terça-feira, 19 de agosto de 2014

SSD - ter e manter


O guia definitivo para cuidar de seu SSD

Unidades SSD são uma ótima forma de aumentar o desempenho de seu PC, mas requerem alguns cuidados especiais. Siga estas dicas para tirar o melhor proveito desta tecnologia
Por Chris Hoffman, PCWorld EUA
28/03/2014- (Atualizado em 02 de agosto de 2014 às 18h01)
As unidades de disco em estado sólido (SSD) são sensacionais. Se você ainda usa um HD tradicional em seu computador, o maior ganho real de desempenho que poderá obter virá do upgrade para um SSD, e um deles acelera qualquer tarefa que exija acesso ao disco, da inicialização do sistema ao tempo necessário para abrir aplicativos até as telas de “loading” nos jogos. O upgrade para um SSD dá um ganho perceptível de desempenho maior do que uma GPU Nvidia Titan de US$ 1000 na maioria das tarefas.
Mas os SSDs ainda não são o substituto perfeito para os HDs tradicionais, por conta do seu custo por gigabyte muito superior e a algumas características incomuns. Se você já adotou os SSDs, ou pensa em fazer isso em breve, continue lendo para saber como tirar melhor proveito desta tecnologia.
Planeje onde vai cada coisa
Simplificando ao máximo, um SSD é um disco rápido, porém pequeno, enquanto um HD tradicional (eletromecânico) é um disco maior, porém mais lento. Seu SSD deve abrigar o sistema operacional, os programas instalados e quaisquer jogos que você estiver jogando.
Se você também tem um HD tradicional no PC, use-o para armazenar arquivos multimídia, como vídeos, fotos e músicas, documentos e quaisquer outros arquivos que não precise acessar frequentemente. Os HDs são o local ideal para sua coleção de MP3, a pasta Documentos e todos os vídeos que você acumulou ao longo dos anos, já que eles não se beneficiam realmente da velocidade do SSD.
Mova os programas e jogos
Você provavelmente irá querer mover a maioria de seus programas para o SSD, para que possa carregá-los rapidinho, embora seja melhor deixar programas maiores que são raramente usados no HD.
Ao instalar um programa, indicar o SSD como disco de destino é fácil: a maioria dos instaladores permite que o programa seja colocado em um disco ou pasta ao gosto do usuário. Procure a opção de Instalação Personalizada, e siga as instruções na tela.
Adicionar uma nova pasta com jogos ao Steam é muito simples. Abra a tela de configurações do programa, selecione Downloads, clique no botão Pastas de Biblioteca e indique uma pasta no SSD.
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Coloque a pasta de biblioteca do Steam no SSD, para carregar os jogos mais rapidamente
Mover programas já instalados é mais difícil. Alguns programas podem ser movidos facilmente, basta arrastá-los para o SSD. Mas a maioria dos programas irá mostrar mensagens de erro se você tentar fazer isso. Você pode desinstalar o programa do HD e instalá-lo no SSD, ou usar um “truque” com links simbólicos.
Os links simbólicos, ou symlinks, permitem que você mova uma pasta para outro local e engane o Windows, fazendo-o pensar que ela ainda está no local original. Com isso você pode mover seus programas e jogos instalados sem muitos problemas. Digamos que você tem um jogo instalado em C:\Game. Você pode movê-lo para D:\Game e criar um link simbólico que aponta da localização original para a nova. Sempre que o sistema ou um programa tentar acessar C:\Game, será redirecionado de foram transparente para D:\Game.
