segunda-feira, 29 de julho de 2013

Teclado Mecânico


Entenda a superioridade dos teclados mecânicos

Saiba como funciona esse tipo de acessório e descubra por que pode ser uma boa ideia investir na compra de um.
  • Felipe Gugelmin
  • 22/7/2013
  • 80.049 acessos
(Fonte da imagem: Divulgação/Steelseries)
Quando se fala em fazer um upgrade do computador, inevitavelmente trazemos à tona produtos como placas de vídeo, processador e placas-mães. Porém, dificilmente são levados em considerações os acessórios essenciais a uma máquina poderosa, como mouses e teclados, normalmente vistos como peças adicionais dispensáveis.
Apesar de desprezados, esses componentes podem fazer uma grande diferença no que diz respeito ao conforto proporcionado por uma máquina. Embora o mercado esteja inundado de produtos baratos que nos dão a ilusão de que todos os periféricos são iguais entre si, basta utilizar um dispositivo de qualidade para ver que a história não é exatamente essa.
Neste artigo, vamos explicar os motivos pelos quais investir em um teclado mecânico muitas vezes pode se mostrar uma escolha melhor para aumentar seu nível de conforto do que fazer um upgrade no hardware de seu PC. Especialmente para quem gosta de jogar ou usa o computador como ferramenta de escrita, um dispositivo do tipo pode virar rapidamente uma parte essencial de sua vida.

Convencional x mecânico

A maioria dos teclados encontrados no mercado atualmente possui três camadas plásticas combinadas entre si que estão localizadas logo abaixo de seus botões. Quando a parte superior e a parte inferior desse material se conectam (quando você digita algo), elas enviam um sinal elétrico ao computador que indica qual letra, numeral ou símbolo deve aparecer na tela.
Já a camada central desse material possui um pedaço de borracha ou silicone em fórmula de cúpula que não só é responsável por fazer a ligação entre as demais partes, como providencia a resposta tátil que você sente ao apertar uma tecla. Tecnicamente, um teclado convencional opera usando os mesmos conceitos vistos em controles remotos ou nos controladores de fornos micro-ondas.
O interior de um teclado convencional (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Esses dispositivos apresentam como principal vantagem o custo reduzido (o que se traduz na possibilidade de pagar R$ 20 ou até menos por um acessório novo) e uma maior resistência a contato com líquidos. No entanto, a borracha utilizada não providencia uma resposta tátil muito boa, o que faz com que você nem sempre saiba qual a pressão necessária para ativar um botão.
(Fonte da imagem: Divulgação/ZF Electronics)
Em contrapartida, teclados mecânicos substituem essa película de borracha por molas ou outros mecanismos mecânicos. Isso se traduz em um retorno mais rápido das teclas à sua posição original e em uma redução na força necessária para digitar, já que os botões providenciam uma resposta tátil mais aguçada que vem acompanhada de um sinal sonoro bastante perceptível — o famoso “clique” que lembra o som produzido por máquinas de escrever.
Dispositivos do tipo também empregam uma camada de resina eletrônica recoberta por material condutor (cobre), o que permite que diversas teclas sejam pressionadas e registradas ao mesmo tempo. Esse feito, conhecido como “anti-ghosting”, possibilita digitar rapidamente sem que uma letra seja “perdida” acidentalmente, também se mostrando importante para jogos eletrônicos nos quais é preciso inserir diversos comandos em sequência.

Tipos de keyswitch

Atualmente, a maioria dos teclados mecânicos disponíveis no mercado utiliza mecanismos conhecidos como “keyswitches” fabricados pela ZF Electronic Systems. Apesar de operarem de maneira semelhante, cada uma dessas peças dá ao usuário respostas sonoras e táteis diferentes, o que resulta na necessidade de empregar quantidades diferentes de força para acionar um botão.
Esses componentes podem ser identificados através de um código baseado em cores que, mais do que ditar a estética de um produto, informa o tipo de tecnologia empregada por ele. Descobrir qual o tipo de mecanismo utilizado em um teclado é essencial para determinar se ele vai ou não se adaptar a seu gosto pessoal e à maneira como você escreve.
(Fonte da imagem: Reprodução/PC World)
Cherry MX Blue — a versão azul do mecanismo se destaca pela grande sensibilidade, permitindo que os comandos do usuário sejam registrados sem que ele precise apertar uma tecla até a sua base. Isso se mostra especialmente útil para tarefas que exigem digitação intensa, como a composição de textos ou o registro de uma grande quantidade de dados. Em compensação, a tecnologia é conhecida por provocar uma quantia intensa de barulho, o que pode tornar indesejável seu uso em ambientes públicos.
(Fonte da imagem: Reprodução/PC World)
Cherry MX Brown — apresentando uma quantidade de volume inferior ao Cherry MS Blue, teclados do tipo exigem o uso de uma quantia de força ligeiramente maior para funcionar. Na prática, isso significa que você continuará tendo uma resposta tátil boa aos seus comandos, sem ter que se preocupar tanto com os ruídos provocados por seu teclado.
(Fonte da imagem: Reprodução/PC World)
Cherry MX Black — o principal diferencial desse tipo de keyswitch é o fato de ele minimizar a resposta tátil e sonora que o usuário obtém. A intenção é incentivar o pressionamento completo de cada botão, o que em tese evita acidentes e permite digitar textos com uma maior precisão. Esse tipo de tecnologia é bastante empregada em acessórios que têm os jogadores hardcore como seu público-alvo.
(Fonte da imagem: Reprodução/Likehacker)
Cherry MX Red — uma variação do Cherry MX Black, os keyswitchs com cor vermelha se destacam por exigir menos esforço na hora de ativar alguma função. A tecnologia é empregada por fabricantes como a Corsair, que afirmam que ela é a opção ideal na hora de desenvolver teclados voltados a jogadores do gênero FPS.
Vale notar que esses não são os únicos tipos de keyswitchs disponíveis no mercado, já que também há variações nas cores verde e vermelha — isso sem contar nas tecnologias desenvolvidas por outros fabricantes. No entanto, preferimos detalhar somente as três variações que são mais facilmente encontradas atualmente.

