segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não vou falar nada.... tirem suas próprias conclusões.

Linux dominou os negócios em Wall Street

(http://idgnow.uol.com.br/mercado/2011/08/17/linux-dominou-os-negocios-em-wall-street)
Por IDG News Service
Publicada em 19 de agosto de 2011 às 09h00

O sistema se tornou um jogador dominante nas finanças devido à velocidade de mensagens do kernel.

Quando o assunto é o rápido movimento do mercado de ações, bônus e derivativos, trocas financeiras mundiais, oLinux é um aliado, pelo menos de acordo com um dos desenvolvedores do kernel do sistema operacional, componente que faz a integração entre hardware e software.

Esta semana, na conferência anual LinuxConem, em Vancouver, Christoph Lameter, um dos desenvolvedores do kernel do Linux, discutiu como o sistema se tornou amplamente adotado pelas bolsas de valores, em negociações informatizadas de ações, títulos, derivativos e outros instrumentos financeiros em alta velocidade.

Como alternativa ao tradicional Unix, o Linux tornou-se forte no mercado financeiro, graças à capacidade do kernel do sistema operacional em transmitir mensagens de maneira muito rápida, disse Lameter. Na verdade, o campo emergente de transações de alta frequência (HFT, na sigla em inglês) não seria possível sem o OS de código aberto, argumentou.

A maior corretora, a New York Stock Exchange (NYSE) Euronext, roda em um sistema Linux que pode gerar 1,5 milhão de cotações e processar 250.000 ordens por segundo, oferecendo confirmações de cada transação em dois milésimos de segundo.

Ainda em 2007, o intercâmbio em Wall Street ainda era em grande parte executado em Unix. Nos últimos anos, entretanto, o Linux avançou sobre este mercado.

"Os ciclos de lançamento com Solaris e AIX eram muito longos -. eram dois ou três anos entre as atualizações. O Linux conseguiu [fazer as mudanças necessárias] dentro de, em média, um mês", afirmou Lameter.

Corretoras financeiras precisam que seus servidores executem transações o mais rápido possível. Mesmo alguns milisegundos poderiam oferecer uma vantagem competitiva em negociações de bilhonárias realizadas todos os dias. Esta intensidade criou um viveiro de inovação que não poderia ser facilmente encapsulado em ciclos de lançamento em vários anos, explicou Lameter.

"As corretoras viram que as soluções de mais baixa latência só seriam possíveis com o Linux", declarou Lameter. "O Unix mais velhos não podiam ser tão rápidos quanto Linux."

Um atributo importante foi a pilha TCP / IP, a configuração que determina a rapidez de uma mensagem passada entre os dois sistemas. Outro atributo interessante é o agendamento, o que garante que um processo – como a realização de uma compra, por exemplo – não seja interrompido depois de iniciado. Por último, graças a um exército de desenvolvedores voluntários, o Linux pôde oferecer drivers para novos hardwares mais rápido que os grandes fornecedores Unix.

O Linux também ofereceu as corretoras financeiras a capacidade de modificar o código fonte do OS para uma velocidade de desempenho ainda maior, segundo Lameter. "Depende do quão ousada a troca for", afirmou Lameter, ressaltando que a NASDAQ usa uma versão modificada da distribuição Linux Gentoo.

Outras bolsas usam distribuições fora da prateleira e pagam consultores para ajustar as configurações para o máximo desempenho. A Red Hat Enterprise Linux agora é a distribuição Linux dominante entre as corretoras, Lameter disse. Ela tem entre seus clientes as bolsa de Chicago, Nova York, Frankfurt, Eurex, de derivativos de câmbio, e Bolsa de Valores das Filipinas.

A Microsoft ainda não fez incursões importantes neste mercado. Lameter afirmou que "o Windows é mais relegado para o back office". Ele diise que o OS geralmente tem maior tempo de latência do que o Linux, e observou que em 2009, a Bolsa de Londres tentou e abandonou servidores com Windows.


(Joab Jackson)

Quem viver, verá

Perda da importância dos PCs pressiona Microsoft a acertar no Windows 8

(http://idgnow.uol.com.br/mercado/2011/08/19/perda-da-importancia-dos-pcs-pressiona-microsoft-a-acertar-no-windows-8)
Por Gregg Keizer, Computerworld EUA
Publicada em 19 de agosto de 2011 às 16h21

Micros pessoais estão sendo substituídos pelos tablets, uma das plataformas na qual o novo sistema irá rodar.

