segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Qual a sua opinião ?

Linux difícil de usar: mito ou verdade?
(http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/08/04/linux-dificil-de-usar-mito-ou-verdade)
Por Katherine Noyes, da PC World/EUA
Publicada em 04 de agosto de 2010 às 08h00
Atualizada em 04 de agosto de 2010 às 11h48

Difícil, complicado e incompatível são algumas das acusações que pesam contra o sistema livre.

Não causa surpresa que, na comparação com outros sistemas operacionais, o Linux seja visto como difícil de usar – uma concepção que é rotineiramente explorada pela concorrência, interessada em espantar potenciais novos usuários do sistema.

Quer um exemplo? Numa página publicada recentemente no site inglês da Dell – e que foi retirada em seguida -, a fabricante de PCs sugeriu que o sistema Ubuntu Linux é indicado principalmente para usuários “interessados em programação de código aberto”, que não se importam em “aprender a usar novos programas para e-mail, processamento de texto etc”.

Para o restante – ou seja, quase todo mundo -, a Dell recomenda Windows. Que mais ela poderia fazer para desencorajar a maioria, com exceção dos mais determinados?

Por outro lado, tornou-se claro nas últimas semanas que a Dell está sofrendo de algum tipo de conflito interno quando se trata de Windows. Esta página, afinal, ainda está no site.

Independentemente disso, está na hora de acabar de uma vez por todas com essa noção de que Linux é muito difícil.

1::“Não é Windows”
Quando norte-americanos e brasileiros aprendem a dirigir um carro, trafegam pela mão direita da rua. Já quem vive no Reino Unido e no Japão aprende a trafegar pela esquerda. Nenhuma opção é “mais difícil” por si – elas são apenas diferentes. Mas, uma vez que tenha se acostumado a uma das formas, pode ser estranho aderir à outra, pelo menos no começo.

Assim é com os sistemas operacionais de PC. O desktop Linux é simples, elegante e lógico, mas funciona de forma diferente com Mac e Windows.


No Linux, a interface gráfica é opcional, por exemplo. O ambiente do desktop pode ser completamente personalizado, e os gerenciadores de pacotes permitem que você instale software em apenas alguns cliques – não é preciso navegar na web nem caçar números de série.

E, claro, há o fato de que muitos dos programas para Linux são gratuitos, e que você não precisa nem mesmo de um software antivírus.

Para aqueles cuja formação em computadores ocorreu com Macs ou Windows, o Linux pode parecer um tanto estranho no começo. Afinal, a maior parte das pessoas ainda usa uma dessas duas plataformas, como mostra dados recentes da Net Applications. Mas, uma vez que você comece a ver os benefícios do Linux, essa sensação passará logo.

2::“Uma enorme curva de aprendizado”
O Linux permite que você faça tudo que quiser em seu computador, sem exigir recursos enormes, software caro, ou vigilância perpétua contra malware. Em vez de colocar em seu caminho uma interface que restringe o que você pode e como você pode fazer, o Linux simplesmente sai da sua frente.

Boa parte do software para Linux também parecerá extremamente familiar para a maioria dos usuários, especialmente aqueles de produtividade básica de escritório. A suíte OpenOffice (BrOffice, no Brasil), por exemplo, funciona tal como no Windows, e é muito parecida com o Microsoft Office. O melhor é que é compatível com o Office, podendo inclusive abrir seus arquivos.

Para navegar na web, o Firefox exige adaptação praticamente zero se você já o usava antes.


Com Linux e os aplicativos que vêm com ele, você pode fazer praticamente tudo que faria num Windows ou no Mac OS – com certeza de forma mais barata, e algumas vezes até mais facilmente.

3::“Comandos complicados”
“Mas você não tem de conhecer todos os tipos de comandos complicados para usar o Linux?” - eis uma preocupação que ouço algumas vezes.

A resposta: definitivamente, não. Para uso típico diário, não há nada absolutamente espinhoso ou técnico que você precise aprender.

À medida que se torne mais familiar com a distribuição Linux que escolher, você poderá querer começar a aprender como usar o Shell Unix/Linux, mas de forma alguma isso será necessário, especialmente para propósitos comuns de produtividade de escritório.

Configurar um servidor Linux, claro, é outra coisa – tanto quanto um servidor Windows. Mas, para uso típico no desktop, se você já aprendeu um sistema operacional, o Linux não deverá ser difícil.

4::“Questões de compatibilidade”
Finalmente, a compatibilidade de hardware e software é outra questão frequentemente lembrada e que faz com que usuários potenciais temam que o Linux seja muito difícil para torná-los produtivos.


É verdade que há algumas instâncias remanescentes de pacotes de software e equipamentos de hardware que o Linux não pode suportar porque os desenvolvedores dessas ferramentas escolheram manter os codecs, softwares ou drivers necessários fechados e proprietários.

Isso, no entanto, está se tornando cada vez menos comum – e geralmente há uma alternativa que funcionará muito bem. Há também pacotes como Wine e Crossover Linux para rodar software específico do Windows.

