sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Coisas e mais Coisas

Qual é o real significado da Internet das Coisas?

(http://cio.com.br/tecnologia/2014/11/26/qual-e-o-real-significado-da-internet-das-coisas)
Galen Gruman, InfoWorld/EUA
Publicada em 26 de novembro de 2014 às 07h59

Em alguns casos, Internet das Coisas é simplesmente uma expressão da moda que as empresas usam para vender tudo o que já têm há muito tempo

Vá a uma conferência e alguém, muito provavelmente, tentará lhe empurrar/vender o conceito da Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT). No entanto, a IoT não envolve necessariamente a internet e, às vezes, as coisas nem sequer estão nela.

Os dispositivos móveis, o computador, o carro, os aparelhos diversos e muito mais serão em breve apanhados na onda da IoT. Mas o que isso significa tanto no âmbito empresarial quanto no pessoal, incluindo quem está a apostar nos maiores desenvolvimentos neste domínio?

Em alguns casos, a internet das coisas é simplesmente uma expressão da moda que as empresas usam para vender tudo o que já têm há muito tempo – tal como sucedeu com a cloud, o “green”, o e-qualquercoisa ou o rótulo da mobilidade. Mas há uma diferença: a IoT tem um significado real, que é útil entender, dado que vai afetar quase todos os cantos das TI e da tecnologia de consumo.

Na sua essência, a IoT significa apenas um ambiente que reúne informações de vários dispositivos (computadores, veículos, smartphones, semáforos, e quase qualquer coisa com um sensor) e de aplicações (qualquer coisa desde uma aplicação de mídia social como o Twitter a uma plataforma de comércio eletrônico, de um sistema de produção a um sistema de controlo de tráfego).

Basicamente, são precisos dados e meios para lhes aceder – que é de onde surge o rótulo de “Internet”, embora, naturalmente, não seja necessária a própria internet, ou até mesmo uma ligação “always-on” de rede.

A internet pode ser a espinha dorsal de uma IoT, mas não é o único osso naquele corpo, pois é preciso algo que trabalhe essas informações para as analisar, agir sobre elas, ou de qualquer forma processá-las. Isso é normalmente feito por software, seja automatizado, semi-automático ou controlado por humanos.

A trama da IoT

A IoT torna-se interessante quando se combinam informações de dispositivos e de outros sistemas de forma inédita, entrando nos enormes recursos de processamento disponíveis hoje para fazer os tipos de análise expansiva geralmente associada com o conceito de big data – ou seja, a análise de dados não necessariamente concebidos para serem analisados em conjunto.

Caso contrário, está-se a falar de redes de sensores e de redes máquina-a-máquina (M2M), comuns em fábricas, hospitais, armazéns e até mesmo nas ruas (como o sistema de iluminação urbano), ou sistemas de produtos conectados à rede (como um sistema de entretenimento Apple TV, o aparelho de som Bluetooth no carro, ou as caixas eletrônicas de pagamento alguns varejistas) – úteis, mas não necessariamente novos.

Para alcançar a noção da IoT, é preciso ter “mais” das seguintes peças encaixadas:
- conectividade de rede, que normalmente é sem fios;
- sensores e/ou entradas pelo utilizador de captura ou geração de dados;
- capacidades computacionais, no dispositivo e/ou no “back end”.

É “mais” porque se pode ter uma abordagem de conectividade “store-and-forward”, como ligar um dispositivo a uma porta USB de um computador. A lógica “store-and-forward” é essencial em qualquer caso, porque a conectividade não é omnipresente, pelo que é precisa uma forma de enviar os dados registados quando se está offline. Isso é uma característica da Internet, que foi inicialmente concebida para permitir a comunicação mesmo após uma guerra nuclear, através do “store-and-forward” e redirecionamento automático.

Colocar as coisas na IoT

São precisas coisas, mas elas não necessitam de ser itens independentes, como impressoras ou telefones ou um par de tênis. Uma coisa na IoT pode ser simplesmente informação de estado, como onde se está ou a meteorologia num determinado local ou a temperatura do motor – que podem ser recolhidas através de um dispositivo generalista, como um computador ou um smartphone. Por outras palavras, a coisa em si não precisa de estar na IoT, embora os dados sobre ela devam estar.

E é preciso um propósito para ter todos estes dispositivos conectados. Existem milhares de possíveis objetivos – talvez milhões. É por isso que a IoT não é uma coisa, mas um conceito que pode ser aplicado a todos os tipos de coisas. Na maioria dos casos, estes efeitos são expressos por meio de aplicações ou de serviços – seja a nível local, baseados em cloud ou num centro de dados, ou uma combinação de qualquer um ou de todos eles.

Nalguns casos, os serviços filtram grandes quantidades de dados, o que o Hadoop e outras tecnologias de Big Data em combinação com serviços de nuvem tornam agora possível. Mas uma IoT não tem que envolver Big Data – também há utilizações de poucos dados, como uma rede de sensores em estradas para detectar químicos e armas nucleares que está sempre a monitorizar mas a transmitir apenas quando é detectada uma anomalia. Combine-se essa rede de sensores com os sistemas de gestão de tráfego, sinalização rodoviária eletrônica e até avisos de emergência nas notícias, e assim por diante, e teremos uma IoT de segurança pública.

A sua versatilidade é o que abre muitas possibilidades à IoT. Por exemplo, executar uma aplicação como o Foursquare ou o Google Now, que monitorizam a localização do utilizador, leva a um conjunto existente de dispositivos (smartphones), dos seus sensores (dados de localização), e da sua conectividade de rede para agregar informações num centro de dados algures na nuvem, que usa essas informações para, neste caso, entregar anúncios e estudos de mercado. É um exemplo de como a IoT pode ser simplesmente uma aplicação aproveitando um actual ambiente conectado.

