quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Novos tablets


Conheça os mais novos tablets do mercado
CES 2013 reforça tendência no setor com grande variedade de produtos
10 de Janeiro de 2013 | 09:00h

Divulgação
Boas pistas levam a crer que os tablets serão, em pouco tempo, tão populares quanto os desktops foram na década passada ou quanto os smartphones têm sido nos últimos anos. Os dispositivos com telas sensíveis ao toque conquistam mercados ao passo que ditam tendências.

Os netbooks, por exemplo, já têm seu fim decretado. Tidos como substitutos portáteis dos computadores, eles sobreviviam em fabricantes como Asus e Acer. As duas anunciaram, contudo, o fechamento de suas linhas de produção no fim do ano passado.

Para este ano, os tablets continuam sua escalada global puxados principalmente por mercados emergentes e aumento da oferta. Um estudo da instituição DisplaySearch afirma que até o fim de 2013 a distribuição dos aparelhos crescerá mundialmente em 64%.

Some a tais fatores a constante miniaturização de componentes, o barateamento de custos de produção e a implementação de interfaces cada vez mais intuitivas e de fácil acesso. Os tablets contam com muitos ventos a favor e a CES 2013 deixou isso explícito.

Dezenas de fabricantes anunciaram produtos no setor que foi estreado pela Apple. Entre modelos parrudos e simples, quase desktops e quase smartphones, selecionamos algumas das novidades dos tablets apresentadas nesta edição da feira norte-americana, que pode ser chamada de 'CES dos tablets'.

GigantabletsNem os dedos mais ogros, nem os mais desajeitados, nem os mais descoordenados. Ninguém precisa de um tablet com mais de 20 polegadas -- aparentemente. Algumas companhias arriscaram neste nicho numa provável tentativa de substituir até os PCs.

O Golias da Lenovo
O maior da lista, até agora, vem de um país acostumado a grandezas. A fabricante chinesa Lenovo divulgou seu Horizon IdeaCentre. Com tela de 27 polegadas e 7,7 kg o aparelho definitivamente não pode se enquadrar como móvel. A não ser na sala de casa ou escritório.


Reprodução

Poder de fogo gráfico
Pouco menor que o compadre asiático, o VSD240, da ViewSonic, tem 24 polegadas e roda Android 4.1. O destaque fica para sua placa gráfica, uma Nvidia Tegra 3. Embora sua frequência de 1,7 GHz não seja das mais elevadas, a GPU pode trabalhar bem no grande display.

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Pequeno notável
O caçula da família ainda pode se gabar do tamanho. Lançado pela Panasonic, o tablet tem 20 polegadas e, segundo a fabricante, é voltado para o mercado corporativo. Seu diferencial é uma caneta que pode auxiliar na interatividade com a tela de resolução 4K.

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Para comprar em breveImagine que a CES é uma dessas semanas de moda que acontecem pelo mundo. Entre modelos bizarros e coisas que nunca veríamos a não ser ali, sempre aparece o que em breve estará nos mercados.

A volta da PolaroidA fabricante de câmeras com fotos impressas quase instataneamente não existe mais. O que existe agora é uma empresa que não quer perder o bonde das tendências. Por isso a Polaroid anunciou dois modelos de tablet com Android com 7 e 10 polegadas.

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Estreante com Windows 8Gigabyte também está no rol das novatas do mercado de tablets. Os dois dispositivos da companhia, ao contrário da maioria, têm sistema operacional da Microsoft. Processadores Intel de última geração prometem dar conta do recado nas tarefas, mas o consumo de bateria preocupa.

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Nada de IntelA Vizio anunciou seu novo tablet e, assim como a Gigabyte, optou pelo Windows 8. Por outro lado, a fabricante também optou por não seguir o fluxo e escolheu um processador AMD para seu Tablet PC. O aparelho tem tela de 11,6 polegadas e um SSD de 64 GB.



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Renovação japonesaA Toshiba atualizou seu tablet, o Excite 10, e aguardou a CES para divulgar a novidade. O novato SE ganha do veterano principalmente no processamento gráfico e no sistema operacional. Uma GPU Nvidia Tegra 3 de quatro núcleos e a versão Jelly Bean do Android seguram a bronca do aparelho.


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Com teclado acopladoOs híbridos de notebook e tablet já são uma realidade no mercado de eletrônicos, o que tira o LGH160 da categoria mais experimental da feira. O novo modelo da fabricante tem uma tela capacitiva de 11,6 polegadas que pode virar e desvirar conectada ao teclado. Há quem diga que é um ultrabook.
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Quase um netbookOutra empreitada da Lenovo e outro híbrido, o ThinkPad Helix tem 1,5 kg, cerca de uma polegada de espessura, tela sensível ao toque de 11,6 polegadas e Windows 8 como sistema operacional. Por ser fino e leve, passa despercebido como tablet.
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Toque infantilOutra categoria visada na feira são os tablets para crianças. Embora não seja foco das grandes companhias, empresas de pequeno e médio porte anunciaram seus aparelhos voltados aos pequenos.

Um tablet por criançaDesenvolvido pela fundação OLPC, a mesma por trás do projeto "One Laptop Per Child", o tablet XO Touch chama atenção pela interface. Adequada à criançada, ela é uma versão modificada do Android Jelly Bean. Outro ponto positivo deve ser o preço, embora ainda não seja conhecido.

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Quase um brinquedoO Funtab, lançado pela Ematic, tem cara de brinquedo. Ele tem corpo colorido, acabamento em borracha e programas divertidos -- como o aplicativo para desenhar e pintar. O tablet estará disponível em breve nos Estados Unidos em três tamanhos: 9, 7 e 4,3 polegadas.