Incontáveis desenvolvedores voluntários estão lá fora nesse instante, trabalhando duro para tornar o Linux ainda mais fácil no futuro.

A realidade: um ROI campeão
Resumo da ópera? O Linux não é difícil – é apenas algo com o qual você não está acostumado, caso seja usuário de Mac ou Windows.

Mudanças podem ser difíceis, especialmente quando você investiu tempo aprendendo um jeito de fazer as coisas – e qualquer usuário Windows, quer ele perceba ou não, investiu muito do seu tempo neste sistema. Mas todo esse tempo será retribuído se você dedicar algum tempo para se acostumar ao Linux.

Para pequenas empresas, a economia de custos que resulta de usar Linux e outros softwares livres pode ser particularmente atraente. A ausência de taxas de licença de software pode resultar numa economia considerável de dinheiro, bem como na redução dos investimentos em hardware, já que PCs não precisarão ser atualizados com frequência.


Igualmente considerável é o efeito da confiabilidade do Linux, que minimiza tanto a manutenção quanto as interrupções imprevistas. Tudo somado, o Linux geralmente economiza de 400 a 500 dólares por desktop.

Meu conselho? Tente sair da caixa do Windows ou do Mac e mantenha a mente aberta – não espere que o Linux seja o Windows. Lembre-se também que você está investindo em software grátis por toda a vida com a flexibilidade de fazer o que quiser e como quiser, livre das ordens de qualquer grande empresa de software. Com que frequência você consegue um retorno de investimento assim?
Copyright 2010 Now!Digital Business Ltda. Todos os direitos reservados.

Qual a sua opinião ?

Linux difícil de usar: mito ou verdade?
(http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/08/04/linux-dificil-de-usar-mito-ou-verdade)
Por Katherine Noyes, da PC World/EUA
Publicada em 04 de agosto de 2010 às 08h00
Atualizada em 04 de agosto de 2010 às 11h48

Difícil, complicado e incompatível são algumas das acusações que pesam contra o sistema livre.

Não causa surpresa que, na comparação com outros sistemas operacionais, o Linux seja visto como difícil de usar – uma concepção que é rotineiramente explorada pela concorrência, interessada em espantar potenciais novos usuários do sistema.

Quer um exemplo? Numa página publicada recentemente no site inglês da Dell – e que foi retirada em seguida -, a fabricante de PCs sugeriu que o sistema Ubuntu Linux é indicado principalmente para usuários “interessados em programação de código aberto”, que não se importam em “aprender a usar novos programas para e-mail, processamento de texto etc”.

Para o restante – ou seja, quase todo mundo -, a Dell recomenda Windows. Que mais ela poderia fazer para desencorajar a maioria, com exceção dos mais determinados?

Por outro lado, tornou-se claro nas últimas semanas que a Dell está sofrendo de algum tipo de conflito interno quando se trata de Windows. Esta página, afinal, ainda está no site.

Independentemente disso, está na hora de acabar de uma vez por todas com essa noção de que Linux é muito difícil.

1::“Não é Windows”
Quando norte-americanos e brasileiros aprendem a dirigir um carro, trafegam pela mão direita da rua. Já quem vive no Reino Unido e no Japão aprende a trafegar pela esquerda. Nenhuma opção é “mais difícil” por si – elas são apenas diferentes. Mas, uma vez que tenha se acostumado a uma das formas, pode ser estranho aderir à outra, pelo menos no começo.

Assim é com os sistemas operacionais de PC. O desktop Linux é simples, elegante e lógico, mas funciona de forma diferente com Mac e Windows.


No Linux, a interface gráfica é opcional, por exemplo. O ambiente do desktop pode ser completamente personalizado, e os gerenciadores de pacotes permitem que você instale software em apenas alguns cliques – não é preciso navegar na web nem caçar números de série.

E, claro, há o fato de que muitos dos programas para Linux são gratuitos, e que você não precisa nem mesmo de um software antivírus.

Para aqueles cuja formação em computadores ocorreu com Macs ou Windows, o Linux pode parecer um tanto estranho no começo. Afinal, a maior parte das pessoas ainda usa uma dessas duas plataformas, como mostra dados recentes da Net Applications. Mas, uma vez que você comece a ver os benefícios do Linux, essa sensação passará logo.

2::“Uma enorme curva de aprendizado”
O Linux permite que você faça tudo que quiser em seu computador, sem exigir recursos enormes, software caro, ou vigilância perpétua contra malware. Em vez de colocar em seu caminho uma interface que restringe o que você pode e como você pode fazer, o Linux simplesmente sai da sua frente.

Boa parte do software para Linux também parecerá extremamente familiar para a maioria dos usuários, especialmente aqueles de produtividade básica de escritório. A suíte OpenOffice (BrOffice, no Brasil), por exemplo, funciona tal como no Windows, e é muito parecida com o Microsoft Office. O melhor é que é compatível com o Office, podendo inclusive abrir seus arquivos.

Para navegar na web, o Firefox exige adaptação praticamente zero se você já o usava antes.


