segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Melhor assim, um passo de cada vez.

As 10 principais tendências em TI para 2014 - Maior adesão à nuvem privada


(http://cio.uol.com.br/opiniao/2013/12/24/as-10-principais-tendencias-em-ti-para-2014-maior-adesao-a-nuvem-privada)
Hu Yoshida *
Publicada em 24 de dezembro de 2013 às 07h04

O uso da nuvem pública para as principais aplicações do negócio ainda é considerado de alto risco

Semanas atrás, Hu Yoshida, CTO Global da Hitachi Data Systems, iniciou em seu blog corporativo uma série de artigos prevendo os principais movimentos do mercado de TI no próximo ano. A CIO Brasil publicou, com exclusividade, o primeiro deles, listando as 10 principais tendências, na opinião do executivo. E, depois, o artigo detalhando as duas primeiras. Nos próximos dias, publicaremos o detalhamento das demais.

Abaixo, você lê a análise da terceira tendência, que prevê um aumento considerável de empresas implementando nuvens privadas.

:: Maior adesão à nuvem privada

A nuvem vem se tornando um modelo de serviço mais aceito. Pesquisa recente realizada entre empresas de grande de porte  mostra que aproximadamente 10% das cargas de trabalho estão sendo executadas em nuvem. Software como Serviço (SaaS) para aplicativos de back office como e-mail, RH, CRM e armazenamento ou backup são serviços com maior aderência às nuvens públicas. Infraestrutura como Serviço (IaaS) em nuvens públicas geralmente é utilizada para gerar elasticidade, transferindo demandas adicionais de capacidade geradas durante períodos de teste, desenvolvimento, ou em pico sazonais. No entanto, o uso da nuvem pública para as principais aplicações do negócio ainda é considerado de alto risco, devido a questões de segurança, privacidade, qualidade do serviço, interrupções, e altos custos devido ao uso para processamento de aplicações e acesso a dados em todas as redes conectadas à nuvem pública.


Se, por um lado, os custos de infraestrutura na nuvem pública podem ser bem mais baixos quando consideramos só o armazenamento, eles podem aumentar dramaticamente devido aos custos gerados pela frequência de acesso remoto a esses dados. O recente pedido de falência do provedor de serviços de cloud pública Nivanix abalou a confiança nas nuvens públicas depois que a empresa anunciou que seus clientes tinham 15 dias para recuperar todos os seus dados! Isso reavivou memórias de colapso das dot.com, quando os custos capitais dos serviços que as dot.coms ofereciam não puderam ser recuperados facilmente, já que cada usuário cadastrado queria sua própria infraestrutura. Ferramentas como virtualização e provisionamento não estavam disponíveis à época para permitir o reforço da infraestrutura junto a diversos usuários e a diluição dos custos capitais.

Por diversas razões, os clientes buscam hospedar suas principais aplicações em nuvens privadas, protegidas por seus firewalls e sob seu controle. Novas tecnologias como virtualização, soluções convergentes, Software Defined Data Center e novos modelos de negócios, como serviços gerenciados, vêm tornando a implementação e operação do modelo de provisionamento em cloud muito mais simples, eficiente e acessível. A Hitachi se uniu à VMware para concretizar sua visão para a Software Defined Data Center.

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“O que  torna a abordagem da Hitachi impressionante é terem escolhido agregar dados operacionais de cada um dos componentes da plataforma convergente. Ter essa fonte única de dados simplifica bastante a complexidade da integração, e o que é mais importante, gera um desenho de interface para o usuário que reflete verdadeiramente a natureza convergente da plataforma. Essa abordagem integrada atinge diretamente, os benefícios esperados de uma infraestrutura convergente”, afirma Wayne Green, gerente de produtos da VMware, sobre a integração entre a UCP e a vSphere.

Embora uma cloud privada não possa oferecer a elasticidade de um provedor de nuvem publica, que consegue alocar recursos livremente , você tem a certeza que a sua solução de cloud privada é segura, está protegida por seus firewalls e sob seu controle direto. Você tem as ferramentas de automação e agilidade para provisionar seus recursos conforme as necessidades do seu negócio. A conexão direta à cloud privada pode também compensar alguns dos custos de se conectar a um serviço de cloud pública e integrar aplicações de cloud a outras fora dela. Ainda assim, você pode utilizar a nuvem pública para aplicativos de back office como faz hoje. Ou seja, fazer backups ou arquivar uma parte da sua cloud privada em um serviço de cloud pública. A diferença é que agora você tem as ferramentas para adequar a cloud às suas necessidades de negócio.