Barulhentos? Depende de quem usa

Uma das principais críticas feitas aos teclados mecânicos é o fato de, quando comparados a dispositivos convencionais, eles produzem uma quantidade de barulho bastante acentuada. Embora isso não seja exatamente um problema quando o acessório é utilizado em um ambiente solitário, isso pode resultar em severos incômodos em locais que são divididos com outras pessoas, como escritórios e salas de aula.
Vale notar que o nível de ruído provocado por um dispositivo do tipo pode variar bastante dependendo da técnica de digitação de cada pessoa. Testes conduzidos pelo site PC World mostram que é possível que alguém com “dedos pesados” faça mais barulho em um teclado com película plástica do que outra pessoa que utiliza um dispositivo mecânico.
(Fonte da imagem: Divulgação/Cooler Master)
No entanto, é preciso aceitar que o “clique” de um acessório do tipo dificilmente vai passar despercebido. A única maneira de minimizar esse problema é escolher um tipo de keyswitch que se adapte tanto à maneira como você gosta de digitar quanto aos objetivos para os quais o produto será direcionado.
A tendência natural é que o volume provocado por um acessório do tipo diminua conforme você o utilize e se acostume com suas características únicas. Ao perceber que é preciso se esforçar menos para acionar um botão, tendemos a realizar movimentos de maneira mais delicada, o que diminui o “clique-clique” típico desses aparelhos. Só não espere que as pessoas a seu redor tenham paciência para aguentar o barulho enquanto você passa por esse processo de adaptação.

Preço: o grande vilão

O grande problema relacionado aos teclados mecânicos é o preço elevado que esses aparelhos possuem tanto no Brasil quanto no exterior. Enquanto nos Estados Unidos os modelos básicos não saem por menos de US$ 100, em território nacional o valor médio cobrado por dispositivos mais simples é de R$ 250.
Já os modelos que se dizem especializados em jogos eletrônicos podem custar ainda mais à sua carteira. O Steelseries 7 G, um dos produtos mais conhecidos e elogiados da categoria, chega a custar mais de R$ 500 em lojas especializadas — valor semelhante àquele cobrado pelos diferentes modelos do Razer BlackWidow.
(Fonte da imagem: Divulgação/Razer)
Dessa forma, é preciso pensar em um teclado mecânico da mesma forma como pensamos em novas placas de vídeo ou em chips de memória RAM de nova geração, tarefa que se torna bastante difícil quando se leva em consideração que basta entrar em uma loja de informática qualquer para se deparar com acessórios cujo preço é um décimo daquele cobrado por um produto do tipo.
Vale notar que o preço elevado se traduz não só em um dispositivo mais preciso e veloz, mas também em algo mais resistente e duradouro. Enquanto um teclado convencional costuma apresentar problemas após você pressionar suas teclas 5 milhões de vezes, em média, um dispositivo mecânico é capaz de resistir a cerca de 50 milhões de pressionamentos — ou seja, em vez de ter que comprar um teclado barato a cada ano, você pode usar uma quantia semelhante de dinheiro para comprar um acessório que vai funcionar muito bem durante mais de uma década.

Vale a pena adquirir um?

Decidir pela compra de um teclado mecânico tem tanto a ver com a maneira como você utiliza o computador quanto com o que você espera de um bom acessório. Caso sua máquina seja usada principalmente para navegar por redes sociais e conferir rapidamente emails, adquirir um acessório do tipo se mostra dispensável.
No entanto, quem costuma utilizar o computador para escrever (seja para o trabalho, pesquisas escolares ou textos em blogs) deve achar o investimento em um teclado mecânico bastante válido. Não só um dispositivo do tipo permite que você digite mais rápido, como há a tendência de que seu número de erros ortográficos caia depois de certo tempo de uso.
(Fonte da imagem: Divulgação/ZF Electronics)
A lógica por trás disso é bastante simples: graças às respostas tátil e sonora aguçadas, esse tipo de teclado permite que você acione teclas com menos esforço, o que se reflete em uma maior velocidade de escrita. A diminuição no número de caracteres repetidos se deve tanto à combinação desses elementos quanto ao efeito “anti-ghosting” dos aparelhos, que registram tudo aquilo que você digita sem que nenhum elemento seja “comido” acidentalmente.
Isso se mostra especialmente importante para jogadores que têm o PC como sua principal plataforma de jogos eletrônicos. Games como Torchlight II, Diablo 3, MMOs e MOBAs em geral (ou qualquer título que utilize vários atalhos) podem ser melhor aproveitados com o auxílio de um teclado mecânico capaz de registrar corretamente todos os comandos feitos por uma pessoa, por mais velozes que sejam seus dedos.
Infelizmente, só é possível sentir os benefícios proporcionados por um bom teclado mecânico depois de utilizá-lo durante algum tempo, algo que nem sempre é possível. No entanto, caso você possa ter essa experiência, não pense duas vezes antes de aproveitá-la — são grandes as chances de que após isso você nunca mais queira saber dos dispositivos que utilizam películas plásticas para funcionar.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Atitudes que drenam energia