A venda ou separação do Personal Systems Group (PSG), divisão da HP responsável por computadores pessoais, do restante da empresa irá pressionar a Microsoft a “acertar em cheio” no Windows 8, disse um analista.

“É preocupante, não importa de que ângulo você observe”, disse Wes Miller, um analista da Directions on Microsoft, empresa especializada em acompanhar a MS. “A HP foi uma forte parceira da Microsoft durante um período muito longo, então é necessário ponderar o porquê da mudança na estratégia”.

A venda do PSG seria um indicador do declínio em importância do PC (e, portanto, do Windows) em favor de outros aparelhos, incluindo tablets e smartphones que rodam outros sistemas operacionais, disse Miller. E isso coloca pressão na Microsoft para lançar outro sistema operacional de sucesso. “Isto reenfatiza a necessidade da Microsoft de 'acertar em cheio' no Windows 8”, disse Miller.

O Windows 8, que ainda não tem uma previsão oficial de lançamento, irá alterar radicalmente a aparência e o comportamento do SO, que já tem 21 anos, e também será capaz de rodar em tablets, segundo a Microsoft.

“A HP vê um futuro onde o PC não é mais o foco”, disse Miller. “Assim como a IBM fez em 2005”. Seis anos atrás, a empresa vendeu sua divisão de PCs para a chinesa Lenovo. Mas uma venda ou separação do PSG - o maior vendedor de PCs no último trimestre, segundo dados do Gartner - não significa a morte do computador pessoal.

“PCs continuarão a ser estatégicos, porque rodam os aplicativos dos quais as empresas dependem”, disse Mark Margevicius, um diretor de pesquisa do Gartner. “O fato de todos estão lutando (para vender PCs) não torna a plataforma menos estratégica para as empresas. PCs são um mercado global de 100 milhões de unidades. Não vão morrer de forma alguma”.

As vendas de PCs atribuídas à HP não irão simplesmente evaporar porque a divisão foi separada da empresa ou vendida à uma rival, disse Margevicius. “No final das contas, alguém vai ficar com esse mercado”. Portanto, a curto prazo a Microsoft dificilmente irá notar qualquer diferença nas vendas do Windows. Entretanto, assim como Miller, Margevicius vê a decisão como sinal de uma tendência preocupante.

Parceria enfraquecida
A HP irá reter o sistema operacional webOS que adquiriu no ano passado quando comprou a Palm, mas irá cessar o desenvolvimento e produção de tablets baseados no sistema operacional. O TouchPad chegou às lojas há pouco mais de um mês, e vários ex-executivos da Palm, incluindo o CEO Jon Rubinstein, tem altos cargos no Personal Systems Group da HP.

“A HP tentou usar o TouchPad como um desfibrilador no mercado de PCs, mas os resultados não foram o esperado”, disse Margevicius. “O paciente não morreu, mas está na UTI”. Ironicamente, Miller vê a retirada da HP do mercado de tablets como uma vitória para a Microsoft.

A HP deixou claro que estava apostando no webOS, em vez do Windows 8, como o sistema para seus tablets. Ao sair do mercado, isto significa que a Microsoft tem “um parceiro a menos” para convencer de que o Windows 8 é a escolha certa.

“Para que o Windows 8 tenha sucesso (nos tablets), a Microsoft precisa de um parceiro que tenha paixão, e que trabalhe em conjunto com ela para fazer um grande tablet”, disse Miller. Tanto Miller quanto Margevicius atribuem a decisão da HP de abandonar o mercado de PCs às pequenas e frágeis margens de lucro em computadores pessoais equipados com Windows.

“É básico”, disse Margevicius. ”Esta parte do negócio pode parecer atraente vista de uma perspectiva legada, mas é a divisão da HP que gera o menor lucro. A HP é comandada por alguém que não tem nenhum vínculo forte com hardware. Leo Apotheker tem três coisas em mente: software, serviços e suporte, não necessariamente nessa ordem. Todos estes mercados são muito mais lucrativos que o de PCs”.