Para criar um symlink abra o prompt de comando (digite cmd e Enter no campo de busca do Menu Iniciar no Windows 7, ou na Tela Iniciar do Windows 8) e use o comando mklink. Se quiser criar um link que aponte para fora de sua pasta de usuário, precisará rodar o prompt como Administrador. Em nosso exemplo anterior, o primeiro passo seria arrastar a pasta Game do drive C: para o D: usando o Explorador de Arquivos. Em seguida, no prompt de comando, digite o comando abaixo, seguido de Enter:
mklink /d C:\Game D:\Game
Organize as pastas do sistema
As pastas contendo seus dados de usuário podem ser movidas facilmente. Para mover a pasta Videos do SSD para um HD, abra o Explorador de Arquivos, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione o item Propriedades no menu. Abra a aba Localização e escolha um novo local. 
Com a mudança a pasta Videos ainda parecerá estar dentro de sua área pessoal no drive C:, mas seu conteúdo será armazenado em outro disco. Isto também pode ser feito para as pastas Música, Imagens, Documentos e Downloads.
Se você quiser mover a pasta em que o sistema operacional está instalado (e o melhor é colocá-lo no SSD para tirar proveito do desempenho), tem algumas opções. Se você formatou o PC e está instalando o Windows, escolha a opção de instalação Personalizada e indique o SSD como disco de destino. Se você acabou de adicionar um SSD, pode mover o Windows para ele usando um programa de clonagem de disco, ou então simplesmente reinstalar o sistema no novo disco (tomando cuidado de fazer um backup antes, claro!)
Deixe algum espaço livre
Os SSDs ficam mais lentos quando estão cheios, porque o disco terá muitos blocos parcialmente preenchidos, e é mais lento escrever neles do que em blocos vazios. É tentador encher um SSD ao máximo, mas você deve deixar algum espaço livre, pelo menos 25%, para obter o melhor desempenho. Ou seja, em um SSD de 128 GB, tente deixar pelo menos 32 GB livres. Em um de 256 GB, 64 GB livres, e por aí vai.
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O CCleaner pode ajudar a remover lixo, como arquivos temporários
ou deixados para trás, do SSD para recuperar espaço
Como o espaço é valioso, é recomendado apagar arquivos inúteis constantemente e evitar ocupar suas preciosas células de memória flash com lixo. Por exemplo, a atualização dos drivers de vídeo da NVIDIA deixa para trás uma pasta desnecessária chamada C:\NVIDIA. Ela contém uma cópia dos arquivos de instalação, da qual você só vai precisar se estiver reinstalando ou reparando o driver. Ela ocupa 500 MB, que poderiam ser melhor aproveitados.
Uma ferramenta como o CCleaner, gratuita, pode ajudar imensamente, analisando o disco em busca de arquivos temporários desnecessários e apagando eles para você. E o WinDirStat é uma ferramenta ideal para saber quais pastas andam consumindo mais espaço.
Não se preocupe em reduzir a escrita no disco
É verdade: os SSDs tem um limite no número de operações de escrita antes que comecem a falhar. Sei que isso parece assustador, mas não se preocupe.
Você terá muitos e muitos anos de uso normal de um SSD sem esbarrar no limite no número de escritas, especialmente se estiver armazenando arquivos de mídia e produtividade em um disco mecânico. E mesmo que não esteja fazendo isso, provavelmente você irá trocar de PC muito antes de seu SSD “morrer”.
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Sim, os SSDs tem um limite no número de operações de escrita, mas você não irá encontrá-lo tão cedo
Você pode reduzir o número de escritas ao disco evitando salvar arquivos temporários no SSD, por exemplo redirecionando o cache do navegador ou o disco de rascunho do Photoshop para um HD mecânico, mas isto irá reduzir o desempenho quando o sistema precisar acessar estes arquivos. É melhor aceitar um número maior de escritas em troca do desempenho maior.