Mas uma IoT pode ter mais propósitos, como os dispositivos que se ligam ao computador do carro para transmitir leituras de dados do motor, da velocidade e outras para a sua seguradora (uma má ideia…) ou para o seu smartphone (uma ideia melhor). No seu nível mais básico, isto é apenas uma rede de sensores no seu carro ligada a um transmissor central. Mas a diferença da IoT é que alguns desses dados podem ir parar às agências governamentais e privadas que monitorizam o tráfego, fornecendo dados de viagem em tempo real para aumentar o que recolhem através de sensores nas estradas e de câmaras nas auto-estradas.

Dois (ou mais) é melhor do que um

Uma IoT pode permitir usos híbridos. No exemplo do carro, vários serviços podem pegar em pedaços dos dados dos automóveis e das viagens para tudo, desde a gestão do tráfego ao ajuste dos prêmios de seguro, dos diagnósticos de mecânica à prioridade nas reparações de estradas.

Como outro exemplo híbrido, pense-se em todos os sensores de saúde disponíveis, como o Fitbit e o Nike+ para a gestão da saúde pessoal, ou o monitor de pressão arterial Worthings ou o monitor de glicose AgaMatrix para acompanhamento médico.

Os usos pessoais expandem as capacidades do mundo móvel conectado com novos sensores que enviam dados para uma aplicação na nuvem. Mas os médicos podem expandir esse mesmo mundo móvel conectado ao enviá-lo para um sistema de registos eletrônicos de saúde (“electronic health records” ou EHR) de um prestador de serviços médicos. É ainda possível que os dois tipos de sensores de saúde se possam cruzar, com os dados Fitbit também a irem para o EHR e um sensor prescrito pelo seu médico também a ser encaminhado para o seu cofre pessoal de saúde – com cada subconjunto de dados a servir múltiplos propósitos.

Esta noção de múltiplas finalidades é provavelmente a melhor razão para usar o termo “Internet das Coisas”, quando a Internet é mais do que uma rede resistente para ser um canal para qualquer combinação e coleção de atividades digitais. A Internet começou como uma forma de o governo comunicar após uma guerra nuclear, mas evoluiu para ser muito mais do que uma rede. De muitas maneiras, a Internet tornou-se um mundo digital que tem ligações ao nosso mundo físico. A IoT eleva esse conceito para o próximo nível, permitindo que vários mundos – alguns ligados a outros, outros não – juntem o físico e o digital de todos os tipos de formas.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mitos e verdades

Gartner derruba 10 mitos sobre nuvem

(http://computerworld.com.br/tecnologia/2014/11/14/gartner-derruba-10-mitos-sobre-nuvem)
Por Da Redação
Publicada em 13 de novembro de 2014 - 18h00
Atualizada em 13 de novembro de 2014 - 19h27

É seguro? É virtualização? É mais barato? Vale para sistemas de missão crítica? Consultoria coloca luz sobre algumas lendas envolvendo o conceito

Computação em nuvem tornou-se um elemento fundamental na composição tecnológica atual para as corporações. E o Brasil abraçou o conceito. De acordo com um levantamento recente, 90% das médias empresas brasileiras afirmam ter algum tipo de aplicação em cloud. Agora, à medida que avança, alguns mitos se formam. O Gartner tenta desmistificar dez das lendas mais comuns que orbitam em torno do tema.

1. É sempre mais barato – A percepção é equivocada, pois nem sempre os recursos contratados em nuvem são mais baratos. Claro que se pode economizar e obter benefícios a partir do conceito. A ideia, contudo, é que a abordagem apenas relativa a recursos financeiros não deve ser a premissa única na escolha do modelo.

2. A tecnologia só é boa se for em nuvem – Não caia na armadilha montada por muitos fornecedores que quere empurrar toda e qualquer tecnologia como se fosse enquadrada no conceito de cloud. Apesar de termos evoluído bastante, ainda há muita confusão em torno do tema.

3. Serviu para ele, serviu para ela, serviu para todos nós – Computação em nuvem não deveria ser algo para toda e qualquer coisa, de acordo com o Gartner. Obviamente que, em alguns casos, um serviço contratado dentro do modelo se encaixará como uma luva; mas seria exagero tomar isso como uma regra infalível.

4. Seu CEO tem uma estratégia cloud – Muitas empresas não têm uma estratégia de computação em nuvem. Aliás, uma estratégia de nuvem começa com a identificação dos objetivos de negócios, mapeamento dos potenciais benefícios alinhados a isso, enquanto se reduz eventuais ameaças.

5. Múltiplos fornecedores? Não é o caminho a seguir – Cloud computing é um conceito muito amplo para ser quebrado em apenas uma abordagem ou oferta. As metas e benefícios diferenciam-se em diversos casos de uso e a escolha de um modelo/fornecedor deve ser puxada por anseios de negócio, mais do que por padronizar uma abordagem.

6. Não é seguro – Ok. Cloud traz uma percepção de ser um ambiente menos seguro se comparado com contextos mais “físicos” da tecnologia. Agora, a premissa não deve ser levada a ferro e fogo, uma vez que grande parte das falhas de segurança exploram brechas também em ambientes on-premisses. Mesmo assim, provedores precisarão, sempre, fortalecer o discurso para estabelecer a confiança dos clientes.

7. Não se aplica para sistemas de missão crítica – Adote serviços em nuvem necessários. Isso significa: não é para tudo, mas para o que está na estratégia. Não estranha que os primeiros casos se relacionem a aplicações não-críticas. Agora, a medida que o conceito evolui, experimentos serão feitos e, possivelmente, outras ferramentas subirão para a cloud.

8. Desista do seu data center próprio – A maior parte das decisões relativas a cloud não são (ou não deveriam ser) sobre desligar completamente as estruturas de processamento de dados das organizações e mover tudo a uma infraestrutura terceirizada na cloud. O movimento deve combinar recursos públicos e privados.

9. Migrações herdam todas as características na nuvem – Atributos da nuvem não são transitivos. Distinguir aplicações hospedadas na nuvem de cloud services. Em outras palavras: espere que aplicações em cloud terão outras características de versões instaladas.