Margevicius disse que a Dell, a segunda colocada no mercado mundial de PCs, irá provavelmente colher os melhores frutos com a desistência da HP. “A Dell será vista como um fabricante confiável e sólido”, disse ele.


Temos que gastar mais.... gastar mais as coisas e não o dinheiro.

Dicas: Seis maneiras de reaproveitar um notebook antigo

(http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2011/08/09/dicas-seis-maneiras-de-reaproveitar-um-notebook-antigo)
Por Rafael Rigues, PCWorld Brasil e Melanie Pinola, PCWorld EUA
Publicada em 09 de agosto de 2011 às 08h00

Alguns upgrades rápidos de hardware e software podem trazer um velho portátil de volta à vida. Veja como.

Você tem em casa um velho notebook que está encostado porque não dá mais conta do dia-a-dia? Com alguns upgrades rápidos de hardware e software você pode trazê-lo de volta à vida, e quem sabe evitar gastar mais dinheiro com uma máquina nova.

Não esqueça o backup!

Não custa lembrar: antes que fazer qualquer mudança em seu notebook, seja de hardware ou software, faça um backup de todos os arquivos importantes (especialmente os insubstituíveis, como fotos e vídeos das férias, e-mails antigos e documentos) em um HD externo.

Hardware: três upgrades fáceis

Instale mais memória: a forma mais fácil, rápida e barata de aumentar o desempenho de qualquer PC é adicionar mais memória. Se seu notebook tem apenas 512 MB de RAM, por exemplo, um upgrade para 1 GB pode deixá-lo até 30% mais rápido.

Memória é barata (um pente de 1 GB para notebooks custa cerca de R$ 50) e essencial para rodar sistemas operacionais mais novos como o Windows 7, portanto recomendo que você instale o máximo que sua máquina suportar. Use o Configurador de Memória no site da Kingston para descobrir qual o limite de seu notebook, e que tipo de memória usar.

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Módulos de memória SO-DIMM: baratos, e aumentam o desempenho do PC

Troque o HD: um novo HD não vai lhe dar apenas mais espaço em disco, mas também pode melhorar o desempenho do computador. Discos mais antigos costumam funcionar a 4.200 RPM, velocidade considerada baixa hoje em dia. Um disco de 5.400 ou 7.200 RPM vai tornar o acesso às informações mais rápido, e produzir uma diferença notável na inicialização, cópia de arquivos e uso geral.

Assim como a RAM, instale o HD com a maior capacidade que você puder encontrar. Mas antes de comprar, verifique qual o tipo de HD seu notebook usa: dê uma olhada no próprio disco, anote a marca e o número do modelo e confira as especificações no site do fabricante. Notebooks geralmente usam HDs de 2.5 polegadas (popularmente conhecidos como “HD de Notebook), mas a interface pode variar: máquinas produzidas antes de 2006 provavelmente usam discos com interface IDE, enquanto as mais recentes usam discos SATA.

A troca geralmente pode ser feita em minutos e basicamente consiste em remover uma tampa na parte de baixo de seu notebook, tirar um ou dois parafusos, desencaixar o HD antigo do conector e colocar o novo no lugar. Os detalhes variam de máquina para máquina, consulte o manual ou faça uma busca na internet pelo nome do modelo mais a palavra “desmontar” ou “dissassembly”.

Leia também: O que importa na hora de comprar um HD?

Troque a bateria: baterias tem um ciclo de vida pré-definido, e com o tempo perdem a capacidade de reter a carga. A solução é comprar uma nova bateria, que pode ser encontrada no site do fabricante ou em assistências técnicas autorizadas. Os preços variam conforme o modelo, idade e até popularidade da máquina: baterias para um modelo relativamente obscuro que saiu de linha há 4 anos serão mais difíceis de encontrar, e mais caras.

Software: escolha seu sistema operacional

Reinstale o Windows: com o tempo o Windows vai ficando mais “pesado”, resultado de resíduos deixados para trás por programas desinstalados, fragmentação do disco, atualizações passadas e desgaste do dia-a-dia. A melhor forma de resolver o problema é usar o CD de recuperação do sistema que veio com seu notebook para reinstalar o Windows e deixá-lo como no dia em que saiu da fábrica.