NUNCA desfragmente um SSD
Você não deve nunca desfragmentar um SSD. Ponto. Mover os arquivos pra lá e pra cá em um SSD não irá melhorar o desempenho como acontece com um HD tradicional, já que num SSD o tempo de acesso a um arquivo é constante, não importa sua posição no disco. E a desfragmentação irá gerar um enorme número de operações de escrita desnecessárias, que irão reduzir a vida útil da unidade.
Ferramentas de desfragmentação e sistemas operacionais modernos geralmente se recusam a desfragmentar um SSD. Entretanto, programas e sistemas mais antigos podem não saber qual é a diferença e tentar uma desfragmentação. Não deixe que isso aconteça!
Deixe o TRIM correr solto
Outro recurso, chamado TRIM, é essencial para manter seu SSD em forma.
Ao gravar dados, um SSD só pode gravar em blocos vazios. Isso significa que se é necessário modificar um bloco preenchido é necessário lê-lo, copiar o conteúdo para a memória, modificar esta cópia na memória, esvaziar o bloco e gravar o conteúdo modificado. Se quisermos sobrescrever um bloco, primeiro temos de apagá-lo para depois escrever os novos dados nele. Estes passos extras demandam tempo.
Os sistemas operacionais tipicamente “apagam” um arquivo simplesmente marcando a posição dele como “vazia” e apagando quaisquer ponteiros para ele. Os dados permanecem no disco, e só serão sobrescritos quando o sistema operacional precisar do espaço “vazio” para gravar um novo arquivo no disco.
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O comando TRIM é habilitado automaticamente no Windows
7 e 8, e evita degradação no desempenho do SSD
O comando TRIM diz ao SSD para apagar e consolidar células que não estão mais em uso, para que a escrita a estes blocos no futuro seja tão rápida quanto era quando o drive era novo. Se não fosse o TRIM as operações de escrita demorariam mais, e o desempenho de um SSD iria se deteriorar à medida em que você adiciona e remove arquivos.
Para confirmar que o TRIM está habilitado no SSD de um PC com o Windows 7 ou 8.1, abra um Prompt de Comando e digite o comando abaixo, seguido de Enter:
fsutil behavior query disabledeletenotify
Se a resposta for DisableDeleteNotify = 0, está tudo certo. Se não, certifique-se de que os drivers de seu SSD estão atualizados.
O Windows 7 e 8.1 habilitam o TRIM por padrão, então não há nada especial que você precise fazer. Mas TRIM não funciona no Windows Vista ou XP (você já migrou do XP não? Bom garoto!), e nesses sistemas você terá de usar software de gerenciamento de SSDs de terceiros, como o SSD Magician da Samsung ou o SSD Optimizer da Intel) para forçar seu uso. 
Mas a não ser que você precise forçar o TRIM em um sistema operacional mais antigo, evite o software de “otimização de SSD” que circula por aí. Eles prometem otimizar o desempenho movendo arquivos e executando o TRIM, mas se seu sistema operacional já faz isso por padrão e o firmware de seu SSD já tem ferramentas para “coleta de lixo” que executam as tarefas necessárias para otimizar o desempenho. Não há evidências de que nenhuma ferramenta de terceiros possa melhorar isso.
A boa notícia é que os SSDs estão ficando maiores, mais baratos e duram cada vez mais. Um dia teremos SSDs grandes o suficiente para não ter que nos preocupar com onde cada tipo de arquivo está salvo. E se você não precisa de muito espaço em disco, ou não se importa em pagar mais por um SSD com bastante espaço, este dia talvez já tenha chegado.
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Backup e Inteligência