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Jeito de smartphoneA julgar pela configuração, o tablet infantil da Polaroid passaria por um smartphone de médio porte. Sua tela de 7 polegadas tem 800 x 480 pixels e trabalha em conjunto com um processador Cortex A8 de 1 GHz. Não se pode esperar aplicativos muito complexos.
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Esquisitões
A CES 2013 também é palco para experimentos mais aguçados. Algumas fabricantes juntaram várias tecnologias em dispositivos e deram a eles o nome de tablet. Há para todos os gostos.

Game na telaA proposta da Razer é tirar a ideia de que tablets só rodam games simples ou casuais. O Razer Edge tem uma configuração impressionante para a categoria: processador Intel Core i5, placa de vídeo Nvidia GT 640M e memória RAM de até 4 GB. De dar inveja a muito notebook.

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Contra pancadaToughpad FZ-G1 é o novo tablet da linha de aparelhos robustos da Panasonic. Cheio de itens de segurança e com um acabamento resistente, o dispositivo é claramente voltado a ambientes mais inóspitos. Indústrias que queiram um dispositivo com tela sensível ao toque, por exemplo.

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No papel

Ainda um protótipo, o PaperTab é um conceito da Intel em parceria com a Universidade do Queens, do Canadá, e a empresa britânica Plastic Logic. O aparelho tem a espessura de um papel e pode reproduzir imagens, vídeos e mesmo aplicativos.
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Último prego no caixão da BlackBerry


Dell anuncia plataforma para gestão corporativa de smartphones e tablets

(http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/01/09/dell-anuncia-plataforma-para-gestao-corporativa-de-smartphones-e-tablets)
Por Da Redação
Publicada em 09 de janeiro de 2013 - 14h25
Tecnologia amplia as capacidades de administração e controle de dispositivos móveis que rodam os sistemas operacionais iOS e Android.
A Dell quer ampliar sua presença no mercado móvel. Para isso, anunciou o lançamento de uma solução para gerenciamento de dispositivos móveis, o Dell KACE K3000. De acordo com a empresa, a tecnologia amplia as capacidades de gestão e controle de smartphones e tablets que rodam os sistemas operacionais iOS e Android.
Segundo a fabricante, a ferramenta conta com recursos para gestão dos usuários, travamento ou destravamento de dispositivos ou apagar as informações de forma remota. Também é possível, prossegue, controlar todos os equipamentos conectados à rede (dispositivos móveis, PCs e servidores) por meio de um único console.
“Gerenciar o acesso desses dispositivos móveis nos ambientes corporativos representa hoje um desafio para os departamentos de TI, mas trata-se de uma questão que precisa ser endereçada rapidamente pelas empresas”, alerta Tulio Werneck, gerente de Marketing e Vendas da Dell Kace.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Delicia


Oito delícias com a cara do verão que cabem na dieta

Elas afastam o calor e não movem os ponteiros da balança

Aproveite a temporada de verão para deixar a dieta muito mais refrescante e convidativa. Assim, você não passa vontade, come sem peso na consciência e evita que o ponteiro da balança suba. "O ideal é consumir alimentos leves e saborosos", afirma Fulvia Hazarabedian, nutricionista da rede de academias Bio Ritmo. A seguir, você confere como tirar o melhor proveito de oito alimentos com a cara da estação quente e que podem sim entrar para a turma dos aliados da boa forma. 
  • Gelatina - Foto: Getty Images
  • Frutos do mar - Foto: Getty Images
  • Suco - Foto: Getty Images
  • Picolé - Foto: Getty Images
  • Água de coco - Foto: Getty Images
  • Vitamina - Foto: Getty Images
  • Salada - Foto: Getty Images
  • Frutas - Foto: Getty Images
  • Água - Foto: Getty Images
 