O problema é que isso irá instalar também todos aqueles softwares indesejados que o fabricante resolveu incluir com a máquina (como versões de demonstração de jogos, anti-vírus e pacotes office). para removê-los você pode usar utilitários como o Revo Uninstaller Portable, que é gratuito, ou o Total Uninstall (US$ 30), que tem mais recursos, funciona em programas de 64 Bits e lida até com desinstalações que requerem uma reinicialização. E se você quiser uma solução mais automática, experimente o PC Decrapifier.

Atualize para o Windows 7: se seu notebook ainda roda o Windows XP ou o Vista, migre para o Windows 7 (se possível) para conseguir desempenho muito melhor. A Microsoft oferece uma ferramenta gratuita chamada Windows 7 Upgrade Advisor que ajuda a determinar se seu notebook pode ou não rodar o sistema. Talvez você tenha de fazer os upgrades de RAM (1 GB é o mínimo, mas recomendamos 2 GB) e HD que mencionamos.

Sim, sabemos que uma cópia do Windows 7 Home Basic custa mais de R$ 200, e que isso não é barato. E de fato, se você quer usar o notebook esporadicamente como uma máquina secundária ele pode não valer a pena. Mas se você pretende usar a máquina diariamente, tenha em mente que o Windows 7 já provou rodar bem mesmo em notebooks mais antigos e netbooks, e tem uma tonelada de novos recursos para conexão a redes, organização de documentos, segurança e mais.

Experimente o Linux: quer um sistema operacional leve, seguro e grátis? Experimente uma das muitas versões (ou “distribuições) do Linux disponíveis. Para os iniciantes recomendamos o Ubuntu, a distribuição mais popular na atualidade.

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Ubuntu: uma das distribuições Linux mais populares da atualidade

Ele não só é fácil de instalar, como vem com quase todo software de que você pode precisar no dia-a-dia, como navegador, pacote office, media player, editor de imagens e mais. E se você quer apenas experimentar em vez de migrar, pode instalá-lo lado-a-lado com o Windows ou rodar o sistema a partir de um pendrive ou CD sem instalar nada no HD de seu notebook. Já dissemos que é grátis?

Outra alternativa é o Jolicloud, um sistema operacional também baseado em Linux que combina serviços na “nuvem” (como o Google Docs) com aplicativos locais, dando ao usuário o melhor dos dois mundos. O conceito (tirar o máximo proveito de serviços online) é similar ao do Chrome OS, mas a implementação é menos radical já que você ainda pode instalar programas e usá-los mesmo quando seu computador estiver offline.

O Jolicloud foi desenvolvido para netbooks, então roda bem em notebooks mais antigos e com menos poder de processamento. E assim como o Ubuntu, pode ser instalado lado-a-lado com o Windows, ou executado a partir de um CD ou pendrive se você quiser experimentar.

E o que fazer com um notebook antigo?

Há várias formas de reaproveitar uma máquina. Você pode deixá-la de prontidão como um “backup” para quando seu PC falhar, colocá-la na cozinha para ler receitas e notícias na hora do café, dar para as crianças se divertirem com vídeos do YouTube e joguinhos, doá-la para caridade e muito mais.

Recentemente transformei um velho notebook que tinha uma bateria morta, teclado com mau-contato e monitor que não funcionava em um desktop simples. A máquina fica numa mesa ligada à tomada (dispensando uma bateria nova), com um teclado e mouse sem fio e ligada a um monitor de 19”.

Com um processador Intel Core 2 Duo de 2 GHz, 2 GB de RAM e 120 GB de espaço em disco, ela é mais do que suficiente para navegar na web, editar texto, assistir vídeos no YouTube e rodar jogos simples (Spelunky é um sucesso com as crianças). E como eu já tinha monitor, teclado e mouse em casa, o único custo foram os pentes de memória. Bem melhor do que jogar o computador fora.


sábado, 27 de agosto de 2011

XP, livre-se disso....

Windows XP completa 10 anos

(http://cio.uol.com.br/noticias/2011/08/24/windows-xp-completa-10-anos)
Katherine Noyes, PC World/EUA
Publicada em 24 de agosto de 2011 às 22h07

De acordo com pesquisadores, arquitetura de segurança do sistema da Microsoft ficou ultrapassada após tanto tempo; analistas pedem que usuários desinstalem software.