Seu HD de backup precisa de um backup. Veja 3 formas de proteger seus dados

Seu backup não será muito útil se tiver sido contaminado por malware, corrompido ou for perdido em um desastre junto com seu PC. Veja como mantê-lo a salvo.
Por Tony Bradley, PCWorld EUA
11/02/2014
Você faz backup regular das informações em seu PC? Parabéns! Mas você não está tão seguro quanto imagina. Os arquivos em seu disco de backup podem ser tão vulneráveis a um desastre quanto os que estão em seu computador.
O recente caso do CryptoLocker, um malware que codifica os arquivos do usuário e exige o pagamento de um “resgate” para restaurá-los, mostra que um disco externo conectado a um PC pode se tornar vítima dos malfeitores com a mesma facilidade que o computador na outra ponta do cabo.
“Muitas pessoas foram prejudicadas pelo CryptoLocker porque seus discos de backup também foram criptografados”, diz Dwayne Melancon, CTO da empresa de segurança corporativa Tripwire. “O CryptoLocker criptografa os arquivos locais, mas também procura aqueles armazenados em discos externos, drives de rede, pastas compartilhadas e outras formas de armazenamento conectadas ao computador”.
Não deixe que uma catástrofe com o CryptoLocker aconteça com você. Veja três opções para proteger seus discos de backup destes ataques.
Desconecte o backup
Marc Maiffret, CTO da empresa de segurança BeyondTrust, resume uma solução que remonta ao bom senso: “faça backup em mídia que possa ser removida fisicamente de seu computador e armazenada offline”. Ou, como dizia a vovó, “não coloque todos os ovos na mesma cesta”.
Claro que esta é uma abordagem menos conveniente, mas é um bom hábito por alguns motivos: o primeiro é que seus dados estarão a salvo se malware como o CryptoLocker infectar seu PC. Em segundo, se seu backup estiver em um cofre, ou em um local distante de seu PC, ele irá sobreviver caso desastres com um incêncio ou inundação destruam os dados originais.
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Discos ópticos podem parecer "antiquados", mas são uma boa forma de proteger seus dados
Uma opção é fazer o backup em mídia menos volátil como CDs, DVDs e Blu-ray graváveis. Depois que o disco for “finalizado”, os dados estarão a salvo de malware mesmo que ele continue no drive. A desvantagem da mídia óptica é a menor capacidade em relação aos HDs modernos, o que significa que um backup completo pode exigir múltiplos discos.
Faça o backup na nuvem
Em vez de fazer um backup local, considere usar um serviço “na nuvem”. Aplicativos do gênero geralmente rodam como um serviço em segundo plano que não é visto pelo sistema como um disco externo ou de rede. Como resultado, é improvável que o malware se espalhe diretamente para o backup na nuvem.
Além disso muitos sistemas modernos de backup usam um formato proprietário para o armazenamento dos dados, o que oferece proteção extra. “Isto torna os arquivos ilegíveis para o malware típico”, diz Paul Lipman, CEO da Total Defense, que vende um serviço de backup online além de software antivírus e de segurança. “Não significa que a contaminação é impossível, apenas que é bastante improvável. Malware geralmente se espalha infectando arquivos já existentes no sistema, e no caso de formatos de armazenamento proprietários, ele não conseguirá infectar o backup diretamente”.
Note, entretanto, que a maioria dos serviços de backup na nuvem sincroniza e atualiza arquivos automaticamente sempre que são modificados. Isso significa que arquivos locais infectados podem ser copiados para o backup, substituindo versões anteriores. Ao primeiro sinal de infecção de um PC, o melhor a fazer é desativar a sincronização para impedir que arquivos corrompidos substituam os dados “saudáveis”.
Faça backup em múltiplas versões
A forma mais eficaz de proteger seus backups é ter mais de uma cópia de seus dados. Há duas maneiras de fazer isso. A primeira é seguir a recomendação da maioria dos especialistas em segurança, que sugerem fazer o backup de suas informações mais importantes em mais de um local. Por exemplo, faça o backup em um HD externo que fica desconectado quando não está em uso, e também use um serviço de backup na nuvem. Desta forma, se malware ou um desastre físico comprometerem um dos backups, você ainda terá uma cópia íntegra dos dados.
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Um serviço como o CrashPlan facilita o backup em múltiplos locais
A segunda é manter um histórico de versões de seus arquivos. Salve múltiplos backups de diferentes pontos no tempo, e escolha um serviço de backup na nuvem que armazene mais do que apenas os dados mais recentes. Desta forma você pode “voltar no tempo” para um ponto antes de uma infecção ou ataque.
“Eu vou um passo além e também crio várias gerações de imagens de disco (cópias de todo o conteúdo de um HD em um único arquivo) de meu sistema, armazenadas local e remotamente, para que possa rapidamente restaurar uma delas se meu PC for perdido, atacado ou de alguma forma se tornar inútil”, diz Melancon.
Ou seja, você precisa de um plano de backup para seu HD de backup. Sem um, você não está muito mais protegido do que se nunca tivesse feito um backup. Siga um dos métodos acima para se certificar de que seus dados estarão à disposição, de forma legível, quando você precisar.
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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Tecmundo - As 6 melhores alternativas gratuitas ao Microsoft Office de 2014