Desespero
1 – Pensamentos obsessivos
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.
2 – Sentimentos tóxicos
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.
3 – Maus hábitos – Falta de cuidado com o corpo
Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.
4 – Fugir do presente
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.
5 – Falta de perdão
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.
6 – Mentira pessoal
Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.
7 – Viver a vida do outro
Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.
8 – Bagunça e projetos inacabados
A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.
9 – Afastamento da natureza
A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.
(Autor Desconhecido)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ajustes no 8

 http://idgnow.com.br

TI pessoal >

Conheça três ajustes legais no gerenciador de arquivos do Windows 8

Rick Broida, PCWorld EUA
24 de julho de 2013 - 09h00
Utilitário ganhou alguns recursos bastante interessantes na nova versão do Windows, mas há algumas coisinhas que você pode mudar para deixá-lo ainda melhor.
A Microsoft pode ter “errado a mão” em algumas coisas no Windows 8, mas o Gerenciador de Arquivos (Windows Explorer) não é uma delas. Entre outras mudanças o aplicativo recebeu uma nova interface baseada no conceito da “Ribbon”, como no Office, o que torna muito mais fácil navegar entre seus arquivos e organizá-los. 
Mas eu acho que, com alguns ajustes, as coisas podem ficar ainda melhores. Aqui estão três mudanças simples que você pode fazer para melhorar sua experiência no Windows Explorer.
1. Personalize a barra de Acesso Rápido: vê aqueles ícones pequenininhos no canto superior direito da janela do Explorer? Clique na setinha próxima a eles (à direita) para acessar uma lista de recursos adicionais que você pode habilitar e colocar ali. Mas por que colocar um ícone para a função Excluir se o Explorer já tem um botão para isso na Ribbon? Porque este aparece apenas quando você está vendo a aba Início da Ribbon, e o ícone na barra de Acesso Rápido estará sempre disponível.
2. Mostre todas as pastas: em um esforço para manter as coisas compactas, o Explorer mostra apenas uma lista abreviada de suas pastas no painel de navegação à esquerda da janela. Eu prefiro ver tudo de uma vez, e para fazer isso clique na aba Exibir na Ribbon, clique no ícone Painel de Navegação e marque a opção Mostrar todas as pastas.
win8explorer_acessorapido-600px.jpg 
Você pode mudar quais atalhos são mostrados na Barra de Acesso Rápido
3. Veja melhor: notei que poucos usuários se importam em alterar o modo de exibição padrão dos arquivos e pastas no Explorer, embora isso possa ser muito útil. Felizmente o programa agora pode mostrar uma “prévia” de cada modo, recurso que pode ser útil na hora de escolher o melhor para você. Basta clicar na aba Exibir e parar o cursor do mouse sobre as várias opões na seção Layout. Se encontrar um modo que lhe agrade, basta um clique para selecioná-lo. Os ajustes são independentes para cada pasta, então você pode usar o modo Ícones Grandes numa pasta com fotos e Detalhes em outra com documentos.
E você, tem algum outro ajuste para deixar o Windows Explorer melhor? Compartilhe suas dicas com os outros leitores na área de comentários abaixo.
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terça-feira, 23 de julho de 2013

Lenovo - Eles não estão de brincadeira


Lenovo agora oferece assistência técnica a domicílio

Serviço "Lenovo em Casa" substitui a antiga rede de assistências técnicas autorizadas e promete mais comodidade aos usuários.
Por Rafael Rigues
22/07/2013- (Atualizado em 22 de julho de 2013 às 12h39)
A Lenovo está lançando no Brasil o "Lenovo em Casa", um serviço que oferece assistência técnica gratuita a domicílio aos consumidores dos produtos da empresa. 
O serviço cobre problemas de hardware na linha IdeaPad de notebooks, ultrabooks, all-in-ones, desktops e computadores conversíveis. Quem tem um produto com problemas pode ligar para a Central de Atendimento da Lenovo e agendar a visita, que pode ser feita de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Segundo a empresa o serviço abrange todas as regiões do Brasil e substitui a antiga rede de assistências técnicas autorizadas e postos de atendimento, trazendo mais comodidade aos consumidores. Mais informações sobre o Lenovo em Casa estão disponíveis emwww.lenovoemcasa.com.br.
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segunda-feira, 22 de julho de 2013

E-mail mais reficiente

Sete boas práticas para melhorar a comunicação por e-mail

(http://cio.uol.com.br/gestao/2013/07/17/sete-boas-praticas-para-melhorar-a-comunicacao-por-e-mail)
James E. Gaskin, Network World/EUA
Publicada em 17 de julho de 2013 às 08h10

Enviar uma única mensagem para cada assunto abordado, reler os textos antes de enviá-los e tratar os destinatários com o devido decoro são algumas das indicações que devem ser seguidas no dia a dia dos executivos

No ambiente corporativo, as pessoas são julgadas pelo estilo de escrita, erros de digitação, falhas gramaticais e pela linguagem utilizada em e-mails. No entanto, na maior parte do tempo, as pessoas esquecem essa avaliação e descuidam da qualidade dos textos enviados por meio de mensagens eletrônicas.