Há exatos 10 anos a Microsoft começou a vender o Windows XP, e hoje o sistema ainda pode ser encontrado em quase metade dos computadores do mundo, de acordo com a empresa StatCounter.

Esse fato está mais um testamento da estratégia de parceria da Microsoft com as fabricantes de PCs do que algo particularmente atraente sobre a tecnologia do software, obviamente, mas não deixa de ser um feito e tanto.

Neste 10º aniversário do XP, no entanto, o chefe de pesquisas da empresa de segurança F-Secure, Mikko Hypponen, tem um pedido a fazer: “Faça uma boa ação hoje. Desinstale o XP.”

“O mais inseguro, de longe”

Levando em conta todos os sistemas operacionais atuais para computadores – incluindo o Windows XP,Vista, 7, Linux e Mac OS X – “o Windows XP tem a segurança mais fraca, de longe”, escreveu Hypponen em um post no blog da F-Secure.

“Dez anos é uma eternidade nesse negócio”, completa o pesquisador. “Por isso não é nenhuma surpresa que a arquitetura de segurança do XP esteja ultrapassada.”

No entanto, dado a persistente alta participação do sistema no mercado, “os invasores seriam estúpidos de gastar tempo e dinheiro direcionando ataques a qualquer outro sistema operacional”, sugere Hypponen. “Os invasores nunca tiveram uma vida tão boa. O alvo mais fácil também é o mais comum.”

Não demorará muito até que o Windows 7 ultrapasse o XP no mercado, diz Hypponen, e quando isso acontecer, os criadores de malware com certeza vão “começar a olhar ao redor” buscando diferentes plataformas para atacar.

Mas, enquanto isso, a situação atual “não pode ser mudada de forma rápida o bastante”, conclui.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cada vez mais


Android conquista 36 milhões de novos usuários em 12 meses

Relatório do Gartner aponta que o sistema operacional do Google assumiu a liderança do mercado, com 43,4%, seguido por Symbian e iOS
11 de Agosto de 2011 | 12:01h

Divulgação
Android
Ao divulgar o relatório sobre o mercado de smartphones no segundo trimestre de 2011, a consultoria Gartner destaca que a plataforma do Google passou de 10,65 milhões de usuários para 46,77 milhões, nos últimos 12 meses. Com isso, o sistema operacional passou a concentrar 43,4% do mercado. Um número que é quase o dobro do Symbian (da Nokia), segundo colocado no ranking, com 22,1% de participação.

O sistema operacional da Apple, iOS, aparece em terceira posição na lista dos smartphones mais vendidos nos últimos três meses, com 19,62 milhões de unidades comercializadas e 18,2% de mercado. O número é superior ao obtido no segundo trimestre de 2010, quando foram comercializados 8,74 milhões de iPhones.

O estudo também mostra um fraco desempenho do BlackBerry, que passou da segunda posição no ranking de vendas de sistemas operacionais para smartphones, há um ano, para a quarta colocação da lista no último trimestre. Ao todo, foram comercializados 12,65 milhões de equipamentos com o sistema operacional.

No relatório, o Gartner alerta que, para o segundo semestre de 2011 – período que, tradicionalmente, é marcado pelo aumento das vendas de eletrônicos – há uma expectativa de que as incertezas econômicas mundiais se reflitam em um crescimento menos acelerado do mercado de smartphones.

Vendas mundiais de sistemas operacionais para smartphones no 2º trimestre 2011:

Reprodução

Fonte: Gartner

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Superou minhas expectativas

Primeiras impressões: ASUS Eee Pad Transformer

(http://pcworld.uol.com.br/reviews/2011/08/04/primeiras-impressoes-asus-eee-pad-transformer)
Rafael Rigues, PCWorld Brasil
04/08/2011

Tablet roda Android 3.0, vira netbook com acessório opcional e tem autonomia de bateria para até 16 horas longe da tomada

A ASUS anunciou na última quarta-feira (03/08) o lançamento no mercado nacional do Eee Pad Transformer, seu primeiro tablet Android. Equipado com um processador dual-core NVidia Tegra 2 de 1 GHz, 1 GB de RAM, tela de 10.1” e 16 GB de memória interna, além de duas câmeras (5 MP para fotos, 1.3 MP para videochamadas), ele vem para brigar com o iPad 2 da Apple e o Motorola Xoom, com um preço bastante agressivo: a partir de R$ 1.499.