 
DE 9
Gelatina - Foto: Getty Images
Gelatina
Leve, fresquinha, fácil de fazer e com diversas opções de sabores. A dica da nutricionista para deixar a sobremesa mais gostosa é adicionar pedaços de frutas. "Acrescente pedaços de maçã e abacaxi picados, antes de levar à geladeira, quando ela não estiver quente", explica. Mas as combinações que levam leite condensado são um perigo para quem está de regime. 
Frutos do mar - Foto: Getty Images
Frutos do mar
Verão chama um prato de petiscos à beira da praia, mas é preciso atenção ao seu preparo. A nutricionista salienta que é importante que as preparações sejam feitas com pouca gordura e que não sejam fritas. "Os frutos do mar são fontes de proteínas e de minerais, como ferro, fósforo, magnésio, iodo, selênio e zinco", afirma. Porém, atenção à quantidade das porções. "Marisco e mexilhão estão entre os mais calóricos", completa a nutricionista. 
Suco - Foto: Getty Images
Suco de frutas
Quando o assunto é se refrescar, os sucos gelados e de frutas são aliados. Laranja, mamão, acerola, banana, kiwi e manga estão na lista das frutas que prometem espantar o calor durante o verão. Porém, é preciso ficar cuidado: é natural comer mais, quando a refeição é acompanhada da ingestão de líquidos. Isso porque, a bebida ajuda a dilatar o estômago, promovendo uma distensão das paredes e fazendo com que caiba mais comida. "Além disso, o consumo excessivo de líquidos durante a refeição pode diluir o suco gástrico, o que também dificulta a digestão", afirma. 
Picolé - Foto: Getty Images
Sorvete
Feito à base de água, a melhor opção para quem segue uma dieta é o picolé de frutas. A variedade de sabores é bem vasta e as calorias são mais magras do que a versão à base de leite. Mas, atenção à quantidade, inclusive se o sorvete de massas for o escolhido. "A quantidade vai depender da quantidade consumida durante o dia", afirma a nutricionista. "O ideal é não exagerar em nada", salienta.
Água de coco - Foto: Getty Images
Água de coco 
Geladinha, a água de coco é uma ótima pedida para hidratar e refrescar por possuir grandes quantidades de potássio e sódio, que evitam a desidratação e o aumento de suor. Mas, mesmo com todas as qualidades, a nutricionista afirma que a água de coco não deve substituir totalmente a água natural. 
Vitamina - Foto: Getty Images
Vitamina de frutas
Em temperaturas frescas, a combinação de leite com frutas leva o calor embora, além de possibilitar diversas misturas com mamão, banana, morango e maçã. A nutricionista lembra que outra opção é misturar as frutas com leite de soja. "As vitaminas são ótimas opções para complementar o café da manhã ou o lanche da tarde", completa.  
Salada - Foto: Getty Images
Salada 
Claro que dá para fugir da combinação tradicional que leva alface e tomate. A dica da nutricionista é apostar em todos os vegetais, mesmo os que precisam ser cozidos, como brócolis e berinjela. Já na parte dos molhos, a nutricionista sugere apostar em iogurte e até molhos como o de mostarda e o de limão. "Outra opção é montar pratos únicos, que já contenham, por exemplo, vegetais, carboidrato e proteína", sugere a nutricionista.

Um bom exemplo é a combinação de salada de macarrão penne integral com abobrinha e tomate, além do frango desfiado. Já molhos à base de maionese, creme de leite, batata palha ou queijo parmesão ralado deixam a salada muito calórica por conta da quantidade de gordura.
Frutas - Foto: Getty Images
Frutas
Aposte nas frutas in natura nesse verão. Além de saudáveis, as frutas podem ser colocadas em saladas. "Ao contrário das frutas secas, elas mantém todas as propriedades nutricionais da fruta", comenta a nutricionista. Vale também apostar na salada de frutas. "Elas é nutritiva, saborosa, tem grande quantidade de água e baixo valor calórico", afirma.
Água - Foto: Getty Images
Eles também são aliados no verão (e do regime!) 
- Água: a falta dela pode causar desidratação. Muita gente também confunde a falta de água no organismo com fome, consumindo calorias desnecessárias.

- Legumes e verduras: ricos em fibras, vitaminas, minerais e água, esses alimentos aumentam a sensação de saciedade, estendendo o tempo até o corpo sentir fome novamente. "Além de serem pouco calóricos, de fácil digestão e de ampla variedade para consumo. Podem ser incluídos em: saladas, cozidos no vapor, em pratos únicos, acompanhados por uma fonte de proteína, misturados com arroz ou massas", sugere a nutricionista. 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Vocabulário de TI - Consumerização

Você sabe o que é consumerização de TI? Basicamente é o conceito de que cada
vez mais, e de uma forma muito rápida, os usuários ou pessoas que usam recursos
de TI vão querer sempre estar utilizando a tecnologia mais recentes e efetuando
tarefas de maneira mais rápida, estejam elas dentro ou fora da empresa. Com um
crescente número de dispositivos sendo lançados todos os dias o que é muito
frequente  que os usuários tragam seus dispositivos pessoais e passem a usá-los
para acessar recursos corporativos ou executar suas tarefas de trabalho.
É exatamente isso o que uma pesquisa feita pelo IDC evidenciou. Foram
entrevistadas 2820 pessoas que trabalham com TI e um dos dados obtidos apontam
que um grande quantidade deles usam dispositivos pessoais no trabalho. Você pode
visualizar um resumo da pesquisa aqui neste
link
.
pesquisa idc
pesquisa IDC


Este é um conceito muito inovador e real. Todos nós de uma maneira ou outra
vamos fazer parte ou já estamos fazendo parte disso tudo. Se você quiser
entender um pouco melhor este conceito a Microsoft possui uma página
muito legal
 acerca do assunto e que explica muito bem este conceito usando
um desenho animado e pessoais reais falando sobre consumerização de TI. Vale
muito a pena assistir.
Consumerização