O mistério e a complexidade de questões quanto à segurança e os riscos na nuvem podem ser colocados de lado com a implementação de uma cloud privada, que ofereça os benefícios de consolidação, agilidade, automação, self-service e charge-backs em uma solução pronta para uso.

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Ninguém fala do link necessário.....

Cisco, VMware e Citrix lançam serviço de DaaS

(http://cio.uol.com.br/noticias/2013/12/18/cisco-vmware-e-citrix-lancam-servico-de-daas)
IDG News Service
Publicada em 18 de dezembro de 2013 às 18h15
Oferta acompanha o aumento do interesse dos líderes de TI em soluções para desktops virtuais
A Cisco, a VMware e a Citrix estão unindo esforços para disponibilizar um novo ambiente de trabalho baseado em cloud computing. A oferta de Desktop as a Service das empresas destina-se principalmente a prestadores de serviços.
A iniciativa surge apenas algumas semanas depois de a Amazon Web Services ter anunciado a sua incursão no mesmo segmento, e pode indicar o início de uma onda de novas ofertas de VDI na nuvem, no início de 2014. Pesquisa recente da Forrester _ realizada bo terceiro trimestre de 2013 _ já havia apontado que 11% dos executivos têm intenção de implementar DaaS nos próximos 12 meses e 12% nos próximos 24 meses.
 DaaS
O serviço das três empresas é baseado no hardware Unified Compute System (UCS), da Cisco, e os usuários podem escolher entre o software de desktop virtual da Citrix ou da Desktone –recentemente adquirida pela VMware .
Esta não é a primeira oferta DaaS da Cisco, mas é a mais completa. Apresenta indicadores de desempenho superiores, incluindo a capacidade de congregar mais desktops baseados em um único sistema UCS  – até agora eram apenas 252 – além de suporte para renderização em 3D.
Os desktops virtuais oferecem uma série de benefícios, em comparação com um modelo de desktop ou laptop tradicional. Os usuários finais podem acessar os ambientes de trabalho a partir de qualquer lugar, inclusive através de ampla variedade de dispositivos.
Segundo a Forrester, CIOs que estejam considerando adotar VDI devem considerar DaaS também, para dar aos funcionários a liberdade de escolher entre diferentes computadores e dispositivos e reduzir custos ainda mais.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ponto de falha..... O barato sai caro......

Nuvem da Amazon Web Services tem problema de conectividade em SP

(http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/12/18/nuvem-da-amazon-web-services-tem-problema-de-conectividade-em-sp)
Por Edileuza Soares
Publicada em 18 de dezembro de 2013 - 11h49
Atualizada em 18 de dezembro de 2013 - 11h54

Algumas empresas que hospedam sites no data center paulista da companhia afirmam que estão fora do ar. AWS confirma instabilidade do serviço em painel de suporte na sua homepage.

Empresas que hospedam sites na nuvem da Amazon Web Services (AWS), em data centers em São Paulo, informam que estão fora do ar há mais de três horas. O mapa de suporte exibido no site da prestadora de serviços confirma que a companhia está com problemas de disponibilidade no mercado paulista.

Em seu site, na seção de saúde sobre os serviços da região da América do Sul, a AWS exibe mensagens de problemas em três serviços prestados pelos data centers de São Paulo que são os seguintes:

1- Amazon Elastic Compute Cloud (São Paulo) - Instâncias indisponíveis em uma única Zona de disponibilidade.

2- Equilibrar Amazonb Elastic Load (São Paulo) - Problemas de conectividade em uma única Zona de disponibilidade.

3- Amazon Relational Database Service (São Paulo) - Problemas de conectividade em uma única Zona de disponibilidade.

Computerworld entrou em contato com a AWS no Brasil, por meio de sua assessoria de comunicação, que ainda não fez nenhum comunicado sobre a ocorrência nem as causas da indisponibilidade.

Também ainda não se sabe quantos sites e empresas brasileiras que contratam os serviços no Brasil estão fora do ar e que tiveram operações prejudicados pela ocorrência.
 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Eu quero......