10. Virtualização é sinônimo cloud – Sim, virtualização é comumente usada para habilitar a computação em nuvem, mas não é a única forma. De acordo com o Gartner, mesmo que essas ferramentas sejam usadas (e usadas bem), o resultado não necessariamente significará “nuvem”. O conceito pressupõem elementos que tocam ambientes altamente automatizados, elásticos e sob demanda.
 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Essa eu quero

Nova máquina de escrever mistura nostalgia e tecnologia moderna


Por Redação Olhar Digital - em 23/10/2014 às 17h30 :: Palavras-chave: Tecnologia

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/olhar2013/http://olhardigital.uol.com.br/noticia/44840/44840
Acessado em 24/10/2014 às 06:22:22 © 2005 - 2013 Olhar Digital - Todos os direitos reservados

Existem pessoas que sentem falta da boa e velha máquina de escrever, normalmente quem precisa criar textos e não consegue ou não pode lidar com as distrações de um computador com internet, como escritores ou (cof, cof) jornalistas. Ao mesmo tempo, as facilidades da tecnologia fazem muita falta. Para este público existe a Hemingwrite, uma máquina de escrever que mistura a nostalgia com alta tecnologia.
A máquina de escrever possui uma telinha de e-ink (mesmo material usado nas telas dos Kindles e outros e-readers) que consome pouquíssima energia. O pequeno display, de 6 polegadas, mostra tudo que é digitado no preciso e confortável teclado mecânico do aparelho e permite comodidades como as teclas “delete” e “backspace”.
Reprodução
A Hemingwrite possui uma bateria que dura 6 semanas, graças ao baixo consumo. Além disso, ela possui conectividade Wi-Fi que permite que seus textos fiquem salvos automaticamente na nuvem. Tudo isso dentro de uma carcaça de alumínio elegante e resistente.
O problema é que, como seus antepassados, a Hemingwrite é bastante pesada, totalizando quase 2 kg, tornando incômodo o seu transporte por aí. Mas, para quem está em casa e precisa escrever um texto e não pode se distrair, poucas opções parecem melhores.
O produto ainda está em fase de protótipo e, portanto, ainda não existe previsão de início das vendas e preço.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Novo tom da Microsoft - Nova sigla IoT (Internet das coisas)

 http://idgnow.com.br

TI corporativa >

Windows 10 vai ligar tudo na Internet das Coisas, diz Satya Nadella

Patrick Thibodeau - Computerworld
07 de outubro de 2014 - 19h30
O CEO da Microsof participou do Symposium/ITxpo do Gartner. Segundo o executivo, novo Windows foi pensado para ter papel central na IoT
Autor da Foto
O CEO da Microsoft, Satya Nadella, disse hoje durante uma apresentação no Symposium/ITxpo do Gartner, em Orlando (Flórida/EUA), que o Windows foi reprogramado para ter um papel central na Internet das Coisas (IoT). O executivo declarou ver o novo sistema operacional como capaz de gerenciar todos os aspectos da IoT, desde sensores e sistemas mecânicos até aplicações e analíticos que trabalham em sincronia com eles.
Nadella descreveu o Windows 10 como o primeiro passo na direção de uma geração completamente nova do Windows "e não apenas como uma outra versão que vem depois do Windows 8". Segundo ele, o Windows não está apenas ligados a tablets, smartphones e PCs, mas é também uma plataforma que pode, de fato, "permear um monte de lugares onde a computação de uso geral será importante."
Os recursos do Windows e seus atributos novos de gestão de dispositivos e segurança, "serão elementos premium daqui para frente", diz Nadella, especialmente no momento em que usuários estão considerando como manter as coisas da internet funcionando sem serem hackeadas.
Essa foi a primeira aparição de Nadella nessa conferência do Gartner, segundo a empresa. O Symposium/ITxpo tem 8,5 mil participantes, entre eles 3 mil CIOs, segundo o Gartner. A participação na conferência também foi uma oportunidade para os presentes de comparar o novo CEO da Microsoft com o anterior, Steve Ballmer, que participou no passado em várias edições do evento. 
A aparição de Satya Nadella no palco da conferência foi antecedida de uma série de perguntas gravadas previamente em vídeo pelos participantes do evento. Uma das perguntas - "Quando vocês vão fazer seus acordos de licenciamento mais simples e fáceis de entender? - arrancou assovios e aplausos da audiência.
Quando a oportunidade apareceu, durante seus 45 minutos de apresentação, Nadella endereçou a resposta, argumentando que a complexidade do licenciamento foi resultante da tentativa da empresa de atender às exigências de "flexibilidade infinita" feitas pelos consumidores. E garantiu que se a Microsoft optasse por um modelo de licenciamento do tipo "tamanho único", ela receberia mais uma nova enxurrada de reclamações..
"Não tenho dúvidas de que temos de ouvir o feedback dos consumidores e achar um jeito de progredir no nosso modelo de licenciamento", disse Nadella, afirmando para a platéia que "não existimos se não atendermos a vocês muito bem".
Nadella mostrou bem sua diferença de estilo sobre Steve Ballmer quando respondeu a uma pergunta de um analista do Gartner sobre "o que aconteceu com o Windows 9?" (rementendo ao fato de que a empresa quebrou um padrão de lançamentos ao saltar do 8 para o 10 no Windows).
Enquanto Ballmer possivelmente responderia a pergunta fazendo um comentário humorístico ou uma piada, Nadella, direto ao ponto, disse simplesmente que o Windows 9 "veio e foi embora". Mas garantiu adotar um tom final e suficientemente bem-humorado que divertiu a audiência e descartou possíveis novas perguntas sobre o assunto da dupla de analistas Drue Reeves e Merv Adrian, do Gartner.
Nadella aproveitou claramente a presença na confer6encia para "vender" o Windows 10 para a platéia corporativa, principal alvo da companhia no seu movimento de evangelização para convencer os clientes que ainda preferem o Windows 7 a migrar diretamente para o Windows 10.
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terça-feira, 30 de setembro de 2014

TCO e ROI

TCO e ROI: métricas para investimentos em TI

(http://cio.com.br/opiniao/2014/09/30/tco-e-roi-metricas-para-investimentos-em-ti)
Denilson Ianaconi *
Publicada em 30 de setembro de 2014 às 07h22