Vamos conferir se foi mesmo no final do ano


As 10 tecnologias que serão alvo das empresas em 2013

(http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/01/07/as-10-tecnologias-que-serao-alvo-das-empresas-em-2013)
Por Déborah Oliveira
Publicada em 07 de janeiro de 2013 - 07h30
Nuvem amadurece em solo brasileiro, BYOD ganha mais adeptos e Big Data torna-se realidade. Essas são apenas algumas previsões para a TI nos próximos 12 meses.
Mobilidade, Big Data, cloud computing e redes sociais estiveram entre os tópicos mais comentados de 2012. Agora, esses temas saem do papel e passam a permear estratégias de empresas dos mais variados setores. O interesse por essas tecnologias não é à toa. Elas contribuem para o crescimento dos negócios e garantem vantagem competitiva. TI tornou-se, de fato, o coração das operações.
Os líderes de tecnologia da informação (TI) já enxergam esses benefícios e apontam em seus caderninhos projetos para 2013 que incluem tendências como BYOD, internet das coisas e até mesmo a nuvem, que agora figura em solo brasileiro, nobre e soberana.
“O uso efetivo de tecnologia continua a ser o principal diferenciador entre as organizações que têm sucesso e as que falham”, sentencia Ray Wang, principal analista e CEO do instituto de pesquisa norte-americano Constellation Research. “TI não é vista como a área que somente mantém as luzes acesas”, completa. Segundo ele, os gastos com tecnologia em 2013 vão saltar de 15% a 17% em todo o mundo.
O instituto  de pesquisas Gartner prevê que as organizações brasileiras investirão 133,9 bilhões de dólares em TI em 2013, aumento de 6% em comparação com os gastos de 126,3 bilhões de dólares, estimados para 2012. As quatro forças que estiveram na pauta das empresas, cloud computing, rede social, mobilidade e Big Data, continuarão na lista de prioridades, segundo o instituto de pesquisas.
Veja a seguir as dez tecnologias mais estratégicas que estarão em alta em 2013 e como elas vão impactar nos negócios, segundo diferentes consultorias.
1. Mobilidade e dispositivos móveis
Mobilidade reina absoluta entre as empresas. Estudo recente do The State of the Internet, promovido pelo site Business Insider, afirma que a venda de smartphones em todo o mundo ultrapassou a de computadores em 2011.
Foram mais de 400 milhões de unidades de smartphones contra cerca de 350 milhões de PCs. Esse cenário tem feito com que a mobilidade ganhe força no mercado corporativo.
A Forrester Research diz que a popularidade do iPad entre os usuários deverá acelerar a introdução dos tablets nas empresas. De acordo com a consultoria, 81% das companhias pretendem estabelecer estratégias para a adoção de tablets. E em 2016, 250 milhões desses dispositivos serão usados para fins profissionais.
Muitos departamentos de TI já suportam dispositivos nos negócios por meio de dois movimentos sem volta nas companhias: consumerização e BYOD. Consumerização definitivamente entrou para a agenda das empresas, diz Fernando Belfort, líder de Pesquisas & Consultoria na América Latina da Frost & Sullivan.
O desejo e a pressão para usar dispositivos móveis têm aumentado. O cabo de guerra entre TI e colaborador está sendo puxado com força para o lado do funcionário. “Organizações vão encontrar várias formas de lidar com o mar de dispositivos, seja por meio da adoção de soluções de MDM, virtualização de desktop, antivírus ou infraestrutura de escritório para Wi-Fi”, opina Belfort.
O Gartner acredita que BYOD vai saltar em 2013. Para o instituto de pesquisas, os dispositivos móveis devem suplantar os PCs como ferramentas de acesso mais comum à internet. Para a Nucleus Research, BYOD diminuirá em 2013 à medida que a estratégia de mobilidade empresarial crescer. Na opinião da consultoria, o movimento atingiu o ápice de aceitação de mercado em 2012.
A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, que atua no setor químico, vai reforçar a segurança em 2013 para utilizar dispositivos de uso pessoal no ambiente corporativo. “Permitimos o BYOD, mas ainda está em fase inicial. Não temos estimulado de forma agressiva. Em 2013, com as mudanças na proteção do ambiente, vamos impulsionar o movimento”, relata Fernando Birman, diretor de Sistemas de Informação para América Latina da Rhodia.
“Investimento em mobilidade é uma das mais importantes iniciativas da estratégia global de TI da Alcoa”, afirma Tania Nossa, CIO da América Latina & Caribe da Alcoa, atuante na área de minério de ferro.  “É inevitável o fator do anywhere, anytime e agora do from any device”, assinala.
A área de TI da Alcoa está trabalhando para adaptar os aplicativos da companhia para esses aparelhos, com o objetivo de proporcionar mais flexibilidade, acessibilidade e rapidez nas tomadas de decisão. “Não é tendência, já é realidade”, indica.
A Carbocloro, que atua no fornecimento de cloro para tratamento de água e matérias-primas para a indústria, também vai mergulhar nesse universo. “Adquirimos o SAP Afaria para gerenciar dispositivos móveis e com isso pretendemos ampliar a onda do BYOD, que já se faz presente aqui”, comenta José Carlos Padilha, CIO da empresa.
O acesso a sistemas corporativos também é permitido por meio de dispositivos pessoais, garante Padilha. “Temos criptografia e acesso via VPN para atestar a segurança. Tudo é controlado”, assinala.
2. Cloud acomoda-se em solo nacional
Para Belfort, cloud passou por uma onda de entendimento nos últimos dois anos e em 2013 veremos grandes projetos na área. Segundo ele, toda tecnologia tem sua fase natural de maturidade e cloud entra na fase adulta.
A nuvem mudou a forma de comprar e prover serviços, avalia Sandro Melo, coordenador do curso de Rede de Computadores da BandTec, entidade educacional que oferece cursos na área de TI. “O modelo privado é o que mais vai despontar”, acredita.
A Ancar Ivanhoe Shopping Centers, administradora de mais de 20 shoppings centers no País, tem grandes planos para 2013 em torno da nuvem. A empresa quer simplificar a operação e passar, aos poucos, todo o data center para a cloud. “Iniciamos esse processo e adotamos o Google Drive”, comenta Fernando Wanderley, gerente-geral de TI da Ancar.
A meta da companhia é crescer quatro vezes em três anos e Wanderley acredita que a nuvem será vital para conquistar esse objetivo, já que empunha as bandeiras de flexibilidade, escalabilidade e agilidade.