De acordo com estudo da consultoria norte-americana especializada no mercado de TI Radicati Group, aproximadamente 247 bilhões de mensagens eletrônicas são transacionadas diariamente em todo o mundo. O número reflete um volume absurdo de informações enviadas e recebidas e aponta a necessidade de eliminar, ao máximo, os e-mails desnecessários. Para tanto e também para melhorar a efetividade das mensagens indispensáveis, seguem algumas dicas:

1. Utilize as mensagens eletrônicas para as coisas certas: mesmo que os e-mails pareçam ser o meio mais ágil e eficaz para a troca de informações, em algumas situações eles simplesmente não funcionam. Um exemplo disso é a utilização do correio eletrônico para agendar compromissos que envolvam muitas pessoas. De forma geral, a troca de mensagens confunde os envolvidos. O mais eficiente é utilizar um calendário compartilhado de atividades.

2. Defina o assunto da mensagem de forma objetiva: utilize o campo reservado ao assunto do e-mail para torná-lo atraente. Identifique a palavra-chave da mensagem e certifique-se de que ela está bem no início do assunto. Se não conseguir identificar o principal termo de seu texto é melhor reavaliá-lo – quando nem o autor tem claro o objetivo da mensagem, é provável que o leitor também não consiga visualizá-lo.

3. Se for enviar mensagem a vários destinatários, apresente-os uns aos outros: no caso de e-mails coletivos, identifique na primeira linha quem são as pessoas com quem você pretende se comunicar. Escreva, por exemplo, “para todo o time de vendas”, pois assim os destinatários reconhecerão que a mensagem não é spam. Além disso, trate todo e-mail profissional com o devido decoro – considere que, assim como uma carta, a mensagem pode ser lida por mais de uma pessoa dentro de cada empresa, por isso, é importante não demonstrar intimidade com o receptor (mesmo que seja um conhecido).

4. Coloque a informação mais importante no topo do texto: e não tente contar histórias aos destinatários. Os leitores de seus e-mails são tão ocupados quanto você.

5. Envie um e-mail para cada assunto a ser discutido: não confunda o leitor com um único e-mail tratando de vários assuntos. As pessoas normalmente leem as primeiras linhas das mensagens e ignoram o restante o texto. Se realmente precisar tratar de diversos temas opte por realizar um telefonema.

6. Releia os textos antes de enviá-los: é preciso identificar se há erros de digitação, concordância ou mesmo se a mensagem está clara e objetiva. Não tente ser agradável demais e evite expressões que podem denotar alguma intimidade com o destinatário.

7. Escreva textos curtos: e-mails devem ter, no máximo, dois parágrafos.

Vou esperar

Samsung anuncia SSD de 1 TB para uso doméstico


Com quatro vezes a capacidade de seu antecessor o modelo de entrada, batizado de 840 EVO, chega às lojas no próximo mês.
A Samsung Electronics irá oferecer a partir do próximo mês uma nova linha de unidades SSD mais rápidas, incluindo um novo modelo com capacidade de 1 TB projetado para uso doméstico.
A família “840 EVO” será de duas a três vezes mais rápida, dependendo da capacidade, que a atual linha 840, disse a empresa nesta quinta-feira. O modelo de 1 TB tem velocidade de escrita sequencial de 520 MBps, mais que o dobro de seu antecessor, enquanto o modelo de 120 GB pode chegar a 410 MBps, quase o triplo da versão anterior.
À medida em que os preços da memória NAND Flash caem e a adoção das unidades SSD nos desktops e notebooks dos consumidores aumenta, os SSDs de 1 TB se tornaram o novo campo de batalha entre os fabricantes. A Samsung anuncia suas novas unidades com o slogan “SSDs para todos”.
Durante a CES 2013 em Las Vegas, em Janeiro, a Micron anunciou uma unidade de 1 TB chamada Crucial M500, com preço de menos de US$ 600, ou cerca de US$ 0,60 por gigabyte, muito menor que o dos concorrentes na época. O primeiro SSD de 1 TB, produzido pela OCZ, foi lançado em 2011 e ainda pode ser encontrado online por mais de US$ 2.500.
A Samsung ainda não revelou o preço do 840 EVO, que estará à venda em agosto nos “principais mercados”. Segundo a ficha técnica a unidade é ligeiramente mais rápida que a da Micron, com 98.000 IOPS (Input/Output Operations per Second - Operações de Entrada e saída por segundo) na leitura aleatória, e 90.000 IOPS na escrita.
As novas unidades, que usam o padrão SATA e o mesmo formato dos HDs de 2.5 polegadas, estarão disponíveis em capacidades que variam de 120 GB a 1 TB, e usarão memória NAND Flash da Samsung produzida em um processo inferior a 20 nanômetros. A linha anterior de unidades SSD da Samsung tinha capacidade máxima de 250 GB.
A Samsung também anunciou uma nova linha de unidades SSD para o mercado corporativo, incluindo um modelo de 1.6 TB que tem uma velocidade de leitura sequencial de 2 GBps e velocidade de leitura aleatória de 740.000 IOPS. A empresa diz que é a primeira a construir um SSD de 2.5 polegadas baseado na tecnologia NVMe (Non-Volatile Memory Express), uma nova especificação de interface para unidades de estado sólido que substitui o amplamente usado padrão SATA.
As unidades para o mercado corporativo também estarão disponíveis em capacidades de 400 GB e 800 GB. A Samsung diz que tem planos para, no futuro, expandir sua linha corporativa baseada em NVMe.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Um gigante decapitado....