Motorola inicia atualização do Moto X para o Android 4.4

Nova versão do sistema traz melhorias na câmera, um novo discador e um recurso que ajuda a localizar o aparelho em resposta a um comando de voz.
Por Rafael Rigues
10/12/2013- (Atualizado em 10 de dezembro de 2013 às 19h51)
A Motorola anunciou nesta terça-feira (10/12) que está iniciando a atualização do smartphone Moto X para a versão 4.4 do sistema operacional Android, também conhecida pelo codinome "KitKat". Entre as melhorias nesta versão do sistema estão a adição de controle de foco e exposição na câmera (como no Moto G), um novo discador e um novo comando de voz: "OK Google Now! Cadê meu celular", que faz com que o aparelho toque um alerta, facilitando sua localização.
A atualização é OTA (Over the Air), ou seja, feita e instalada usando o próprio aparelho. Um alerta no Painel de Notificações no topo da tela surgirá quando ela estiver disponível, mas é possível fazer uma verificação manual clicando em Configurações / Sobre o telefone / Atualização de software. O arquivo tem cerca de 350 MB. Inicialmente serão atualizados os aparelhos comercializados no varejo, e mais tarde os vendidos pelas operadoras.
O Moto X é o segundo aparelho disponível no mercado nacional a receber o Android 4.4, atrás apenas do Nexus 4, da própria Google. O Moto G deve ser atualizado no início do ano, e o RAZR D1 e RAZR D3 também deverão receber o KitKat em 2014.
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Salvando o dia - Helpdesk