A Carbocloro ainda tem alguns receios em relação ao modelo e por isso vai adiar os planos. “Nossa única exceção é o CRM”, pontua. “O restante ficará dentro de casa até termos definições claras sobre privacidade e questões legais”, completa.
Cloud computing é uma das prioridades da estratégia de TI da Alcoa, que tem como objetivo ganho de escala, produtividade e otimização de recursos tecnológicos.  A companhia possui soluções de software como serviço (SaaS) globalmente em vários processos de negócios e no momento conclui consolidações globais em um único data center nos EUA de e-mails, portais de colaboração e ERP, partindo para o conceito de nuvem privada, o que viabilizará, no futuro, a adoção de plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS).
3. Nuvem pessoal substitui o conceito de computador pessoal
Hoje, já é comum um usuário ter um mix de tecnologias como computador pessoal, notebook, iPad e Android. Sincronizar esses dispositivos passou a ser um desafio. “A nuvem vem para facilitar e dar mais segurança a esse processo”, opina Tania.  “Percebo que as pessoas têm forte apego e confiança em relação ao computador pessoal. Mudar isso exige tempo, lembrando que o tempo a que eu me refiro é o de tecnologia, bem diferente do cronológico”, constata.
Diante desse quadro, a Alcoa conta com uma rede, batizada de AA Mobile, para que os executivos possam acessar suas “personal clouds” sem impactar na rede corporativa.
O Gartner acredita que a nuvem vai abrigar todos os aspectos da vida de uma pessoa. Por ser um modelo tão vasto e capaz de empacotar recursos infinitos “nenhuma plataforma, tecnologia ou vendedor vai dominá-lo”, indica o instituto de pesquisas.
4. Big Data será compreendido
Belfort constata que Big Data está hoje no mesmo estágio que se encontrava cloud há dois anos. “Algumas empresas ainda não compreendem o modelo e como ele pode ser aplicado nos negócios”, diz. Ele lembra que, hoje, muitas organizações já contam com área de BI e os profissionais do setor vão evoluir seu perfil para, em vez olhar para dados do passado, verificar tendências futuras.
Em 2012, Amazon.com, Petrobras, Lojas Renner e Serasa Experian já experimentaram os benefícios do modelo que transforma montanhas de dados em informações valiosas, comenta Belfort.
Levantamento da Frost & Sullivan indica que o mercado brasileiro representa quase metade da receita de Big Data da América Latina. Ele deve crescer 71% de 2012 para 2013, totalizando 576 milhões em solo nacional, e 33% de 2013 para 2014.
Projetos de Big Data estão-se tornando mais econômicos para as empresas, graças, em parte, aos servidores e CPUs de baixo custo, afirma o Gartner. Big Data estratégico, acredita o instituto de pesquisas,  fará com que usuários executem projetos não mais isolados. Companhias vão incorporar a análise da grande massa de dados em mais atividades que desempenham.
5. Analytics 
Analytics acionável é, em alguns aspectos, um desdobramento de Big Data, aponta o Gartner. A maioria das análises hoje concentra-se em olhar para dados históricos, o próximo passo é prever o que pode acontecer.
A Amcham ouviu, em parceria com o Ibope, 214 altos executivos de empresas de variados portes em diversas regiões do País, e constatou que em 2013 os aportes em ferramentas de TI serão voltados especialmente para Business Intelligence (BI). Entre os entrevistados, 58% disseram que essa era a principal prioridade.
Melhorar as capacidades analíticas é também um dos focos da Rhodia para os próximos meses. “Sempre aprimoramos nossa solução de BI porque as necessidades mudam e as métricas precisam evoluir para acompanhar as demandas dos negócios”, comenta Birman.
Tania indica que na Alcoa o momento atual também inclui a simplificação e a consolidação dos warehouses de Business Intelligence Services (BIS) para levar mais inteligência aos negócios.
6. Computação in-memory 
Com o crescimento de análises, aquece também, de acordo com o Gartner, o interesse por soluções em memória, que agilizam a busca por dados. Elas permitem que atividades que consomem horas sejam executadas em minutos.
O Gartner acredita que computação em memória vai-se tornar uma plataforma dominante no próximo ano ou dois. Para Padilha, computação em memória está distante. “Vamos adotar, mas não agora”, adianta. Segundo ele, a ideia é prover análises mais detalhadas para as áreas de negócios e possibilitar eficiência.
A Alcoa está em processo de atualização da ferramenta de Enterprise Resource Planning (ERP) e apostou no Oracle Exadata Database Machine para aprimorar as capacidades analíticas. A solução conta com recursos em memória, explica Tania.
7. Comunicação máquina a máquina
Tudo vai conectar-se à internet, incluindo câmeras, realidade aumentada, edifícios e sensores. “Começamos a ver as conexões entre máquinas em modelos simples. Teremos de esperar mais três anos para que essa tendência se torne realidade”, completa Wang.
Atualmente, a Alcoa tem pilotos de “Smart Manufacturing”. “Os softwares integram-se aos equipamentos de processos e, dependendo dos parâmetros de temperatura e pressão, por exemplo, os Programmable Logic Controllers (PLCs) comandam uma determinada ação. Tudo integrado à mobilidade e conectado à internet”, detalha Tania.
A Ancar executou em 2012 um piloto com realidade aumentada. O projeto envolveu a criação de um aplicativo para Android e iOS batizado de Primavera. Ao entrar em um dos shoppings centers da rede, a pessoa participava de um desafio para completar uma flor e ganhar um brinde. A flor era projetada a partir do smartphone e movia-se. “Estudamos ampliar a iniciativa em 2013”, comenta Wanderley.
8. Aplicativos em HTML5
O Gartner observa que os aplicativos nativos tradicionais não vão desaparecer e “sempre oferecerão a melhor experiência ao usuário com recursos sofisticados.” HTML 5, tecnologia multiplataforma que torna a presença na web mais simples e uniforme, seja qual for o aparelho do usuário, vai despontar nesse cenário.
“Utilizamos HTML5 para aplicações que necessitam ser multiplataformas (mobile, desktop, tablets). Para soluções exclusivas, direcionadas a dispositivos móveis, optamos por desenvolver aplicações nativas, que dispõem de recursos mais ricos e sofisticados para o usuário, utilizando e distribuindo via solução MDM”, diz Tania.
A Rhodia desenvolve dentro de casa suas aplicações e os próximos trabalhos, relata Birman, serão executados em HTML5. A Carbocloro faz o caminho inverso: desenvolve com ajuda de parceiros e está atenta ao tema para modernizar ou criar aplicativos no próximo ano.