Apple pode desistir do iWatch
Problemas com design do produto fizeram empresa contratar agressivamente nas últimas semanas
15 de Julho de 2013 | 11:26h

Divulgação
Está tão difícil para a Apple desenvolver o iWatch que a empresa pode cancelar o lançamento deste que seria o primeiro produto novo desde a morte de Steve Jobs.
Curiosamente, os problemas com o relógio inteligente giram em torno do design, segundo o Financial Times, uma área que tirava o sono do perfeccionista Jobs.
Nas últimas semanas, a Apple promoveu uma "farra" de contratações para solucionar questões do hardware que o time interno não consegue. Há, de acordo com fontes do jornal, "fortes problemas de engenharia que eles não são capazes de resolver".
As complicações são um indício de que o dispositivo só poderá ser lançado no mercado em 2014, um duro golpe aos investidores que não veem nada de novo desde o iPad.

Não sei se vai emplacar, mas é bem legal

LG mostra o monitor de 29 polegadas, 21:09 extra-larga na IFA

Em 30 de agosto de 2012 14:00
LG lançou um monitor de computador de aparência incomum antes da conferência IFA 2012 esta semana projetado com multi-taskers e cinéfilos em mente. O EA93 de 29 polegadas possui uma proporção de 21:09 (a mesma proporção usada nos cinemas do filme real) com uma resolução WQHD nativa de 2560 x 1080, tornando-se uma escolha ideal para a visualização de filmes em Blu-ray ou jogos sem a distração da tela molduras em uma configuração de vários monitores.
LG é enquadrar o EA93 como uma escolha sólida para os fotógrafos, profissionais de multimídia e outros multi-taskers, bem como, com um recurso de tela de divisão que que divide a tela em quatro segmentos e permite várias opções personalizadas. A função Link-up dual permite que dois dispositivos para se conectar o monitor ao mesmo tempo.
O LG EA93 tem um tempo de resposta de 5ms e ângulos de 178 graus na horizontal e na vertical. Em termos de conectividade, ele tem uma porta Dual DVI-D, duas portas HDMI, quatro portas USB 3.0, uma DisplayPort, PC de áudio e fone de ouvido. Há também suporte para móvel Ligação de alta definição (MHL), que permite espelhar o conteúdo do seu smartphone ou tablet enquanto carrega-lo ao mesmo tempo.
LG não anunciou exatamente quando o EA93 estará à venda ou quanto vai custar. A empresa também anunciou o EA83, um IPS de 27 polegadas monitor com uma resolução de 2560 x 1440 que será vendido por cerca de € 800. Este último tem uma razão de aspecto de 16:9 e apresenta uma série de portas, incluindo uma DVI-D Dual HDMI e USB 3.0.
Crédito da imagem: The Verge

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Microsoft shark attack

Steve Ballmer desafia parceiros OEM

(http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/07/12/steve-ballmer-desafia-parceiros-oem)
Por Gregg Keizer, Computerworld/EUA
Publicada em 12 de julho de 2013 - 11h27
Reorganização coloca Microsoft face a face com os fabricantes de hardware, dizem vários analistas

A reorganização da Microsoft é a maior investida desencadeada contra os principais parceiros OEM da empresa, os fabricantes de computadores que tornaram a empresa um gigante da tecnologia, dizem vários analistas. “Havia linhas claras de demarcação sobre onde os esforços da Microsoft terminavam e onde começavam os dos OEM, mas elas parecem menos claras agora“, considera, Patrick Moorhead, analista principal da Moor Insights & Strategy.

O consultor refere-se à reorganização anunciada pelo CEO, Steve Ballmer – e especificamente à criação de um grupo dedicada ao hardware dentro da empresa, o Devices and Studios Engineering Group – que será liderado por Julie Larson-Green. Ela vai supervisionar todo o desenvolvimento de hardware, desde o da Xbox ao Surface. A Microsoft nunca teve uma unidade com tal nível de enfoque nos dispositivos.

Por isso, Moorhead interpreta a reorganização como uma grande mudança. “Significa que a Microsoft está levando o hardware muito a sério. Tão sério quanto a Apple acerca dos tablets”. A empresa deve então expandir as suas ofertas de hardware: a menos que a divisão liderada por Larson-Green acabe por ter menos peso, ou que o mote “dispositivos e serviços” de Ballmer, seja uma cortina de fumaça.

Moorhead aposta na expansão da oferta. “Uma das primeiras coisas que vão fazer é um notebook touch”, prevê. “Em segundo lugar, deverão fazer um relógio inteligente ou algum tipo de computador usado como acessório”.

E porque obter lucro em hardware exige um compromisso em grande escala – para comprar componentes a preços razoáveis – a Microsoft irá, de fato, tornar-se um concorrente direto dos seus OEM como Dell, HP, Lenovo entre outros.