Conheça os melhores discos de boot para resgatar um PC

Não importa se o motivo é um HD que está morrendo ou uma infecção por malware, estes utilitários irão ajudá-lo a salvar o dia, e seus dados também!
Por Jon L. Jacobi, PCWorld EUA
06/12/2013
Se seu PC não dá mais boot, um disco de boot é como a versão eletrônica de um desfibrilador: com ele você pode detectar memória ruim, setores corrompidos no disco, mudar senhas, recuperar dados e fazer tudo o que precisa para trazer sua máquina de volta ao normal. Há inúmeras ferramentas de boot no mercado, e neste artigo vamos apresentar algumas das mais interessantes. 
Ferramentas que você já tem
Talvez você nem precise de software extra para criar um disco de boot. O Windows Vista, Windows 7 e Windows 8.1 tem ferramentas para criar um disco ou pendrive de recuperação do sistema. Em muitos casos ele é tudo do que você vai precisar se algo der errado, e deve ser o ponto de partida para a maioria dos usuários. Se você ainda consegue carregar o sistema operacional mas ele está travando, mostrando mensagens de erro ou sofrendo nas mãos de malware, um disco de reparo permitirá que seu PC “volte no tempo” até um ponto seguro de recuperação do sistema.
O Prompt de Comando lhe dá acesso a ferramentas úteis como um utilitário para particionamento do disco e o bom e velho chkdsk para analisar e reparar erros no sistema de arquivos ou mapear setores ruins no disco rígido. Não desista de um HD silencioso que está apresentando erros até experimentar o chkdsk, já que ele pode corrigir os problemas. Já um HD barulhento é sinal de problema de hardware, e o melhor a fazer é o backup imediato de tudo o que está nele antes de qualquer outra coisa, incluindo um diagnóstico.
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Um disco de recuperação do Windows já traz ferramentas úteis
Se você não conseguir recuperar o sistema usando as ferramentas mencionadas, o disco permite que você restaure a partição do sistema inteira (e outras partições inclusas no backup) a partir de uma imagem de backup que você tenha criado. Mas esta pode não ser a melhor opção, já que você perderá quaisquer arquivos gravados no disco desde que a imagem foi criada.
Infelizmente o sistema de restauração de imagem do Windows não é confiável na hora de restaurar para hardware diferente do original, como um HD novo de maior capacidade instalado para substituir um HD menor que está falhando. Mas você ainda pode recuperar os dados dos arquivo .vhd (Virtual Hard Drive) depois que reinstalar o Windows.
Munição pesada
Se o disco de recuperação do Windows não resolver seu problema, você precisará de algo mais capaz, versátil e confiável, como um dos discos de boot descritos a seguir.
R-Drive Image: este utilitário exige o mínimo de memória e suporta qualquer sistema de arquvios moderno: FAT, NTFS, Linux, Mac e BSD, e mesmo o novo ReFS usado no Windows Server 2010. Também suporta discos conectados via SATA, USB ou mesmo rede. A interface básica (que exige apenas 64 MB de RAM) lembra as BBSs dos anos 80 e seus menus em modo texto, mas também há uma interface mais moderna com um visual similar ao do Windows.
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Não deixe a interface te enganar, o R-Drive Image é poderoso
Como também oferece uma versão completa para Windows que é capaz de montar as imagens como “HDs virtuais”, o R-Drive é minha ferramenta preferida há alguns anos. Uma licença para uso pessoal custa US$ 44,95, mas uma versão de demonstração que funciona por 30 dias.
Active Boot Disk: O preço (US$ 80) pode parecer salgado, mas este utilitário tem recursos de primeira para recuperação de arquivos e partições, além da capacidade de criar e restaurar imagens de discos. Ele também é capaz de mudar senhas do Windows, e perdi a conta de quantas vezes esse recurso salvou meu dia, seja permitindo o login em um computador cuja senha esqueci ou permitindo o acesso aos dados armazenados em um PC de um ex-funcionário. Só lembre-se que uma troca de senha irá lhe impedir de recuperar dados de contas criptografadas pelo Windows.
O Active Boot Disk é baseado no Windows Pre-Install Environment (Windows PE), o que lhe permite usar a familiar interface Windows, e é capaz de carregar drivers extras durante a inicialização, o que é útil para lidar com hardware antigo e incomum ou quando novas tecnologias, como o USB 3.0, surgem antes do Windows ou Linux incluírem drivers para elas. O Active Boot Disk é uma ótima ferramenta no geral, e embora suas ferramentas para lidar com imagens não sejam tão robustas quanto as do R-Disk Image, ainda são mais versáteis que as do Windows.
Offline NT Password and Registry Editor: Escrita por Petter Nordahl-Hagen, essa “belezinha” baseada em Linux é uma alternativa gratuita ao Active Boot Disk se você precisa resetar senhas do Windows. Sua interface baseada em uma linha de comando pode ser um pouco assustadora, mas na maioria dos casos tudo o que você tem de fazer é seguir as instruções na tela. Se você está “trancado do lado de fora” de uma conta ou PC, o Offline NT Password and Registry Editor é a ferramenta de que você precisa.
Parted Magic: Baseada em Linux, esta ferramenta para reparo e recuperação de discos tem alguns excelentes recursos, incluindo exclusão segura de dados (baseada em software ou firmware), um editor gráfico de partições, uma ferramenta para clonagem de discos e um antivírus.
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Parted Magic reúne várias ferramentas em um só disco, com uma interface familiar
Melhor ainda, uma das opções no boot (sob o item Extras) é o Memtest 86+, a melhor ferramenta para teste de memória que já encontrei. Se seu computador está agindo de forma estranha ou congelando aleatoriamente, o Memtest 86+ irá dizer se o culpado é um pente de memória ruim. E anotando em que área da memória os erros ocorrem é possível determinar qual pente está com problemas, facilitando a troca.
Hiren’s Boot CD: Pessoalmente prefiro ter um disco de boot para cada tarefa, mas há aqueles que preferem uma abordagem mais completa, e é isso que o Hiren’s Boot CD oferece. Os autores solicitam ativamente sugestões de programas a incluir, e a “escalação” atual inclui ferramentas para lidar com imagens de disco, antivírus, editores de partições e ferramentas para análise de hardware. Também há uma mini-versão do Windows XP, do Linux (com o Parted Magic), e um ambiente DOS com ferramentas associadas