A métrica usada mais frequentemente indica a forma como o departamento de TI é visto dentro de sua empresa

Nota do editor: A criação de maneiras de mostrar o valor da tecnologia corporativa tem ocupado os CIOs mais do que o desejado. Ainda que métricas como "taxa interna de retorno" e "valor econômico agregado" já estejam sendo aplicadas com algum sucesso, ROI e TCO continuam sendo baluartes. Em uma pesquisa online da CIO.com com 225 gerentes de tecnologia, 59 por cento disseram que o ROI influenciou a decisão de realizar um projeto nos últimos 12 meses, ante 41 por cento que usaram TCO para justificar a decisão. Um cálculo de ROI quantifica os custos e os benefícios esperados de um projeto específico durante um período de tempo específico, normalmente de três a cinco anos. TCO, por outro lado, inclui apenas os custos. No texto abaixo, , Denilson Ianaconi, que é gestor responsável pela área de Solution Center da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação, faz uma análise sobre a importância do TCO (Total Cost of Ownership) para avaliar os custos diretos e indiretos relacionados aos investimentos em TI.

O TCO (Total Cost of Ownership) é uma estimativa financeira projetada para avaliar os custos diretos e indiretos relacionados à compra de todo o investimento importante, como software e hardware, além do gasto inerente a tais produtos para mantê-los em funcionamento, ou seja, os gastos para que se continue proprietário daquilo que foi adquirido.

Uma avaliação de TCO oferece idealmente uma indicação final que reflete não somente o custo de compra, mas de todos os aspectos no uso adicional e na manutenção do equipamento, dispositivo ou sistema. Isso inclui os custos do pessoal de manutenção e treinamento, usuários do sistema, custos associados com a falha ou o outage (planejados ou não), incidentes de desempenho (por exemplo, se os usuários ficam em espera), custos de quebras de segurança e custos por perda de reputação e recuperação, custos de preparação para o desastre e recuperação, espaço, eletricidade, despesas do desenvolvimento, infraestrutura e despesas de teste, garantia de qualidade, crescimento incremental, custo de desativação do equipamento, entre outros.

Para encarar a concorrência e a competição globalizada, as empresas entraram em uma jornada que parece não ter limite ou até mesmo fim. Tudo isso em busca da qualidade, produtividade, rapidez na concepção, criação e produção de novos bens ou serviços. É a meta para chegar à frente de qualquer concorrente, usando para isso a Tecnologia de Informação, hoje o principal instrumento para o desenvolvimento de estratégias competitivas nas organizações.

Nessas últimas décadas, através do início da era da informação, a postura empresarial está sendo discutida em âmbito global. Há necessidade da redução de custos empresariais, ocorrendo o surgimento de inovações como reengenharia, “downgrades”, “downsizing”, entre outros. Iniciou-se uma corrida mais acirrada em busca de qualidade, áreas de comércio e competitividade, que cada vez mais se direcionam para a globalização.

Neste cenário, o Custo Total de Propriedade (TCO) está sendo utilizado pelos projetistas de sistemas de informação como metodologia para mensurar o nível de qualidade, os custos e retornos das empresas no que diz respeito à utilização de computadores.

Outro conceito de mercado muito interessante é o Retorno do Investimento (ROI), que representa o tempo levado para se recuperar os investimentos realizados em um projeto e mesmo a obtenção de lucros.

Precisamos ter a viabilidade dos seguintes itens quando estamos defendendo um projeto. A aprovação de qualquer investimento em TI deveria ser baseada, em caso de negócio, para auxiliar nas decisões de investimentos, e como métrica mais utilizada para justificar os investimentos em TI.

No caso do aporte de capital em desenvolvimento de software, podemos ter, apenas para citar, os seguintes objetivos relacionados: aumento da produtividade, diminuição de custos e de erros operacionais.

Observe que todas as justificativas acima de premissas de projeto podem desaparecer se apresentarmos no final um sistema com baixo desempenho, difícil de utilizar, que mostre dados não fidedignos e com alto custo de manutenção.

(*) Denilson Ianaconi é gestor responsável pela área de Solution Center da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação

terça-feira, 19 de agosto de 2014

SSD - ter e manter


O guia definitivo para cuidar de seu SSD

Unidades SSD são uma ótima forma de aumentar o desempenho de seu PC, mas requerem alguns cuidados especiais. Siga estas dicas para tirar o melhor proveito desta tecnologia
Por Chris Hoffman, PCWorld EUA
28/03/2014- (Atualizado em 02 de agosto de 2014 às 18h01)
As unidades de disco em estado sólido (SSD) são sensacionais. Se você ainda usa um HD tradicional em seu computador, o maior ganho real de desempenho que poderá obter virá do upgrade para um SSD, e um deles acelera qualquer tarefa que exija acesso ao disco, da inicialização do sistema ao tempo necessário para abrir aplicativos até as telas de “loading” nos jogos. O upgrade para um SSD dá um ganho perceptível de desempenho maior do que uma GPU Nvidia Titan de US$ 1000 na maioria das tarefas.
Mas os SSDs ainda não são o substituto perfeito para os HDs tradicionais, por conta do seu custo por gigabyte muito superior e a algumas características incomuns. Se você já adotou os SSDs, ou pensa em fazer isso em breve, continue lendo para saber como tirar melhor proveito desta tecnologia.
Planeje onde vai cada coisa
Simplificando ao máximo, um SSD é um disco rápido, porém pequeno, enquanto um HD tradicional (eletromecânico) é um disco maior, porém mais lento. Seu SSD deve abrigar o sistema operacional, os programas instalados e quaisquer jogos que você estiver jogando.
Se você também tem um HD tradicional no PC, use-o para armazenar arquivos multimídia, como vídeos, fotos e músicas, documentos e quaisquer outros arquivos que não precise acessar frequentemente. Os HDs são o local ideal para sua coleção de MP3, a pasta Documentos e todos os vídeos que você acumulou ao longo dos anos, já que eles não se beneficiam realmente da velocidade do SSD.
Mova os programas e jogos
Você provavelmente irá querer mover a maioria de seus programas para o SSD, para que possa carregá-los rapidinho, embora seja melhor deixar programas maiores que são raramente usados no HD.
Ao instalar um programa, indicar o SSD como disco de destino é fácil: a maioria dos instaladores permite que o programa seja colocado em um disco ou pasta ao gosto do usuário. Procure a opção de Instalação Personalizada, e siga as instruções na tela.
Adicionar uma nova pasta com jogos ao Steam é muito simples. Abra a tela de configurações do programa, selecione Downloads, clique no botão Pastas de Biblioteca e indique uma pasta no SSD.
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Coloque a pasta de biblioteca do Steam no SSD, para carregar os jogos mais rapidamente
Mover programas já instalados é mais difícil. Alguns programas podem ser movidos facilmente, basta arrastá-los para o SSD. Mas a maioria dos programas irá mostrar mensagens de erro se você tentar fazer isso. Você pode desinstalar o programa do HD e instalá-lo no SSD, ou usar um “truque” com links simbólicos.
Os links simbólicos, ou symlinks, permitem que você mova uma pasta para outro local e engane o Windows, fazendo-o pensar que ela ainda está no local original. Com isso você pode mover seus programas e jogos instalados sem muitos problemas. Digamos que você tem um jogo instalado em C:\Game. Você pode movê-lo para D:\Game e criar um link simbólico que aponta da localização original para a nova. Sempre que o sistema ou um programa tentar acessar C:\Game, será redirecionado de foram transparente para D:\Game.
Para criar um symlink abra o prompt de comando (digite cmd e Enter no campo de busca do Menu Iniciar no Windows 7, ou na Tela Iniciar do Windows 8) e use o comando mklink. Se quiser criar um link que aponte para fora de sua pasta de usuário, precisará rodar o prompt como Administrador. Em nosso exemplo anterior, o primeiro passo seria arrastar a pasta Game do drive C: para o D: usando o Explorador de Arquivos. Em seguida, no prompt de comando, digite o comando abaixo, seguido de Enter:
mklink /d C:\Game D:\Game
Organize as pastas do sistema
As pastas contendo seus dados de usuário podem ser movidas facilmente. Para mover a pasta Videos do SSD para um HD, abra o Explorador de Arquivos, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione o item Propriedades no menu. Abra a aba Localização e escolha um novo local. 
Com a mudança a pasta Videos ainda parecerá estar dentro de sua área pessoal no drive C:, mas seu conteúdo será armazenado em outro disco. Isto também pode ser feito para as pastas Música, Imagens, Documentos e Downloads.
Se você quiser mover a pasta em que o sistema operacional está instalado (e o melhor é colocá-lo no SSD para tirar proveito do desempenho), tem algumas opções. Se você formatou o PC e está instalando o Windows, escolha a opção de instalação Personalizada e indique o SSD como disco de destino. Se você acabou de adicionar um SSD, pode mover o Windows para ele usando um programa de clonagem de disco, ou então simplesmente reinstalar o sistema no novo disco (tomando cuidado de fazer um backup antes, claro!)
Deixe algum espaço livre
Os SSDs ficam mais lentos quando estão cheios, porque o disco terá muitos blocos parcialmente preenchidos, e é mais lento escrever neles do que em blocos vazios. É tentador encher um SSD ao máximo, mas você deve deixar algum espaço livre, pelo menos 25%, para obter o melhor desempenho. Ou seja, em um SSD de 128 GB, tente deixar pelo menos 32 GB livres. Em um de 256 GB, 64 GB livres, e por aí vai.
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O CCleaner pode ajudar a remover lixo, como arquivos temporários
ou deixados para trás, do SSD para recuperar espaço
Como o espaço é valioso, é recomendado apagar arquivos inúteis constantemente e evitar ocupar suas preciosas células de memória flash com lixo. Por exemplo, a atualização dos drivers de vídeo da NVIDIA deixa para trás uma pasta desnecessária chamada C:\NVIDIA. Ela contém uma cópia dos arquivos de instalação, da qual você só vai precisar se estiver reinstalando ou reparando o driver. Ela ocupa 500 MB, que poderiam ser melhor aproveitados.
Uma ferramenta como o CCleaner, gratuita, pode ajudar imensamente, analisando o disco em busca de arquivos temporários desnecessários e apagando eles para você. E o WinDirStat é uma ferramenta ideal para saber quais pastas andam consumindo mais espaço.
Não se preocupe em reduzir a escrita no disco
É verdade: os SSDs tem um limite no número de operações de escrita antes que comecem a falhar. Sei que isso parece assustador, mas não se preocupe.
Você terá muitos e muitos anos de uso normal de um SSD sem esbarrar no limite no número de escritas, especialmente se estiver armazenando arquivos de mídia e produtividade em um disco mecânico. E mesmo que não esteja fazendo isso, provavelmente você irá trocar de PC muito antes de seu SSD “morrer”.
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Sim, os SSDs tem um limite no número de operações de escrita, mas você não irá encontrá-lo tão cedo
Você pode reduzir o número de escritas ao disco evitando salvar arquivos temporários no SSD, por exemplo redirecionando o cache do navegador ou o disco de rascunho do Photoshop para um HD mecânico, mas isto irá reduzir o desempenho quando o sistema precisar acessar estes arquivos. É melhor aceitar um número maior de escritas em troca do desempenho maior.
NUNCA desfragmente um SSD
Você não deve nunca desfragmentar um SSD. Ponto. Mover os arquivos pra lá e pra cá em um SSD não irá melhorar o desempenho como acontece com um HD tradicional, já que num SSD o tempo de acesso a um arquivo é constante, não importa sua posição no disco. E a desfragmentação irá gerar um enorme número de operações de escrita desnecessárias, que irão reduzir a vida útil da unidade.
Ferramentas de desfragmentação e sistemas operacionais modernos geralmente se recusam a desfragmentar um SSD. Entretanto, programas e sistemas mais antigos podem não saber qual é a diferença e tentar uma desfragmentação. Não deixe que isso aconteça!
Deixe o TRIM correr solto
Outro recurso, chamado TRIM, é essencial para manter seu SSD em forma.
Ao gravar dados, um SSD só pode gravar em blocos vazios. Isso significa que se é necessário modificar um bloco preenchido é necessário lê-lo, copiar o conteúdo para a memória, modificar esta cópia na memória, esvaziar o bloco e gravar o conteúdo modificado. Se quisermos sobrescrever um bloco, primeiro temos de apagá-lo para depois escrever os novos dados nele. Estes passos extras demandam tempo.
Os sistemas operacionais tipicamente “apagam” um arquivo simplesmente marcando a posição dele como “vazia” e apagando quaisquer ponteiros para ele. Os dados permanecem no disco, e só serão sobrescritos quando o sistema operacional precisar do espaço “vazio” para gravar um novo arquivo no disco.
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O comando TRIM é habilitado automaticamente no Windows
7 e 8, e evita degradação no desempenho do SSD
O comando TRIM diz ao SSD para apagar e consolidar células que não estão mais em uso, para que a escrita a estes blocos no futuro seja tão rápida quanto era quando o drive era novo. Se não fosse o TRIM as operações de escrita demorariam mais, e o desempenho de um SSD iria se deteriorar à medida em que você adiciona e remove arquivos.
Para confirmar que o TRIM está habilitado no SSD de um PC com o Windows 7 ou 8.1, abra um Prompt de Comando e digite o comando abaixo, seguido de Enter:
fsutil behavior query disabledeletenotify
Se a resposta for DisableDeleteNotify = 0, está tudo certo. Se não, certifique-se de que os drivers de seu SSD estão atualizados.
O Windows 7 e 8.1 habilitam o TRIM por padrão, então não há nada especial que você precise fazer. Mas TRIM não funciona no Windows Vista ou XP (você já migrou do XP não? Bom garoto!), e nesses sistemas você terá de usar software de gerenciamento de SSDs de terceiros, como o SSD Magician da Samsung ou o SSD Optimizer da Intel) para forçar seu uso. 
Mas a não ser que você precise forçar o TRIM em um sistema operacional mais antigo, evite o software de “otimização de SSD” que circula por aí. Eles prometem otimizar o desempenho movendo arquivos e executando o TRIM, mas se seu sistema operacional já faz isso por padrão e o firmware de seu SSD já tem ferramentas para “coleta de lixo” que executam as tarefas necessárias para otimizar o desempenho. Não há evidências de que nenhuma ferramenta de terceiros possa melhorar isso.
A boa notícia é que os SSDs estão ficando maiores, mais baratos e duram cada vez mais. Um dia teremos SSDs grandes o suficiente para não ter que nos preocupar com onde cada tipo de arquivo está salvo. E se você não precisa de muito espaço em disco, ou não se importa em pagar mais por um SSD com bastante espaço, este dia talvez já tenha chegado.
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Backup e Inteligência