9. Lojas corporativas de aplicativos
O Gartner acredita que lojas empresariais de aplicativos vão transformar os departamentos de TI, proporcionando governança. Elas serão o espaço para encontrar tudo o que o usuário precisa para aprimorar o trabalho da área. A CIO da Alcoa explica que a empresa está em linha. “A adoção do MDM trará mais segurança e flexibilidade, possibilitando a implementação do conceito “Alcoa Store”, uma loja corporativa de aplicativos”, comenta.
10. Gamification
O gamification, técnica digital que aplica ao meio corporativo características lúdicas e lógicas que são também encontradas em jogos de videogames, vai invadir as empresas. “Organizações podem usar o modelo dos jogos para orientar o comportamento dos funcionários e promover a transferência de conhecimentos, programas de vendas e colaboração”, reflete Wang.
O Gartner prevê, no entanto, que, até 2014, 80% das atuais aplicações de gamification não vão conseguir cumprir os objetivos de negócios, principalmente por causa do design defasado.
“O desafio para os gerentes de projetos e responsáveis por iniciativas de gamification é a falta de talento de design de jogos para desenvolver trabalhos na área”, avalia Brian Burke, vice-presidente de Pesquisa do Gartner.
Como serão os orçamentos de TI em 2013?
Executivos da área estão cuidadosamente desenhando suas estratégias focando em redução de custos e crescimento dos negócios
Eric Lindgren, CIO da PerkinElmer, empresa de tecnologia, serviços e soluções para monitoramento ambiental e segurança alimentar, vai passar os próximos 12 meses, como muitos de seus pares, em busca de poupanças que podem ser realocadas para iniciativas de tecnologia de alto impacto, como mobilidade e análises.
Como parte desse esforço, a TI vai continuar a racionalizar o portfólio de aplicativos, mudando investimentos fixos para variáveis por meio de uma nuvem privada. Lindgren também projetou seu orçamento de forma que ele possa reduzir ou ampliar os investimentos, dependendo de como a economia global caminha.
Na mesma direção, está a TI da Rhodia, que opera no Brasil com duas unidades de negócios, a de produtos químicos e a de fibras. Fernando Birman, diretor de Sistemas de Informação para América Latina da Rhodia, afirma que o orçamento global de TI em 2012, de 120 milhões de euros, será mantido. “Sempre começamos o ano de forma conservadora e depois mudamos o ritmo dos investimentos em sintonia com a situação econômica”, detalha.
Do total, a maior parte do dinheiro será direcionada para manter a operação do dia a dia e importante fatia será investida na integração da Rhodia com o Grupo Solvay. “Também faremos upgrades de hardware e software e vamos atualizar o parque de cerca de 3 mil equipamentos na América Latina para Windows 7”, explica.
Reportagem publicada por Mary Brandel, na COMPUTERWORLD norte-americana, afirma que as lições deixadas pela recessão estão deixando os CIOs com os pés no chão. Segundo pesquisa realizada pela revista, o perfil do orçamento para 2013 mostra que há um senso de otimismo cauteloso em relação ao bugdet. Dos 334 entrevistados, 43% disseram que vão aumentar seus orçamentos, contra 36% no ano passado. Outros 64% indicaram que planejam realizar grandes aquisições em TI nos próximos 12 meses. Em 2011, 60% afirmaram o mesmo.
Segundo Ray Wang, principal analista e CEO do instituto de pesquisa norte-americano Constellation Research, o orçamento em 2013 terá uma pequena queda de 2% a 3%.
A provedora de serviços de gestão, Booz Allen, tem ampliado seus gastos com tecnologia nos últimos três anos, mas seu orçamento ficará estável nos próximos 12 meses, segundo Joe Mahaffee, vice-presidente-executivo e chefe de Segurança da Informação da empresa. Entre as prioridades da companhia para 2013 estão sete iniciativas estratégicas que deverão contribuir para reduzir custos e fortalecer os negócios. “Fazer mais com menos é o lema”, diz Mahaffee.
Na direção oposta, está a Ancar Ivanhoe Shopping Centers, administradora de mais de 20 shoppings centers no País. Fernando Wanderley, gerente-geral de TI da Ancar, comenta que em 2013 o orçamento da área será maior do que em 2012. “TI tem papel cada vez mais importante na empresa”, justifica.
Segundo ele, a maior parte do budget, que não foi divulgado, será direcionada para a atualização de versão do ERP e para melhorias de segurança de borda em razão da mobilidade.
A Western & Southern Financial Group, companhia de serviços financeiros, reorganizou nos últimos meses sua unidade de TI para dedicar mais recursos a tecnologias emergentes. Entre elas, mobilidade e mídias sociais. “Um profissional de serviços financeiros que usa um tablet impressiona mais do que um laptop”, assinala Doug Ross, vice-presidente e CTO da Western & Southern.
Na Carbocloro, que atua no fornecimento de cloro para tratamento de água e matérias-primas para a indústria, os olhares também estão voltados para mobilidade, mas boa parte do tempo da TI será consumida para substituição dos sistemas legados, desenvolvidos internamente, por tecnologias de mercado para possibilitar confiabilidade, controle e eficiência, afirma José Carlos Padilha, CIO da empresa.
O orçamento para 2013 triplicou, ficando em torno de 12 bilhões de reais. “Esse valor será usado ainda para adquirir hardware e melhorias no data center”, completa.
Aurélio Boni, vice-presidente-executivo de TI do Bradesco, indica que a área vai investir em seis tecnologias-chave: fortalecimento do CRM, ferramentas de análise como BI e BA, mobilidade, fortalecimento da segurança da informação, ferramentas para análise de crédito e teleconferência.
De acordo com Andrew Horne, diretor da Corporate Executive Board, a TI em 2013 movimenta-se para pavimentar o seguinte caminho: projetos de mídia social, aplicações web, Business Intelligence (BI), analytics e colaboração.
O analista da Forrester Research Craig Symons também vê os gastos caminhando nessa direção, ele cita aplicativos móveis, middleware móvel, BI e análise como categorias de investimento. “Com esses tipos de projetos em suas carteiras, as empresas podem ser mais ágeis”, observa.
Qualquer que seja a trilha que os CIOs seguirão no próximo ano, fazer escolhas inteligentes e em linha com os objetivos de negócios é mandatório. Afinal, qualquer passo errado pode significar investimento jogado no lixo e perdas financeiras. Não há mais espaço para tentativas e erros.