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Hiren's Boot CD é um verdadeiro canivete suíço
O único problema do Hiren’s é o tempo necessário para encontrar cada ferramenta: ele não é um pacote para quando você precisa fazer login e logout com pressa. Ainda assim, se você estivesse perdido em uma ilha deserta com apenas um disco de boot, este é o que você gostaria de ter com você. Ele é capaz de lidar com quase qualquer tarefa de diagnóstico e recuperação, e é grátis.
Ultimate Boot CD: Por padrão este disco contém uma variedade de utilitários de linha de comando, incluindo muitos para diagnosticar o processador, periféricos, memória (Memtest86 e Memtest86+), buscar por malware e muito mais. Também inclui o Parted Magic e o gerenciador de boot grub4dos.
Mas assim como o Hiren’s ele é altamente configurável, e você pode adicionar suas próprias ferramentas. Vi versões que usam o Windows PE, por exemplo. Dá mais trabalho para criar, mas você acaba com um produto que atende exatamente às suas necessidades.
Live Linux
Algumas vezes é mais fácil buscar, manipular e recuperar arquivos usando um sistema operacional completo, como uma distribuição Linux rodando a partir de um CD (Live CD) ou pendrive. Isso também é útil quando você está tentando remover manualmente malware de um PC, e não consegue fazer isso a partir do Windows.
Uma destas distribuições é o Slax, que é notavelmente leve. Seus requisitos de hardware são mínimos (48 MB de RAM no modo texto, 256 MB no modo gráfico), portanto ele é capaz de rodar até mesmo em máquinas antigas. Ele é fácil de usar, e tem uma ferramenta básica para edição de partições (o Parted) integrada. Mas seu principal apelo é que ele carrega rapidamente, permitindo que você copie aqueles arquivos importantes de um HD com problemas para um pendrive ou outro disco sem demora. Quando um HD está morrendo, cada segundo conta.
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Slax é uma distribuição Linux bem leve
Outra opção é o Ubuntu, que tem requisitos de sistema mais altos que os do Slax ou Parted Magic, mas é uma boa escolha em máquinas com mais memória (a partir de 2 GB de RAM). O Ubuntu é um sistema operacional completo com amplo suporte a hardware e muitos aplicativos disponíveis.
Você pode rodar o sistema como um Live CD, ou “instalá-lo” em um pendrive. Nesse modo você pode instalar praticamente qualquer aplicativo Linux disponível, desde que tenha espaço no pendrive, e há muitas ferramentas de recuperação para Linux.
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Ubuntu: um sistema operacional completíssimo que pode rodar a partir de um pendrive
Ferramentas anti-vírus
AVGAviraBitdefenderF-SecureKaspersky… você pode escolher. Praticamente todas as grandes empresas de software antimalware oferecem um disco de boot gratuito para analisar sistemas que não dão boot, ou resgatar aqueles que estão exibindo sintomas de malware que impedem uma varredura usando o sistema operacional nativo.
Já usei todos eles com igual sucesso, ou falta dele. Digamos que há uma chance de 50% de que você consiga limpar completamente um sistema imediatamente, já que muitos ataques bem-sucedidos acontecem antes que os fabricantes de antivírus possam desenvolver contramedidas.
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Discos de boot com antivírus, como o da Avira, ajudam a combater malware
Aguardar alguns dias antes de fazer uma varredura é uma boa idéia, já que dá às empresas de segurança tempo para se adaptar a qualquer novo tipo de ataque que você tenha sofrido. Por causa da constante evolução do malware e técnicas de ataque, você terá de manter seus discos de antivírus sempre atualizados, embora a maioria deles seja capaz de baixar automaticamente as definições de malware mais atuais se houver uma conexão à internet.
Criando pendrives “bootáveis”
Você pode usar uma ferramenta chamada Windows 7 USB/DVD Download Tool para transferir discos de boot baseados em Windows de imagens ISO para pendrives “bootáveis”. No caso das ferramentas baseadas em Linux o melhor é usar o Universal USB Installer, uma ferramenta gratuita encontrada no site pendrivelinux.com.
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O Universal USB Installer coloca quase qualquer distribuição Linux em um pendrive
O Universal USB Installer pode até mesmo fazer o download da distribuição Linux que você quer instalar no pendrive. Basta escolher ela numa lista e aguardar.
Problemas com UEFI
Há problemas com discos de boot em sistemas que só são capazes de inicializar via UEFI (Universal Extensible Firmware Interface, um substituto da tradicional BIOS dos PCs). Felizmente eles são poucos, já que a maioria dos fabricantes ouviu reclamações suficientes pra permitir o boot via BIOS. Uma forma de contornar o problema é usar um disco de instalação ou recuperação do Windows 8, já que eles são capazes de inicializar um PC via UEFI. Mantenha um em seu kit de ferramentas.
O que eu levo comigo
Atualmente eu tenho sempre à mão discos de recuperação do Windows em versões de 32 e 64 Bits, Slax, Ubuntu, Parted Magic, Active Boot Disk, Hiren’s Boot CD e R-Drive Image, para estar preparado para qualquer situação. Em caso de desastre começo pelo Parted Magic para o particionamento do disco, Active Boot Disk para recuperação de senhas, R-Drive Image para backup e recuperação e Ubuntu para lidar diretamente com arquivos.
Uso as outras ferramentas quando minhas favoritas não funcionam ou caso sejam incompatíveis com um PC ou sistema operacional específico. Pelo mesmo motivo tenho imagens ISO de todos os outros utilitários em um HD USB 3.0 externo. Também tenho sempre à mão um pendrive extra, um drive óptico USB e um disco DVD-RW, assim posso criar qualquer disco que precisar na hora.
Os discos de boot valem seu peso em ouro na hora em que um PC tem problemas, e permitem que você explore, recupere e repare o conteúdo de um disco rígido. Agora que você sabe de qual deles irá precisar, está pronto para qualquer emergência.
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mais um pouco de arqueologia