Seu HD de backup precisa de um backup. Veja 3 formas de proteger seus dados

Seu backup não será muito útil se tiver sido contaminado por malware, corrompido ou for perdido em um desastre junto com seu PC. Veja como mantê-lo a salvo.
Por Tony Bradley, PCWorld EUA
11/02/2014
Você faz backup regular das informações em seu PC? Parabéns! Mas você não está tão seguro quanto imagina. Os arquivos em seu disco de backup podem ser tão vulneráveis a um desastre quanto os que estão em seu computador.
O recente caso do CryptoLocker, um malware que codifica os arquivos do usuário e exige o pagamento de um “resgate” para restaurá-los, mostra que um disco externo conectado a um PC pode se tornar vítima dos malfeitores com a mesma facilidade que o computador na outra ponta do cabo.
“Muitas pessoas foram prejudicadas pelo CryptoLocker porque seus discos de backup também foram criptografados”, diz Dwayne Melancon, CTO da empresa de segurança corporativa Tripwire. “O CryptoLocker criptografa os arquivos locais, mas também procura aqueles armazenados em discos externos, drives de rede, pastas compartilhadas e outras formas de armazenamento conectadas ao computador”.
Não deixe que uma catástrofe com o CryptoLocker aconteça com você. Veja três opções para proteger seus discos de backup destes ataques.
Desconecte o backup
Marc Maiffret, CTO da empresa de segurança BeyondTrust, resume uma solução que remonta ao bom senso: “faça backup em mídia que possa ser removida fisicamente de seu computador e armazenada offline”. Ou, como dizia a vovó, “não coloque todos os ovos na mesma cesta”.
Claro que esta é uma abordagem menos conveniente, mas é um bom hábito por alguns motivos: o primeiro é que seus dados estarão a salvo se malware como o CryptoLocker infectar seu PC. Em segundo, se seu backup estiver em um cofre, ou em um local distante de seu PC, ele irá sobreviver caso desastres com um incêncio ou inundação destruam os dados originais.
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Discos ópticos podem parecer "antiquados", mas são uma boa forma de proteger seus dados
Uma opção é fazer o backup em mídia menos volátil como CDs, DVDs e Blu-ray graváveis. Depois que o disco for “finalizado”, os dados estarão a salvo de malware mesmo que ele continue no drive. A desvantagem da mídia óptica é a menor capacidade em relação aos HDs modernos, o que significa que um backup completo pode exigir múltiplos discos.
Faça o backup na nuvem
Em vez de fazer um backup local, considere usar um serviço “na nuvem”. Aplicativos do gênero geralmente rodam como um serviço em segundo plano que não é visto pelo sistema como um disco externo ou de rede. Como resultado, é improvável que o malware se espalhe diretamente para o backup na nuvem.
Além disso muitos sistemas modernos de backup usam um formato proprietário para o armazenamento dos dados, o que oferece proteção extra. “Isto torna os arquivos ilegíveis para o malware típico”, diz Paul Lipman, CEO da Total Defense, que vende um serviço de backup online além de software antivírus e de segurança. “Não significa que a contaminação é impossível, apenas que é bastante improvável. Malware geralmente se espalha infectando arquivos já existentes no sistema, e no caso de formatos de armazenamento proprietários, ele não conseguirá infectar o backup diretamente”.
Note, entretanto, que a maioria dos serviços de backup na nuvem sincroniza e atualiza arquivos automaticamente sempre que são modificados. Isso significa que arquivos locais infectados podem ser copiados para o backup, substituindo versões anteriores. Ao primeiro sinal de infecção de um PC, o melhor a fazer é desativar a sincronização para impedir que arquivos corrompidos substituam os dados “saudáveis”.
Faça backup em múltiplas versões
A forma mais eficaz de proteger seus backups é ter mais de uma cópia de seus dados. Há duas maneiras de fazer isso. A primeira é seguir a recomendação da maioria dos especialistas em segurança, que sugerem fazer o backup de suas informações mais importantes em mais de um local. Por exemplo, faça o backup em um HD externo que fica desconectado quando não está em uso, e também use um serviço de backup na nuvem. Desta forma, se malware ou um desastre físico comprometerem um dos backups, você ainda terá uma cópia íntegra dos dados.
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Um serviço como o CrashPlan facilita o backup em múltiplos locais
A segunda é manter um histórico de versões de seus arquivos. Salve múltiplos backups de diferentes pontos no tempo, e escolha um serviço de backup na nuvem que armazene mais do que apenas os dados mais recentes. Desta forma você pode “voltar no tempo” para um ponto antes de uma infecção ou ataque.
“Eu vou um passo além e também crio várias gerações de imagens de disco (cópias de todo o conteúdo de um HD em um único arquivo) de meu sistema, armazenadas local e remotamente, para que possa rapidamente restaurar uma delas se meu PC for perdido, atacado ou de alguma forma se tornar inútil”, diz Melancon.
Ou seja, você precisa de um plano de backup para seu HD de backup. Sem um, você não está muito mais protegido do que se nunca tivesse feito um backup. Siga um dos métodos acima para se certificar de que seus dados estarão à disposição, de forma legível, quando você precisar.
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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Tecmundo - As 6 melhores alternativas gratuitas ao Microsoft Office de 2014