Office multiplataforma grátis no Windows... Bom começo

Análise: Como a nova Microsoft vai afetar sua vida e sua empresa

Woody Leonhard - Infoworld
11/07/2013 - 14h30 - Atualizada em 11/07/2013 - 15h52

Steve Ballmer tomou a decisão mais importante de sua carreira: anunciar a Microsoft como uma empresa de "dispositivos e serviços". Entendeu?
Steve Ballmer, CEO da Microsoft, acaba de tomar a decisão mais importante de sua carreira: anunciou hoje uma reorganização da companhia que, de longe, é muito mais dramática que a feita em 2005, e fez a promessa de tornar a Microsoft uma empresa de "dispositivos e serviços".
Tem apenas um pequeno problema: nesse momento, a Microsoft é uma empresa de software, de servidores de nuvem e de games que está colocando a ponta dos dedos no cenário altamente competitivo de cloud computing e hardware. Apesar da mudança anunciada por Ballmer hoje não ser tão drástica quanto a conversão repentina à internet pelo ex-CEO Bill Gates no famoso email alertando para a grande onda online em 1995, ela certamente vai balançar a estrutura de cada produto da Microsoft.
Para fazer a transição do passado para o futuro nas nuvens, Ballmer configurou duas grandes divisões de negócios: Cloud and Enterprise Engineering, liderada por Satya Nadella, o atual queridinho da empresa cotado para substituir Ballmer; e Devices and Studio Engineering, liderada por Julie Larson-Green, uma engenheira de software altamente respeitada que também é conhecida por ser o braço direito do ex-Windows Steve Sinofsky.
Apesar de Nadella ter uma longa e ilustre carreira liderando as iniciativas de Server and Tools da Microsoft, a únca experiência de Julie com hardware envolve o tablet Surface - ainda balançando entre bom e ruim. Para quem acompanha a empresa há longo tempo, ela é mais conhecida por ser a força motriz (com Jensen Harris) por trás da mudança radical da interface do Office 2007 e da interface Metro do Windows 8. Oops, de novo, balançando no gosto popular.
Qi Lu mantém controle sobre o Bing e (numa bela esticada organizacional) assume o Office no grupo que agora é conhecido como Applications and Services Engineering. Vale lembrar que Nadella trabalhou antes para Lu.
Em uma manobra "peixe pequeno engole peixe grande", Terry Myerson fica com o  Windows no grupo Operating Systems Engineering. Myerson, você deve se lembrar, assumiu o Windows Phone quando Ballmer definitivamente moveu Andy Lees para fora do alcance de Sinofsky, em dezembro de 2011. Lees estava encarregado do Windows Phone, Sinofsky queria o Windows Phone, Lees foi mudado para a ala de "special projects" e Myerson assumiu o Windows Phone.
Menos de dois anos depois, o cara que foi levado para tomar conta do Windows Phone agora está encarregado de todo o legado Windows. Sinofsky deve estar bufando (ou não, porque com 14 million de dólares em ações vindo para seu bolso ele provavelmente nem liga.)
Tony Bates, conhecido como Mr. Skype, fica com o planejamento corporativo e uma gorda conta bancária para comprar novas empresas. Tami Reller, atual CFO da divisão Windows, torna-se a principal diretora de uma divisão de marketing independente. Detalhes sobre isso estão bem distantes ainda.
O grupo Cloud and Enterprise de Nadella fica com o Skype (que anteriormente rumores indicavam que seria de Lu) e Dynamics, o que de novo é uma bela esticada, mas não fica com o Windows, que está ficando cada vez mais "nuvem" ao longo do tempo. A área de Devices de Larson-Green fica com serviços de música e TV, levantando a questão de quando um serviço, de fato, torna-se um dispositivo.
A mudança mais importante
A mudança mais importante, na minha opinião, vem do reinado do time financeiro. Até ontem, os CFOs da Microsoft se reportavam aos seus chefes de divisão. Ballmer está realinhando as coisas para que os CFOs se reportem diretamente a Hood. Isso limpa o caminho para um bocado de mudanças, incluindo a capacidade de definir metas para divisões de tecnologia sem que estejam amarradas ao planejamento financeiro da companhia.
Uma nova estrutura organizacional na qual os líderes de tecnologia não são responsáveis por métricas dos negócios poderia dar a eles encorajamento suficiente para criar cooperação de verdade. Vamos tentar um exemplo hipotético: fica muito mais fácil comprometer seriamente o líder de tecnologia do Office e o líder de tecnologia do Windows a fazer o que for necessário para lançar muito rápido um fantástico conjunto de apps para o Metro Office se você não fica cobrando deles, como obrigação número 1, bater as metas de vendas e lucros do ano.

Com essa mudança gigante para se desenrolar, o que você - como usuário, corporação ou desenvolvedor - pode esperar? A curto prazo, nada muito complicado. Todas as mudanças importantes que deveriam ter sido decididas este ano já estão escritas em pedra. A reorganização não vai mudar nenhuma delas.
Mas olhando para o próximo ano e além, eu acho que vamos ver um bocado de mudanças, muitas como resultado direto da nova estrutura organizacional e da retirada da responsabilidade sobre o orçamento das mãos das equipes de desenvolvimento e tecnologia.
Com o "engenheiro alfa" responsável por Serviços, pode apostar que Serviços vai aparecer na frente e no centro de cada esforço da Microsoft. Dispositivos - Xbox, Surface, Music e talvez até TV - vão receber o mesmo reforço no braço de pesquisa e desenvolvimento.
Dentro do mesmo raciocínio, é preciso dizer que Windows e Office estão em face de tempos desafiadores. A dominância do Metro no Windows é completa: O homem encarregado do Windows é ele mesmo o tipo de cara que usaria a Metro. Nós que mantínhamos nossas esperaças de que haveria algum progresso na direção do velho Desktop podemos tirar o cavalo da chuva e dar adeus ao sonho.
O Office precisa de uma interface touch real. Isso tem de mudar - e vai num futuro próximo - mas com ele enterrado na estrutura corporativa, é dificil imaginar como o Office vai conseguir respeito suficiente (ou dinheiro, ou equipe) para ganhar uma bela interface touch. Ballmer não parece ver no Office um dos grandes patrimônios da Microsoft, e separá-lo da organização que vai cuidar do Windows faz concluir que ele caminha para uma transição para uma aplicação multiplataforma, independente de sistema operacional. Talvez o Office vá terminar como um produto gratuito que será entregue para cada Windows vendido, quem sabe?
Para empresas casadas com redes Windows locais, um aviso: seus dias estão contados. A inovação real virá com a Microsoft na nuvem. Vocês já sabiam disso, mas agora a reorganização da empresa manda o recado com letras maiúsculas.
Os desenvolvedores precisam começar a sentir de onde vem a fumaça: o Windows vai viver por um longo tempo, mas apps para o Desktop vão ficar cada vez mais parecendo Cobol. Se você ainda não mirou na nuvem (ou iOS ou Android), você está perdendo um daqueles famosos pontos de inflexão. Engraçado como não ouvimos um pio sequer sobre o Silverlight.
Eu não sei o que dizer do futuro do Xbox. Nas últimas semanas, a escolha por uma cabeça para Devices saiu do gênio de marketing de jogos -- Don Mattrick, que foi para a Zinga - para alguém que deve ter jogado um game de Xbox, digamos, uma vez na vida. Pelo menos, Larson-Green não vai cometer os mesmos erros de lançamento que bagunçaram a vida de Mattrick nos últimos meses na Microsoft. Talvez.
O que me parece certo: a Microsoft tem sido muito bem sucedida em ordenhar suas velhas vacas sagradas e lançar novos produtos lucrativos. Eu espero que a Microsoft, por si só, continue a se dar bem e que a reorganização realmente funcione. A velha guarda está mudando, velhos produtos estão morrendo. Essa reorganizacão demonstra, pelo menos, que a Microsoft foi esperta o bastante para mudar o curso do barco seguindo o vento. Alguns dizem que é muito pouco e muito tarde. Eu discordo.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