Cartões perfurados e mouses de madeira: conheça a origem do PC

 Brad Chacos, PCWorld EUA
14 de novembro de 2013 às 07h00
Os computadores modernos são um apanhado de tecnologias desenvolvidas ao longo de décadas em laboratórios e grandes corporações. Saiba de onde vieram os principais componentes.
A marcha da tecnologia é incessante: o velho é constantemente descartado para abrir caminho para o novo, e os heróis de hoje serão peças de museu amanhã. Enquanto os especialistas discutem o futuro do PC, achamos que este é um bom momento para se esquecer da Lei de Moore por um momento e relembrar as raízes destas máquinas que tornam nossas vidas mais simples.
Das primeiras CPUs e GPUs ao precursor da Internet moderna, estas são as inovações que deram origem aos computadores como os conhecemos hoje. Encarar a história é uma boa forma de nos lembrarmos que todos os dispositivos de computação tem um ancestral comum, não importa o formato que tenham hoje ou no futuro.
Abrindo caminho para os processadores
Antes que os primeiros PCs pudessem evoluir de mainframes que ocupavam uma sala inteira e terminais alimentados por cartões perfurados, foi necessário criar os componentes básicos. Vamos começar com o coração de todo PC moderno, o microprocessador. E é a Intel que detém a honra de ser a criadora do “primeiro microprocessador comercialmente disponivel”, o 4004, lançado em 1971.
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Um Intel 4004, o primeiro microprocessador comercialmente disponível
Crédito: CPU-Zone
A Intel tem uma seção em seu site com mais detalhes sobre o 4004, mas aqui está um número interessante: ele tinha 2.300 transistores, e cada um deles media 10 mil nanômetros. Os modernos processadores Intel Core de 4ª Geração, da família “Haswell”, tem mais de 1.4 bilhões de transistores, cada um medindo apenas 22 nanômetros.
Armazenamento em grande porte
Os HDs modernos existem desde 1956, quando a IBM lançou o 305 RAMAC Disc System, uma unidade de armazenamento para o IBM 305 RAMAC, um computador voltado ao mercado corporativo. Do tamanho de uma geladeira grande, ele era muito diferente das atuais unidades de 3.5 polegadas: tinha 50 “pratos” de 24 polegadas de diâmetro cada, e uma capacidade total de armazenamento de 5 MB, com custo aproximado de US$ 10.000 por megabyte. E você achando que os SSDs modernos são caros!
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A unidade de disco de um 305 RAMAC: 50 discos para um total de 5 MB de espaço!
Com o tempo os discos foram ficando menores e ganhando capacidade, mas foi só em meados da década de 80 que se tornaram comuns nos PCs. 
Mais rápido!
Muito antes do RAMAC introduzir o conceito de armazenamento de dados em pratos giratórios, os engenheiros estavam trabalhando duro no aperfeiçoamento da Memória de Acesso Aleatório, ou RAM (do inglês Random Access Memory). A primeira implementação veio da Universidade de Manchester, na Inglaterra, onde os inventores Freddie Williams e Tom Kilburn desenvolveram o “Tubo de Williams” em 1948. O aparelho rastreava pontos acessos em um monitor CRT, servindo como uma forma de RAM primitiva.
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Um módulo de Memória de Núcleo Magnético com capacidade de 1024 bits (num arranjo de 32 x 32)
Crédito: Wikimedia Commons
Infelizmente o Tubo de Williams tinha tendência a falhas. A memória de núcleo magnético ou memória de ferrite (Magnetic Core Memory, na foto acima) foi lançada logo depois e se tornou o padrão por décadas. Ela usa um conjunto de fios trançados em um padrão intrincado, e cada seção podia ser magnetizada no sentido horário ou anti-horário, representando os “zeros” e “uns” das informações armazenadas. 
Catando milho
A inspiração para os teclados modernos é óbvia: as velhas máquinas de escrever. Os usuários dos primeiros computadores e mainframes se comunicavam com suas máquinas através de impressoras e máquinas que produziam cartões perfurados, antes que ambos fossem substituídos por monitores e teclados modernos.
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Operadoras usando cartões perfurados
Crédito: Wikimedia Commons
Apontando e clicando
A evolução do mouse é uma história à parte, e uma que já contamos antes. As origens dos precisos modelos atuais podem ser encontradas no “X-Y Position Indicator for a Display System” (Indicador de posição X-Y para um sistema de exibição), criado por Douglas Engelbart em 1963 e mostrado acima. O movimento era rastreado com a ajuda de dois discos perpendiculares ligados a potenciômetros, e havia apenas um botão para “clicar”. Tudo isso abrigado em uma carcaça de madeira.
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O primeiro mouse, criado por Douglas Engelbart
O primeiro acessório que realmente se parecia com um mouse moderno veio do PARC, o famoso centro de pesquisa e desenvolvimento da Xerox em Palo Alto, nos EUA, em 1972. Com três botões e o mesmo layout básico dos modelos atuais, este mouse foi projetado para ser usado em conjunto com o Xerox Alto, um dos primeiros “computadores pessoais” comercialmente disponíveis, sobre o qual falaremos mais adiante.