Você comprou um computador novo. E agora? Uma das primeiras preocupações, normalmente, é instalar o Microsoft Office ou um similar.
Se você está nessa situação e não quer pagar pelo pacote da Microsoft, existem várias opções gratuitas. Você pode precisar se adaptar um pouco com as mudanças de interface, mas atualmente os softwares livres para substituir Word, Excel e PowerPoint estão cada vez melhores.
Nessa lista você encontra opções para serem instaladas no computador ou, para quem preferir, alternativas totalmente online — os programas não precisam ser baixados, mas necessitam uma conexão com a internet para serem acessados. Até a própria Microsoft possui opções gratuitas e sem limite de tempo, porém mais simples do que as normais.

1) Microsoft Office Starter

A primeira opção da lista é justamente essa versão simplificada do Word e do Excel. O Office Starter conta com esses dois aplicativos totalmente de graça, porém com as suas funções reduzidas. Pessoas que usam estes programas apenas para escrever textos normais ou criar planilhas simples, no entanto, não vão perder nada com esses cortes.
A diferença mais notável entre a versão paga e Starter do Word é o número de abas de opções no programa: “Revisão” e “Exibição” não estão disponíveis, isto é, você não pode inserir comentários e marcações de correção nos textos do editor. No Excel, além das duas abas mencionadas, “Dados” também não existe – a qual serve para verificar as informações na planilha e ajudar a consertar eventuais erros.
É possível abrir qualquer documento compatível com os programas completos dessa suíte, no entanto. Ou seja, se alguém mandar um arquivo para você que não foi criado na versão Starter do aplicativo, é possível abri-lo mesmo assim e até editá-lo, mas com as limitações dessa versão — ou seja, revisões não são mostradas e nem podem ser adicionadas do modo tradicional.

2) Microsoft Office Online

Ainda para quem pretende ficar nos terrenos da Microsoft mesmo, esta versão online dos aplicativos de edição de texto, planilhas e apresentações de slide são muito boas e completamente online. São webapps bem mais simples do que os reais do Office, porém quebram um bom galho se você não é um usuário avançado.
Além de garantir a edição de documentos a partir de praticamente qualquer computador, uma das principais funções do pacote é permitir o compartilhamento de arquivos com outras pessoas. Dessa forma, a edição se torna colaborativa; ou seja, você e os colegas envolvidos em um mesmo projeto podem alterar informações em um documento simultaneamente para evitar confusões (como haver diferentes versões de um mesmo trabalho).
Embora tenha sido lançado com as funções mais básicas dos serviços mencionados, gradativamente o Microsoft Office Online foi melhorando e ganhando novos recursos. Com a última atualização, em março de 2014, todos os programas receberam mais funções e ficaram um passo mais próximos de serem uma versão online completa.