Você comprou um computador novo. E agora? Uma das primeiras preocupações, normalmente, é instalar o Microsoft Office ou um similar.
Se você está nessa situação e não quer pagar pelo pacote da Microsoft, existem várias opções gratuitas. Você pode precisar se adaptar um pouco com as mudanças de interface, mas atualmente os softwares livres para substituir Word, Excel e PowerPoint estão cada vez melhores.
Nessa lista você encontra opções para serem instaladas no computador ou, para quem preferir, alternativas totalmente online — os programas não precisam ser baixados, mas necessitam uma conexão com a internet para serem acessados. Até a própria Microsoft possui opções gratuitas e sem limite de tempo, porém mais simples do que as normais.

1) Microsoft Office Starter

A primeira opção da lista é justamente essa versão simplificada do Word e do Excel. O Office Starter conta com esses dois aplicativos totalmente de graça, porém com as suas funções reduzidas. Pessoas que usam estes programas apenas para escrever textos normais ou criar planilhas simples, no entanto, não vão perder nada com esses cortes.
A diferença mais notável entre a versão paga e Starter do Word é o número de abas de opções no programa: “Revisão” e “Exibição” não estão disponíveis, isto é, você não pode inserir comentários e marcações de correção nos textos do editor. No Excel, além das duas abas mencionadas, “Dados” também não existe – a qual serve para verificar as informações na planilha e ajudar a consertar eventuais erros.
É possível abrir qualquer documento compatível com os programas completos dessa suíte, no entanto. Ou seja, se alguém mandar um arquivo para você que não foi criado na versão Starter do aplicativo, é possível abri-lo mesmo assim e até editá-lo, mas com as limitações dessa versão — ou seja, revisões não são mostradas e nem podem ser adicionadas do modo tradicional.

2) Microsoft Office Online

Ainda para quem pretende ficar nos terrenos da Microsoft mesmo, esta versão online dos aplicativos de edição de texto, planilhas e apresentações de slide são muito boas e completamente online. São webapps bem mais simples do que os reais do Office, porém quebram um bom galho se você não é um usuário avançado.
Além de garantir a edição de documentos a partir de praticamente qualquer computador, uma das principais funções do pacote é permitir o compartilhamento de arquivos com outras pessoas. Dessa forma, a edição se torna colaborativa; ou seja, você e os colegas envolvidos em um mesmo projeto podem alterar informações em um documento simultaneamente para evitar confusões (como haver diferentes versões de um mesmo trabalho).
Embora tenha sido lançado com as funções mais básicas dos serviços mencionados, gradativamente o Microsoft Office Online foi melhorando e ganhando novos recursos. Com a última atualização, em março de 2014, todos os programas receberam mais funções e ficaram um passo mais próximos de serem uma versão online completa.

3) LibreOffice

Um dos maiores competidores da Microsoft nessa área e um dos maiores representantes dos softwares livres é o LibreOffice, uma ferramenta que substitui não apenas Word, Excel e PowerPoint, mas também outras opções de serviços. Ele é uma alternativa, por exemplo, para quem quer desenhar ou criar bancos de dados.
Os aplicativos desse pacote suportam a maior parte dos formatos usados nos editores da Microsoft e da Apple (os programas do iWorks) e possuem uma interface bem parecida com a do Office antigo, antes de ele passar a funcionar no sistema de abas na parte de cima da tela. É possível importar fontes, criar gráficos, tabelas e muito mais, de acordo com o programa que você está usando.
Para criar textos, planilhas e apresentações, essa pode ser a alternativa que você esperava para deixar de usar o Office de maneira ilegal. Os softwares livres estão cada vez mais completos e fáceis de serem usados, com interfaces que fazem com que qualquer pessoa que já usou um editor desse tipo possa aprender a mexer em poucos minutos. Além do Windows, este app está disponível também para o Mac e o Linux.

