitarefa e o DOS, monotarefa; Além disso, enquanto o DOS só estava disponível para 16-bit, o Linux roda em 32-bit e 64-bit.

Mito: Linux é mais leve do que Windows

VERDADE. No geral, o Linux e suas interfaces gráficas são mais leves do que o Windows. No momento em que escrevo este artigo, meu Ubntu 10.04 está consumindo exatos 244MB de RAM, enquanto que um desktop sem nada do Windows consome no mínimo, em média, 400MB. Por ser mais leve, o Linux é uma excelente distribuição para micros antigos ou com recursos limitados. Distribuições com ambientes gráficos minimalistas, como Fluxbox ou LXDE, podem rodar com folga, inclusive, em micros com 64MB de RAM ou menos!

Mito: Linux roda até em 486

FALSO, mas já foi verdade. Muitas documentações sobre Linux, incluindo o famoso Guia Foca, dizem que o Linux precisa de um modesto 486 para rodar. Na década de 90, isso era verdade, mas hoje, não mais. É tecnicamente impossível rodar ambientes gráficos como KDE e GNOME em micros 486 e, além disso, a maioria das distribuições de hoje é otimizada para a arquitetura i686, ou seja, não funcionam em micros anteriores ao Pentium II.

Mito: Não existem vírus para Linux

MEIA VERDADE. Já foi provado que existem alguns vírus, tanto executáveis quanto em forma de macros do OpenOffice, que afetam o Linux, mas o usuário não precisa se preocupar, pois o sistema possui um rígido sistema de permissões o qual impede que pragas mexam em áreas sensíveis e, além disso, a maior parte dos “vírus para Linux” são apenas provas de conceito que nunca saíram de laboratórios.

Mito: O Linux não é compatível com os hardwares que eu tenho

FALSO e muito pelo contrário: devido à sua natureza aberta, o Linux possui um elevado grau de compatibilidade com uma ampla gama de hardwares. Na verdade, é grande a possibilidade de você simplesmente conectar um dispositivo e já sair usando, como por exemplo minha multifuncional HP F4280, que funciona apenas conectando-a na porta USB. Já no Windows, é necessário instalar vários drivers e conectar o cabo em um determinado momento. O Windows recém instalado não reconhece a maioria dos hardwares: isso apenas ocorre após instalarmos drivers de terceiros. É claro que existem alguns dispositivos que só funcionam no Windows. Neste caso, procure saber se o dispositivo que você deseja comprar funciona em sua distribuição antes de adquirí-lo. Se necessário, consulte a Linux HCL.

Mito: Se eu tiver algum problema com o Linux, ninguém poderá me ajudar

FALSO. Muitas pessoas pensam isso porque a maior parte das pessoas usa Windows, mas existem vários fóruns e comunidades na Internet com usuários dispostos a lhe ajudar.

Mito: Usuários de distribuições para iniciantes são discriminados pela comunidade

MEIA VERDADE. Usuários de distribuições ditas “avançadas”, como Slackware, Gentoo ou Arch tendem a hostilizar os usuários de sistemas como Ubuntu ou Mandriva, mas isso é porque eles possuem uma opinião bastante específica sobre esses sistemas que facilitam a vida do usuário. Se você usa uma distro para iniciantes, procure entrar em fóruns e comunidades de usuários daquela distro e você será muito bem recebido.

Mito: Programas para Windows não rodam no Linux

FALSO. Nativamente, o formato de arquivo executável dos dois sistemas é diferente, mas ainda assim é possível executar alguns programas para Windows no Linux através do Wine ou Crossover. É claro que, dependendo do programa, pode ser necessário realizar algumas configurações adicionais para tê-lo funcionando e a solução recomendada é procurar uma solução nativa. Hoje, praticamente todos os programas populares existentes para Windows possuem ou versões para Linux ou softwares livres equivalentes que rodam nativamente no sistema do pinguim.

Mito: Não existem jogos para Linux

FALSO. Muitos títulos, como Doom, Quake e Unreal Tournament possuem versões nativas para Linux. Recentemente, a Valve portou sua plataforma Steam para Mac OS X e anunciou que também irá liberá-la para Linux em breve, o que trará muitos novos jogos. Mas no caso daqueles jogos que só têm versão para Windows, ainda é possível rodá-los através do Wine, Cedega ou Crossover.