BYOD - Planejamento é a chave

Cinco armadilhas do BYOD e como evitá-las

(http://cio.uol.com.br/gestao/2013/07/08/cinco-armadilhas-do-byod-e-como-evita-las)
Tom Kaneshige, CIO/EUA
Publicada em 08 de julho de 2013 às 12h05
Políticas vagas, aplicativos maliciosos e telefones zumbis podem ser a desgraça dos programas de BYOD

Você considera a criação de uma lista negra de aplicativos maliciosos perda de tempo? Não faz rastreamento de voz e dados e uso de roaming? Então prepare-se para ter de lidar com problemas que podem ameaçar a segurança da rede, reduzir a produtividade do trabalhador e gerar despesas consideráveis fora de seu orçamento.

O BYOD é  relativamente nova mega tendência tecnológica e aqueles que a abraçaram cedo cometeram sua quota de erros. Agora, as lições que aprederam e as  armadilhas nas quais caíram estão sendo expostas e melhores práticas estão surgindo.
"Ainda assim,  há um longo caminho a percorrer", diz CEO Pankaj Gupta, de Amtel, um fornecedor de gerenciamento de dispositivo móvel.

Aqui estão cinco armadilhas que early adopters do BYOD encontraram, juntamente com as formas de evitá-las.

1: Deixar a "porta aberta" para Apps
A maioria donos de iPhone visita a App Store regularmente, e faz download de todos os tipos de aplicativos _ do Dropbox ao Angry Birds _,  muitos deles perigosos para a empresa. Esses aplicativos podem acarretar vazamento de dados corporativos, abrir as portas para malware ou tornar os trabalhadores improdutivos.

Early adopters de BYOD muitas vezes concordaram com as demandas dos trabalhadores ("Você está dizendo que eu não posso ter Angry Birds no meu iPad?"), quando se tratava de aplicativos, até mesmo permitindo que os funcionários arcassem com as despesas pelo download de apps como o iWorks e GoodReader.

Mas os CIOs inteligentes estão assumindo o controle deste problema, antes que seja tarde. Estão construindo lojas de aplicativos empresariais privadas, assumindo o desenvolvimento de aplicativos personalizados, criando listas brancas e listas negras de aplicativos, forçando o uso de aplicações obrigatórias, e colocando em prática restrições de copiar e colar.
É importante notar que eles não estão tendo uma abordagem linha dura. Parte do trabalho do CIO é encontrar um meio termo.

Georeferenciamento, por exemplo, cria um perímetro virtual que permite que os funcionários tenham e joguem Angry Birds, mas apenas longe no trabalho. Também impede os funcionários de baixem vídeos em seus tablets BYOD e congestionem a rede.

2: Fazer o papel de Big Brother
O lado negro do georeferenciamento, no entanto, é que ele requer que os telefones e tablets BYOD ativem seus serviços de localização. Mas os funcionários não gostam que as  empresas usem seus dispositivos pessoais como espiões corporativos, para acompanhar o seu paradeiro. É um pouco orwelliano.

"Há uma pequena guerra acontecendo com relação à privacidade", diz Gupta.

Mas os CIOs precisam monitorar continuamente telefones e tablets BYOD para protegerem informações confidenciais. Isso significa que eles precisam encontrar um equilíbrio entre o direito da empresa de monitorar, acessar, analisar e divulgar os dados da empresa em um dispositivo móvel e as expectativas de privacidade dos empregados.

No caso de georefenciamento, um CIO pode definir parâmetros para o rastreamento de localização, para que ele só seja feito durante o horário de trabalho. Os funcionários terão que confiar que a empresa não está monitorando secretamente os seus movimentos fora de hora ou lendo e-mails pessoais e mensagens de texto.

3: Ignorar o rastreamento
Confiança é uma via de mão dupla, e alguns early adopters do BYOD decidiram não rastrear conversas, dados e uso de roaming, diz Gupta. O que aconteceu? Vardadeiras  histórias de horror sobre milhares de dólares em tarifas de roaming internacional, estouros de orçamentos familiares e outros atos abomináveis ​​e caros.