4) Zoho Work

De todos os pacotes dessa lista, esse é o mais completo em número de aplicativos disponíveis: ele possui 21 serviços disponíveis de graça na nuvem e cobre a maior parte das necessidades de profissionais ou estudantes que trabalham com a criação de documentos.
Naturalmente, substitutos para Word, Excel e PowerPoint existem nessa suíte de ferramentas e são ótimos para quem está procurando uma alternativa para parar de usar o Office. É preciso criar uma conta neste serviço usando um email válido, mas isso serve apenas para organização e para que você possa guardar alguns arquivos na nuvem e abri-los em outro local. Você ganha 5 GB de espaço para isso, gratuitamente.
É possível criar documentos e salvá-los no seu computador usando as mais famosas extensões de arquivos de texto, planilhas e apresentações. Ou, se você precisar, pode abrir qualquer item compatível para editá-lo neste serviço online. Ou seja, se você tem uma conexão com a internet sempre à disposição, esta pode ser a melhor ferramenta para substituir o pacote Office no seu dia a dia.

5) Apache OpenOffice.org

Assim como o LibreOffice, o OpenOffice é bastante famoso no mundo dos softwares livres. Eles foram originados no mesmo projeto, mas acabaram sendo divididos; hoje, se você quiser uma suíte de softwares profissionais para instalar no computador sem pagar nada, pode escolher entre essas duas opções. O OpenOffice tem compatibilidade praticamente total com documentos criados nos programas da Microsoft e tem um visual bem familiar.
Os três principais aplicativos são os substitutos do Word, Excel e PowerPoint e eles trazem opções de layout, configurações visuais avançadas, barras laterais de acesso rápido, compatibilidade visual de templates e muito mais. Todos os programas são abertos em um só — na hora que você acessa o programa existe uma tela para escolher que tipo de ferramenta deseja usar.
Assim como o LibreOffice, você pode usar o Apache OpenOffice.org também no Mac e no Linux gratuitamente e com as mesmas ferramentas do Windows. Todos os arquivos criados em um sistema operacional são facilmente abertos em outro, diminuindo assim os problemas de compatibilidade entre computadores com sistemas diferentes.

6) Google Docs

Apesar de ter migrado para o Google Drive, os serviços de criação de documentos online da Gigante de buscas ainda podem ser chamados de Google Docs. São quatro aplicativos que permitem que você crie documentos de texto, planilhas, apresentações de slides e formulários de pesquisas. O Docs não é tão completo quanto as opções mais notáveis dessa lista (Como o Zoho e o OpenOffice), mas é uma boa alternativa de edição rápida.
A melhor vantagem dele é que os aplicativos estão conectados à sua conta do Google, o que permite abrir rapidamente qualquer documento do seu Drive e editar na nuvem. Outra boa ferramenta é a permissão de edição colaborativa, que se torna mais fácil aqui já que praticamente todo mundo possui uma conta no Google para fazer o login e entrar em um grupo de edição de algum arquivo.
O Google Drive pode ser instalado no computador, porém apenas para acesso rápido aos documentos. Ou seja, para criar e editar os seus arquivos usando este serviço é preciso uma conexão com a internet. Uma vantagem disso é que ele salva tudo instantaneamente e de maneira automática. Ou seja, se a sua conexão cair ou mesmo se o seu computador for repentinamente desligado, tudo fica salvo na nuvem.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Papel de carta Outlook


Criar um Papel de Parede
Última atualização: 05/10/2011

Introdução
Papéis de Parede são usados no Outlook para dar um efeito estético na mensagem. Esta página mostra como criar um novo Papel de Parede e utilizá-lo apenas para uma nova mensagem ou todas as mensagens.

Visualizar ou Definir Papéis de Parede ou Temas
Para visualiar ou definir um mesmo Papel de Parede para todas as mensagens, vá em Arquivo | Opções:
Vá em Email e em seguida Papéis de Cartas e Fontes...:
Clique em Tema...:
Na janela que aparecer, serão listados todos os Temais e Papéis de Carta. Se você optar por escolher algum e clicar em OK, todas as mensagens que você redigir serão com o tema selecionado:

Usar um Tema ou Papel de Parede numa Mensagem Específica
Se quiser escrever apenas um e-mail com um Papel de Parede ou Tema específico, no menu Página Inicial, clique em Novos Itens, escolha Mensagem de Email Usando e clique em Mais papel de carta...:
A mesma janela de Temas e Papéis de Carta aparecerá na lista. Escolha um deles e clique em OK:
Veja o resultado final, como mostrado abaixo:

Criar Papel de Parede Personalizado
É possível criar um Papel de Parede além dos que são mostrados na lista. Para tal, siga os passos abaixo:
Crie uma nova mensagem de e-mail clicando em Novo Email no menu Página Inicial:
Adicione, se quiser, um novo plano de fundo clicando no menu OpçõesCor da PáginaEfeitos de preenchimento...:
Clique em na aba Imagem e, em seguida, Selecionar Imagem...:
Escolha a imagem que deseja usar e clique em Inserir:
Você voltará à tela abaixo. Clique em OK:
Veja o resultado final:
Agora, devemos salvar o Papel de Parede. Para tal, clique no menu Arquivo e, em seguida, Salvar como:
A janela abaixo aparecerá:
Esta etapa é importante: você deve salvar o Papel de Carta na pasta certa, caso contrário, o Outlook não reconherá na lista de Temas e Papéis de Carta disponíveis. A pasta, no Windows 7, é:
%USERPROFILE%\AppData\Roaming\Microsoft\Papel de carta
Note que esse endereço, de acordo com a versão do seu Windows, pode variar.
Cole esse endereço na barra de endereços e pressione Enter:
Em seguida, escreva o nome do Papel de Parede personalizado em Nome do arquivo e, em Tipo, selecione em HTML:
Para finalizar, clique em Salvar:
Agora, saia da mensagem sem salvar, clicando no X superior à direita da janela da mensagem e clicando em Não na confirmação:
Observe agora que você pode usar seu Papel de Parede à vontade, pois ele aparece na lista de Papéis de Parede e Temas:

Referências