3) LibreOffice

Um dos maiores competidores da Microsoft nessa área e um dos maiores representantes dos softwares livres é o LibreOffice, uma ferramenta que substitui não apenas Word, Excel e PowerPoint, mas também outras opções de serviços. Ele é uma alternativa, por exemplo, para quem quer desenhar ou criar bancos de dados.
Os aplicativos desse pacote suportam a maior parte dos formatos usados nos editores da Microsoft e da Apple (os programas do iWorks) e possuem uma interface bem parecida com a do Office antigo, antes de ele passar a funcionar no sistema de abas na parte de cima da tela. É possível importar fontes, criar gráficos, tabelas e muito mais, de acordo com o programa que você está usando.
Para criar textos, planilhas e apresentações, essa pode ser a alternativa que você esperava para deixar de usar o Office de maneira ilegal. Os softwares livres estão cada vez mais completos e fáceis de serem usados, com interfaces que fazem com que qualquer pessoa que já usou um editor desse tipo possa aprender a mexer em poucos minutos. Além do Windows, este app está disponível também para o Mac e o Linux.

4) Zoho Work

De todos os pacotes dessa lista, esse é o mais completo em número de aplicativos disponíveis: ele possui 21 serviços disponíveis de graça na nuvem e cobre a maior parte das necessidades de profissionais ou estudantes que trabalham com a criação de documentos.
Naturalmente, substitutos para Word, Excel e PowerPoint existem nessa suíte de ferramentas e são ótimos para quem está procurando uma alternativa para parar de usar o Office. É preciso criar uma conta neste serviço usando um email válido, mas isso serve apenas para organização e para que você possa guardar alguns arquivos na nuvem e abri-los em outro local. Você ganha 5 GB de espaço para isso, gratuitamente.
É possível criar documentos e salvá-los no seu computador usando as mais famosas extensões de arquivos de texto, planilhas e apresentações. Ou, se você precisar, pode abrir qualquer item compatível para editá-lo neste serviço online. Ou seja, se você tem uma conexão com a internet sempre à disposição, esta pode ser a melhor ferramenta para substituir o pacote Office no seu dia a dia.

5) Apache OpenOffice.org

Assim como o LibreOffice, o OpenOffice é bastante famoso no mundo dos softwares livres. Eles foram originados no mesmo projeto, mas acabaram sendo divididos; hoje, se você quiser uma suíte de softwares profissionais para instalar no computador sem pagar nada, pode escolher entre essas duas opções. O OpenOffice tem compatibilidade praticamente total com documentos criados nos programas da Microsoft e tem um visual bem familiar.
Os três principais aplicativos são os substitutos do Word, Excel e PowerPoint e eles trazem opções de layout, configurações visuais avançadas, barras laterais de acesso rápido, compatibilidade visual de templates e muito mais. Todos os programas são abertos em um só — na hora que você acessa o programa existe uma tela para escolher que tipo de ferramenta deseja usar.
Assim como o LibreOffice, você pode usar o Apache OpenOffice.org também no Mac e no Linux gratuitamente e com as mesmas ferramentas do Windows. Todos os arquivos criados em um sistema operacional são facilmente abertos em outro, diminuindo assim os problemas de compatibilidade entre computadores com sistemas diferentes.

6) Google Docs

Apesar de ter migrado para o Google Drive, os serviços de criação de documentos online da Gigante de buscas ainda podem ser chamados de Google Docs. São quatro aplicativos que permitem que você crie documentos de texto, planilhas, apresentações de slides e formulários de pesquisas. O Docs não é tão completo quanto as opções mais notáveis dessa lista (Como o Zoho e o OpenOffice), mas é uma boa alternativa de edição rápida.
A melhor vantagem dele é que os aplicativos estão conectados à sua conta do Google, o que permite abrir rapidamente qualquer documento do seu Drive e editar na nuvem. Outra boa ferramenta é a permissão de edição colaborativa, que se torna mais fácil aqui já que praticamente todo mundo possui uma conta no Google para fazer o login e entrar em um grupo de edição de algum arquivo.
O Google Drive pode ser instalado no computador, porém apenas para acesso rápido aos documentos. Ou seja, para criar e editar os seus arquivos usando este serviço é preciso uma conexão com a internet. Uma vantagem disso é que ele salva tudo instantaneamente e de maneira automática. Ou seja, se a sua conexão cair ou mesmo se o seu computador for repentinamente desligado, tudo fica salvo na nuvem.