Quem usar vai gostar.... dou a minha palavra


Adoção inicial do Windows 8 é baixa e fica atrás do fracassado Vista

 Gregg Keizer, Computerworld/EUA
04 de janeiro de 2013 - 08h00
Após dois meses no mercado, novo sistema terminou bem o ano, com presença em 2,1% de todos os sistemas Windows, mas ainda fica atrás de seus antecessores.

Notícias Relacionadas

Números finais de uso online para 2012, divulgados na terça-feira (1), confirmaram que o Windows 8 não conseguiu igualar o ritmo de adoção do Windows Vista durante seus primeiros dois meses. Números preliminares da Net Applications, na semana passada, indicaram que o Win8 terminaria o mês atrás do Vista em questão de absorção, em comparação ao mesmo período em seu ciclo de lançamento. 
De acordo com a empresa de análise dos EUA, o uso global do Windows 8 em dezembro foi de 1,9% em todos os PCs com Windows, um pouco menor do que os 2,2% do Vista publicados no início de 2007, após dois meses completos de disponibilidade desse sistema.
O Windows 8 fez sua mais forte aparição na última semana do mês, que terminou em 29 de dezembro e incluía o Natal, respondendo por 2,1% de todos os sistemas Windows, um salto de quatro décimos de ponto percentual em relação à semana anterior. Foi o maior aumento do novo Windows desde seu lançamento, em 26 de outubro.
A incapacidade do Windows 8 de manter o ritmo do Vista é um sinal preocupante para o novo sistema operacional. O Vista estava fadado ao fracasso, em parte porque foi adotado por relativamente poucos clientes, por isso associações do Win8 com ele em vez dos triunfos de antes e depois - Windows XP e Windows 7 - poderia deixar o mais novo Windows com uma fama ruim.
Enquanto o Windows 8 competiu de perto com o Vista na captação de usuários, claramente perdeu a batalha com o Windows 7. Até o final do segundo mês de disponibilidade do Windows 7, o SO de 2009 era executado em 6,2% de todas as máquinas Windows, ou mais de três vezes a participação do Windows 8, segundo dados da Net Applications.
Mas o Windows 8 foi lançado em um ambiente bastante diferente daquele que vimos no Vista, ou mesmo no Win7. Os analistas, que haviam previsto uma recepção fraca para o novo sistema operacional durante meses, têm citado um conjunto abrangente de razões para suas previsões. Uma delas é a fadiga de atualização corporativa- empresas que se mudaram recentemente do Windows XP para o Windows 7 não têm "estômago" para outra migração tão cedo - que coloca o Windows 8 no mesmo barco que o Vista.
Em 2007, a maioria das empresas contava com o Windows XP. Poucas se importaram em adotar o Vista. O Windows 8 enfrenta uma situação semelhante, com o Windows 7, de três anos de idade, agora amplamente utilizado pelas empresas. Especialistas disseram que é improvável que as companhias migrem para o novo sistema por causa da solidez do Win7 e sua recente mudança para o mesmo.
Números da Net Applications também informaram sobre outras tendências além da absorção do Windows 8. O Windows XP perdeu sete décimos de um ponto percentual no mês passado para fechar o ano em 39,1% de todos os computadores pessoais, ou 42,6% de máquinas com Windows. O Vista escorregou um pouco, com sua fatia de mercado ainda beirando o zero.
Enquanto isso, o Windows 7 aumentou sua fatia de participação em 0.4%, encerrando dezembro com uma participação de 45,1% em todos os PCs e 49,2% de todos os PCs com Windows.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Foi bom enquanto durou....


O fim dos netbooks
Asus e Acer, as duas últimas fabricantes dos computadores da categoria, abandonam o produto
02 de Janeiro de 2013 | 17:15h


 Os netbooks, como foram batizados os pequenos computadores portáteis com preços mais baixos e pouca capacidade, chegararam ao seu fim.