O início da era do PC
No início da década de 70 todas as peças estavam no lugar e uma avalanche de computadores pessoais começou a chegar ao mercado. O Computer History Museumconsidera o Kenback 1, que custava US$ 750 em 1971, como primeiro PC. Com uma arquitetura de 8 Bits implementada em múltiplos chips (afinal, o microprocessador ainda não tinha sido inventado!) ele tinha 256 bytes de memória e usava botões e luzes piscantes como dispositivos de entrada e saída. Só 40 unidades foram produzidas.
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Micral N: o primeiro PC comercial baseado em um microprocessador
Já o Micral N (na foto acima) foi o primeiro PC comercial já montado e baseado em um microprocessador (o Intel 8080) a chegar ao mercado. Desenvolvido e lançado na França, ele custava o equivalente a US$ 1.750, mas nunca foi lançado nos EUA.
Embora o Kenbak-1 e o Micral N sejam tecnicamente PCs (Personal Computers, ou seja, Computadores Pessoais), eles tem pouca semelhança com as máquinas que usamos hoje em dia.
O Xerox Alto
De todas as máquinas da primeira “onda” da computação, nenhuma delas lembra mais os computadores atuais que o Xerox Alto, que foi lançado em 1974. Além do mouse, que já mencionamos, o Alto tinha um sistema operacional com uma interface gráfica com menus, ícones e até mesmo conceitos como recortar e colar. Eventualmente programas como um cliente de e-mail (na época, usado apenas para trocar mensagens entre redes internas), processador de textos e até mesmo um editor de imagens simples, como o Paint, foram escritos para ele.
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Sob muitos aspectos, o Xerox Alto foi o primeiro PC moderno
Crédito: Wikimedia Commons
O Alto nunca foi vendido comercialmente, mas milhares de unidades foram produzidas e usadas na Xerox e em universidades. E sua influência foi imensa: Steve Jobs teria tido a “visão” para a interface gráfica do Macintosh após uma famosa visita ao PARC, onde assistiu a uma apresentação sobre o Alto e seus conceitos.
Computação móvel
Os computadores começaram a ficar cada vez menores assim que surgiram no mercado, mas os primeiros “portáteis” eram tão grandes que o melhor que dava pra fazer era arrastá-los de uma mesa para a outra. Foi só no início da década de 80 que nasceu o primeiro computador realmente portátil, o Epson HX-20, ancestral dos modernos notebooks. Equipado com dois processadores de 614 KHz, ele tinha uma impressora matricial e tela de 120 x 32 pixels integrados em um chassis que pesava cerca de 1,5 Kg. 
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Primeiro portátil, o Epson HX20 tinha monitor e impressora integrados
Crédito: Wikimedia Commons
Gráficos melhores
A evolução dos gráficos é quase tão confusa quanto os primeiros anos do PC, mas muitos consideram o Monochrome Display Adapter (MDA), lançado em 1981 pela IBM, como a primeira “placa de vídeo”. É verdade que ele não conseguia produzid gráficos de verdade, apenas telas com 80 colunas e 25 linhas de letras, números e símbolos, mas foi o primeiro acessório para o PC criado com o propósito específico de produzir imagens.
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O Monochrome Display Adapter, da IBM, foi a primeira "placa de vídeo" para os PCs
Crédito: Wikimedia Commons
Desde então muitas outras placas (e padrões) se sucederam até o lançamento em 1999 da primeira GPU “moderna”, a GeForce 256 da Nvidia. 
Abrindo janelas
Na mesma época em que o IBM PC e as primeiras placas de vídeo estavam ajudando a dar forma ao computador moderno a Microsoft lançou o Windows 1.0, o primeiro de uma série de sistemas operacionais que iria influenciar de forma inegável o ecossistema dos PCs nas décadas seguintes.
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O Windows 1.0 não conquistou o público
O sistema foi lançado em 1985, mas a primeira versão não foi um sucesso entre os consumidores, apesar de sua interface amigável (comparada aos concorrentes da época). De fato, o Windows só se tornou o sucesso que conhecemos em 1990 com o lançamento do Windows 3.0, que incluía suporte completo ao lendário processador Intel 386 e a primeira versão do popularíssimo jogo “Paciência”. O Menu Iniciar, que foi abandonado com o Windows 8, só fez sua primeira aparição em 1995, no Windows 95.
Nasce a web
Hoje a computação pessoal está se expandindo para além dos PCs, graças ao alcance cada vez maior da Internet e à proliferação de dispositivos móveis baratos e sempre conectados. Hoje em dia é impossível separar os computadores da Internet propriamente dita e dos serviços associados à ela.
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As primeiras páginas web, vistas em um PC rodando o sistema operacional NeXTSTEP, ancestral do atual Mac OS X
Da criação da ARPANET em 1969 até o surgimento da Web no CERN em 1991 e além a história de nosso mundo conectado é grande o suficiente para merecer um artigo à parte