Tive a chance de brincar por alguns momentos com o aparelho logo após o anúncio, e fiquei impressionado. Com design elegante (lembrando os notebooks da ASUS) o Transformer é fino (12,95 mm, mesma espessura do Xoom) e leve, pesando apenas 675 gramas. A empunhadura é bastante confortável, e a tela chamou a atenção: é um painel IPS (mesma tecnologia usada no iPad) com excelente nitidez e saturação de cor, e ângulo de visão de quase 180º. Ou seja, não importa de que posição você olha para ela, a imagem não escurece nem distorce.

Tablet ou Netbook?

A Eee Station, uma “dock” opcional que transforma o Eee Pad em um “netbook”, é o principal destaque do Transformer, tanto que é a origem do nome do aparelho. Sua integração com o sistema operacional Android 3.1 é exemplar: a dock tem, por exemplo, um trackpad que pode ser usado como substituto da tela de toque: há até uma setinha do mouse na tela. E se você não gosta de trackpads e prefere um mouse tradicional, não há problema: basta plugá-lo a uma das portas USB.

O teclado é confortável e traz os atalhos típicos dos aparelhos Android, como Home, Menu e Busca, para que o usuário não tenha de esticar o braço para tocar na tela só para acessar um menu. E pode até ser usado "joystick" como para controlar o personagem em jogos como o simpático “Cordy” (setinhas controlam o movimento, espaço faz o personagem pular).

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Eee Pad Transformer, plugado à "Eee Station" que o transforma em netbook

A transição entre os modos tablet e netbook é quase instantânea: há uma pequena pausa de um segundo, e nada mais. E a Eee Station é mais do que um teclado e trackpad: ela traz também uma bateria extra, que dobra a autonomia de bateria do Eee Pad: plugado, ele consegue ficar longe da tomada por até 16 horas, segundo a empresa. Há também duas portas USB e um leitor de cartões SD, facilitando a troca de conteúdo com outros aparelhos sem a necessidade de cabos e adaptadores.

Desempenho

Com um processador Dual-Core de 1 GHz, o desempenho do Eee Pad Transformer não deixa a desejar. Não pude rodar benchmarks (isso fica para nosso review completo), mas testes informais como a reprodução de vídeo em alta-definição (720p com o DICE Player, em uma TV graças à saída HDMI) e jogos (Cordy) me deixaram bastante satisfeito. Também não tive problema nenhum na reprodução de conteúdo em Flash, como vídeos e animações embutidos em páginas web, nem notei atrasos ou engasgos na resposta da interface.

Parte disto pode ser devido à versão 3.1 do sistema operacional Android, que traz uma série de melhorias (incluindo estabilidade, desempenho e interface) em relação à versão 3.0 usada no Motorola Xoom. Segundo Marcel Campos, Gerente de Produtos da ASUS no Brasil, a empresa pretende lançar uma atualização do sistema para o Android 3.2 em breve.

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Saída HDMI permite rodar jogos e vídeos numa TV de alta-definição

Quanto custa?

Como dissemos, o preço base do Eee Pad Transformer é de R$ 1.499, pelo modelo Wi-Fi com 16 GB de memória interna. Em um primeiro momento, a ASUS não irá comercializar um modelo com 3G. Um “pacote” com o tablet e o acessório Eee Station sai por R$ 1.899, e ela também pode ser adquirida separadamente por R$ 399. O tablet já está disponível em pré-venda em alguns sites, e estará nas lojas a partir do dia 8 de Agosto.

São preços bastante competitivos: considere que seu concorrente direto, o iPad 2, sai por R$ 1.650 na mesma configuração (16 GB de memória, sem Wi-Fi). Já o Motorola Xoom custa R$ 1.899, na configuração com 32 GB de memória. Mas com a diferença dá pra levar o Transformer e uma Eee Station, ou comprar um cartão micro SD de 16 GB (cerca de R$ 200) e ainda sobram R$ 200 de troco.

Estas são apenas nossas primeiras impressões sobre o ASUS Eee Pad Transformer: pretendemos publicar um review completo em breve. Se você tem dúvidas sobre o novo tablet da ASUS deixe-as nos comentários, e tentaremos respondê-las durante o review.