Os produtos que foram apresentados ao mercado em 2007 chegam ao fim de seu legado em 2012. A Asus e a Acer, as únicas duas companhias que continuaram a fabricar netbooks, afirmaram que não o irão mais produzi-los.

De acordo com análise do jornal britânico The Guardian, a ascenção dos tablets e smartphones a preços competitivos é um dos principais fatores da “morte” dos netbooks. Além disso, como os aparelhos possuem baixa margem de lucro devido a seus pequenos preços, sua produção tornou-se mais desinteressante conforme perdeu mercado.

Em 2011, a emrpesa de pesquisa Canalys revelou que as vendas de netbook caíram 25%, representando 29,4 milhões de vendas. Paralelamente, foram vendidos 63 milhões de tablets, que ganharam vantagens.

O jornal ainda afirma que a Intel, fabricante dos processadores Atom que equipavam os netbooks, irá continuar a produzir tal processador para outros equipamentos.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Vamos ver se tudo isso se confirma no decorrer de 2013


Sete tecnologias corporativas fadadas a falhar em 2013

Windows Phone e smartphones BlackBerry são algumas apostas de especialistas, que não acreditam no sucesso das plataformas

John Brandon *, CIO/EUA

Publicada em 20 de dezembro de 2012 às 07h02

Chame-os de "as maiores falhas do mercado tecnológico". Em 2013, algumas tecnologias vão desaparecer em um abismo e suspirar antes de finalmente morrer. Para executivos de TI que procuram fazer planos de contingência e aprovar orçamentos, essas são as tecnologias a evitar.
1. Aplicações legadas
Isso significa não ter que executar ou manter aplicações legadas em um data center. Você ainda pode depender de aplicações legadas, mas não irá executá-las da mesma maneira ou gerenciá-las em seus próprios data centers.
2. Aplicações móveis
Os mais brilhantes pensadores da tecnologia tem previsto o fim das apps há algum tempo. Doug Pepper, da InterWest Partners, empresa de capital de risco, diz que os aplicativos se transformarão em agentes inteligentes que sabem nossas preferências, localização, hora do dia e até mesmo nossa agenda.
Não precisaremos mais de um aplicativo de clima e tempo, ou até mesmo um widget. Em vez disso, o telefone irá personalizar a tela inicial para fornecer apenas os dados que precisamos com base em nossas próprias personalizações. Isso significa não ter de gerir centenas de aplicativos.
3. As tradicionais aréas de trabalho 
Este é um paradigma interessante que pode exigir alguns ajustes em nosso pensamento. Hoje, seu PC desktop é o lugar onde você guarda aplicativos e fotos de seus filhos. Ao longo dos últimos anos, no entanto, dispositivos como o Google Chromebox mostraram quão antiquado um desktop é. (O Chromebox tem apenas um navegador. E nenhuma área de trabalho.)
Piriano, da ScienceLogic, diz que o desktop irá morrer em 2013, com as empresas cada vez mais se deslocando para uma área de trabalho virtual na nuvem .
4. Smartphones BlackBerry
Previsões sobre a morte iminente do smartphone BlackBerry já rodam por aí há mais de um ano. Atrasos constantes nas atualizações do sistema operacional e gerenciamento do volume de negócios são apenas parte do problema.
A real questão: funcionários querem um celular que possam usar no trabalhoe também para a vida pessoal. Estamos conectados 24 horas por dia, 7 dias da semana, então ter um aparelho da empresa onde não é possível jogar Angry Birds não faz mais sentido.
5. Windows Phone
Android e iPhone ganharam, e, em 2013, a Microsoft pode desistir do Windows Phone. Por mais que a plataforma combine com o Windows 8 e os tablets Surface, o interesse do consumidor não está nem perto de relevante. A IDC espera que o Windows Phone tenha uma fatia de mercado de 11%  em 2016, enquanto a Ovum sugere uma participação de 13% em 2017, mas há poucos sinais de que os usuários do Android e do iPhone estão prontos para a mudança.
Das 40 pessoas que eu conheci em uma recente conferência de tecnologia, poucas tinham um Android, o resto tinha iPhone e nenhuma um Windows Phone. Se os early adopters desistirem da plataforma, o que vai restar?
6. Private Branch Exchange (PBX)
O telefone de mesa em seu espaço de trabalho pode estar nas últimas. Adam Hartung, da consultoria  Spark Partners, diz que a maior falha de tecnologia em 2013 será o tradicional sistema corporativo de PBX.
O problema é que os custos crescentes e taxas de manutenção parecem cada vez menos atraente para as empresas, especialmente quando os funcionários começaram a trazer seus próprios gadgets para o trabalho e os utilizam exclusivamente. "Os funcionários estão felizes em trazer seu próprio telefone", diz Hartung. "As empresas só precisam saber como coletar e gerenciar as conexões."
7. Máquinas de fax
A máquina de fax finalmente morrerão no próximo ano, diz Keval Desai, um sócio da InterWest. Nós todos sabemos que fax é um sinal de uma outra época, quando os nossos dados fluíam através de linhas telefônicas. Novos serviços, como o Adobe EchoSign, oferecem uma maneira para que advogados, agentes de seguros e seu agente imobiliário obtenham uma assinatura digital verificável e transmitam contratos legais com autenticação completa.
(*) John Brandon é ex-gerente de TI em uma empresa Fortune 100, e agora escreve sobre tecnologia