Use com sabedoria essa informação

Aprenda a desabilitar a senha de login no Windows

 Da Redação
13 de novembro de 2013 às 07h00
Se você é o único usuário de um desktop, esta dica pode ajudá-lo a economizar alguns segundos no boot. Mas nunca a use em uma máquina compartilhada!
Antes de mais nada, vamos deixar claro: desabilitar uma senha não é algo que normalmente recomendaríamos, mas entendemos que pode ser uma idéia atraente em alguns casos. Por exemplo, se seu computador é um desktop que nunca sai de casa e você mora sozinho, eliminá-la pode ser uma forma de reduzir o tempo entre o ato de ligar o computador e ele estar pronto para o uso.
Mas fica o aviso: nunca elimine a senha do Windows em um PC compartilhado, ou em um notebook. Sem ela suas informações ficam vulneráveis, e qualquer pessoa que tenha acesso físico à máquina também terá acesso a todos os seus arquivos, e-mails e mais.
Não é algo que eu faria, mas se você estiver disposto, basta seguir alguns passos. O primeiro é chegar à janela de Contas de Usuário, e o caminho até lá varia de acordo com a versão do Windows que você está usando:
Windows XP: Clique em Iniciar / Executar, digite control userpasswords2 e tecle Enter
Windows Vista e 7: Clique em Iniciar, digite netplwiz e tecle Enter
Windows 8 e 8.1: Na Tela Iniciar digite netplwiz e tecle Enter
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Basta desmarcar uma opção na janela Contas de Usuário para se livrar da senha de login
Na janela Contas de Usuário selecione a sua conta e desmarque a opção Os usuários devem digitar um nome de usuário e uma senha para usar este computador. Clique em OK e o Windows irá pedir para você digitar sua senha duas vezes. Faça isso.
Da próxima vez em que você iniciar o computador, o Windows irá automaticamente para o desktop, sem pedir uma senha.