David Schofield, sócio da consultoria de rede móvel Advisors relatou que, no ano passado, quando cerca de 600 trabalhadores sadotaram o  BYOD, as despesas subiram muito: coletivamente 300 mil dólares acima do orçamento no primeiro ano.
"Foi chocante", disse Schofield.

Em alguns casos, a falta de monitoramento do BYOD levou ao temido telefone "zumbi", diz Gupta.
O que é um telefone zumbi? Early adopters de BYOD decidiram reduzir o número de relatórios de despesas descontando um valor fixo de forma  automática  do salário do empregado. Se o CIO não monitorar o uso, os funcionários desonestos aproveitam e usam o celular indiscriminadamente, provocando contas astronômicas.

Como cada pessoa que participa de BYOD gere sua próprias despesas, a diferença de custo não parece muito, de imediato. Mas, na prática, é como um vazamento lento.

Por exemplo, se um funcionário viaja no exterior apenas ocasionalmente, você pode não notar um gasto extra com roaming na conta submetida para reembolso. É fácil ignorar os extras de uma pessoa. Mas quando você soma os extras de todas as pessoas, por menores que sejam, isso pode se transformar em um problema real.

Ter que lidar com os custos extras de uma pessoa é uma coisa. Mas ter que lidar com os custos extras de 5 mil é outra. Quando os custos dos dispositivos são tratados como uma despesa reembolsável, torna-se difícil quantificar despesas de comunicações em toda a organização. E quando os orçamentos de mobilidade são geridos por outros departamentos,  fica difícil ainda controlar especialmente os gastos do roaming de dados.

Reembolsar um valor fixo pelo uso dos dispositivos pessoais para trabalho pode limitar as despesas mensais por usuário. Mas, ainda assim, outros custos imprevistos poderão aparecer.

Um dos maiores custos do BYOD está relacionado aos serviços de assistência. Se os funcionários resolverem realizar reparos no dispositivo sem solicitar ajuda à empresa, o CIO terá, de alguma forma, possibilitar apoio.  Algumas estão descobrindo que os gastos com manutenção dos diversos aparelhos particulares são maiores que os dos equipamentos corporativos e tentam achar um modelo de equilíbrio para essa estratégia.


4: Permitir o uso de qualquer modelo de celular
Não há dúvida de que o BYOD coloca os CIOs entre a cruz e a espada.

Por um lado, ao permitir que as pessoas escolham os seus dispositivos pessoais para fins de trabalho, o BYOD tem o poder de tornar os funcionários mais produtivos. É este poder de escolha que leva a maiores benefícios do BYOD.

Por outro lado, os CIOs precisam colocar restrições e limitações na escolha pessoal. Afinal, eles não podem deixar qualquer dispositivo ter acesso à rede corporativa. "Certamente, você não pode permitir que iPhones com jailbreak e Android desprotegidos acessem os recursos de dados da empresa e exponha a organização a ataques de malware e vírus", diz Gupta.

5: Não comunicar adequadamente as políticas BYODTalvez a maior armadilha, que engloba as quatro anteriores, é a má comunicação da política de BYOD entre TI e funcionários. Falta de comunicação, por sinal, tem sido um grande espinho na relação entre TI e as áreas de negócio, por décadas.

Com BYOD, a comunicação precisa melhorar rapidamente.

Os funcionários precisam saber o que vai e não vai ser monitorado, que oaplicativos são perigosos para a empresa, que tipos de dispositivos e sistemas operacionais são permitidos, quais são as expectativas para a privacidade, o que vai acontecer em casos de dispositivos perdidos, ações judiciais e demissão de funcionários e quais são as consequências para o descumprimento das regras acordadas.

Para gerentes que procuram estabelecer uma política de BYOD, aqui estão alguns dos problemas a serem considerados:
  • 1 - Definir o "uso empresarial aceitável" do dispositivo, tal como quais atividades são determinadas para beneficiar a empresa direta ou indiretamente.
  • 2 - Definir os limites do "uso pessoal aceitável" durante o horário na empresa, tais como a possibilidade de o empregado jogar Angry Birds ou carregar sua coleção de livros do Kindle.
  • 3 - Definir quais aplicativos são permitidos e quais não são.
  • 4 - Definir quais recursos empresariais (e-mail, calendários e etc.) podem ser acessados através do dispositivo pessoal.
  • 5 - Definir quais comportamentos não serão tolerados sob a rubrica da realização de negócios, tais como usar o dispositivo para perturbar outras pessoas durante o horário na empresa, ou enviar mensagens de texto e verificar o e-mail ao dirigir.
  • 6 - Listar de quais dispositivos a TI permitirá o acesso às suas redes (é de grande ajuda ser tão específico quanto possível sobre modelos, sistemas operacionais e versões).
  • 7 - Determinar quando os dispositivos são apresentados à TI para configuração adequada de aplicativos específicos do emprego e contas no dispositivo.
  • 8 - Delinear as políticas de reembolso para custos, tais como a compra de dispositivos e/ou softwares, a cobertura móvel do empregado e tarifas de roaming.
  • 9 - Listar os requisitos de segurança que devem ser atendidos pelos dispositivos pessoais, antes de permitir que eles sejam conectados às redes da empresa.
  • 10 - Listar as hipóteses, incluindo o que fazer caso um dispositivo seja perdido ou roubado; o que esperar após cinco falhas de login no dispositivo ou a um aplicativo específico; e que responsabilidades e riscos o empregado assume quanto a manutenções físicas do dispositivo.