Mito: Usuários de Linux são mais inteligentes do que usuários de Windows

FALSO. O que ocorre é que, geralmente, os usuários de Linux começaram sua vida na Informática usando Windows e migraram para Linux pela curiosidade de conhecer o novo sistema. Isso faz com que eles, em geral, tenham um conhecimento de hardware e software maior do que muitos usuários de Windows que, em sua grande parte, são pessoas que estão usando seu primeiro computador, mas isso não significa que eles sejam mais inteligentes: eles podem não ser bons em algo que você domina; inteligência é algo relativo.

Mito: Usuários de Linux são ateus e comunistas

FALSO. O Linux é um sistema operacional sem nenhuma afiliação religiosa ou política. É claro que muitos dos usuários avançados do sistema já possuem suas próprias convicções nestes campos, mas isto não é uma característica do sistema em si. Se o Linux fosse um sistema de ateus, o Vaticano não o utilizaria; Se fosse um sistema de comunistas, ele não estaria presente em empresas como Oracle, IBM, Casas Bahia, NASDAQ, Lojas Colombo ou Carrefour.

Mito: Se eu tiver Windows pirata na minha empresa, posso me livrar da multa virtualizando-o no Linux

FALSO. Para utilizar o sistema Windows, esteja ele instalado fisicamente no computador ou em uma máquina virtual, é necessária a aquisição de uma licença de uso para o mesmo. O mesmo vale para programas como Photoshop ou Office.

Mito: As distribuições dos computadores populares são ruins

VERDADE. A maioria dos fabricantes de micros populares (veja Computadores populares de lojas – vale a pena?) não está interessada em prestar suporte para o sistema livre e instala uma distribuição com poucos programas ou mal-configurada com a deliberada intenção de fazer seu consumidor migrar para o sistema da Microsoft. Neste caso, ao adquirir um computador popular, é recomendável que você substitua sua distribuição original por outra de melhor qualidade.

Mito: Usar distribuições live-cd diminui a vida útil da unidade ótica

VERDADE. Quando você usa uma distribuição live-cd, um sistema operacional completo é carregado pela memória e isso exige uma intensa atividade de leitura por parte do laser, o que acaba reduzindo a vida útil da unidade de CD, DVD ou Blu-Ray – além de deixar o disco todo riscado. Distribuições live-cd servem para que você possa iniciar o computador em uma emergência ou para que você as teste ocasionalmente. Se você usa uma distro live-cd muito seguidamente, considere instalá-la em seu disco rígido ou em uma máquina virtual. Também é possível colocar a distro em um pendrive.

Mito: Se eu quiser usar Linux, terei que tirar o Windows do meu computador

FALSO. É plenamente possível ter o Windows e o Linux instalados no mesmo computador e, até, no mesmo disco rígido, numa técnica chamada dual boot. Com os dois sistemas instalados, ao ligar o computador você verá um menu o qual lhe permitirá escolher qual deles você deseja utilizar.

Mito: Não é possível escrever em partições NTFS (do Windows XP, Vista e 7) no Linux

FALSO. Até cerca de 2006, o Linux podia escrever apenas nas partições FAT, do MS-DOS e Windows 9x, mas desde então, a partir do desenvolvimento do driver NTFS-3G, o sistema livre também pode escrever em partições das versões XP, Vista e 7.

Mito: Só existem softwares livres para Linux

FALSO. Muitos softwares proprietários, como Skype, VMWare. Adobe Reader, Flash, Matlab e vários jogos estão disponíveis para Linux. É claro que sua utilização implica a aceitação/aquisição de uma licença, mas o Linux possui uma oferta maior de software livre porque nasceu neste ambiente.

Mito: Todas as distribuições de Linux são gratuitas

FALSO. Embora a maioria das distros possa ser baixada sem custo da Internet, existem algumas distros pagas – a maioria voltada para clientes empresariais – como o Red Hat Enterprise Linux ou o Suse Enterprise Linux.

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