Com Linux e os aplicativos que vêm com ele, você pode fazer praticamente tudo que faria num Windows ou no Mac OS – com certeza de forma mais barata, e algumas vezes até mais facilmente.

3::“Comandos complicados”
“Mas você não tem de conhecer todos os tipos de comandos complicados para usar o Linux?” - eis uma preocupação que ouço algumas vezes.

A resposta: definitivamente, não. Para uso típico diário, não há nada absolutamente espinhoso ou técnico que você precise aprender.

À medida que se torne mais familiar com a distribuição Linux que escolher, você poderá querer começar a aprender como usar o Shell Unix/Linux, mas de forma alguma isso será necessário, especialmente para propósitos comuns de produtividade de escritório.

Configurar um servidor Linux, claro, é outra coisa – tanto quanto um servidor Windows. Mas, para uso típico no desktop, se você já aprendeu um sistema operacional, o Linux não deverá ser difícil.

4::“Questões de compatibilidade”
Finalmente, a compatibilidade de hardware e software é outra questão frequentemente lembrada e que faz com que usuários potenciais temam que o Linux seja muito difícil para torná-los produtivos.


É verdade que há algumas instâncias remanescentes de pacotes de software e equipamentos de hardware que o Linux não pode suportar porque os desenvolvedores dessas ferramentas escolheram manter os codecs, softwares ou drivers necessários fechados e proprietários.

Isso, no entanto, está se tornando cada vez menos comum – e geralmente há uma alternativa que funcionará muito bem. Há também pacotes como Wine e Crossover Linux para rodar software específico do Windows.

Incontáveis desenvolvedores voluntários estão lá fora nesse instante, trabalhando duro para tornar o Linux ainda mais fácil no futuro.

A realidade: um ROI campeão
Resumo da ópera? O Linux não é difícil – é apenas algo com o qual você não está acostumado, caso seja usuário de Mac ou Windows.

Mudanças podem ser difíceis, especialmente quando você investiu tempo aprendendo um jeito de fazer as coisas – e qualquer usuário Windows, quer ele perceba ou não, investiu muito do seu tempo neste sistema. Mas todo esse tempo será retribuído se você dedicar algum tempo para se acostumar ao Linux.

Para pequenas empresas, a economia de custos que resulta de usar Linux e outros softwares livres pode ser particularmente atraente. A ausência de taxas de licença de software pode resultar numa economia considerável de dinheiro, bem como na redução dos investimentos em hardware, já que PCs não precisarão ser atualizados com frequência.


Igualmente considerável é o efeito da confiabilidade do Linux, que minimiza tanto a manutenção quanto as interrupções imprevistas. Tudo somado, o Linux geralmente economiza de 400 a 500 dólares por desktop.

Meu conselho? Tente sair da caixa do Windows ou do Mac e mantenha a mente aberta – não espere que o Linux seja o Windows. Lembre-se também que você está investindo em software grátis por toda a vida com a flexibilidade de fazer o que quiser e como quiser, livre das ordens de qualquer grande empresa de software. Com que frequência você consegue um retorno de investimento assim?
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Proteção de rede

Cinco formas de aumentar a proteção da rede corporativa
(http://computerworld.uol.com.br/gestao/2010/08/11/cinco-formas-de-aumentar-a-protecao-da-rede-corporativa)
Por CSO/EUA
Publicada em 12 de agosto de 2010 - 07h05
Atualizada em 12 de agosto de 2010 - 08h27

Funcionários adotam técnicas para burlar os firewalls e acessar conteúdo indevido no ambiente de trabalho. Saiba como reforçar a segurança.

Houve uma época em que bloquear o acesso às redes sociais no ambiente de trabalho era aceitável. Mas, em várias organizações, o que antes era considerado uso inapropriado da infraestrutura da companhia tornou-se essencial. Hoje, redes e mídias sociais como o Facebook e o YouTube estão integradas às estratégias de marketing. Softwares de mensagens instantâneas tais como o AIM e o G-Chat são amplamente usados na comunicação eficiente entre funcionários.

Na opinião do fundador e CTO da consultoria de TI Atomic Fission, Dave Torre, “a natureza do negócio deve definir a política de acesso a esses sites”. Ele acha que funcionários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, por exemplo, não precisam das redes sociais e não devem usar as máquinas da organização para acessá-las. No caso de um funcionário do departamento de marketing, passar 15 minutos por dia em sites de relacionamento e em mídias sociais não é, nem de longe, suficiente. Na posição de gerente de TI de uma empresa, é recomendado avaliar qual é a importância desses sites para os funcionários.

Mesmo assim, há determinados tipos de site que não têm qualquer ligação com as atividades da empresa, nem há a menor justificativa para serem acessados - caso dos portais de jogos e sites adultos, por exemplo. Torre relata que volta e meia é procurado por clientes à procura de auxílio para se livrarem de malware inocentemente baixado durante uma sessão de pôquer.

Infelizmente, o simples bloqueio aos sites nem sempre é efetivo. Um funcionário engenhoso vai encontrar um jeito de driblar as restrições no trabalho. Ele vai comprometer a segurança, os dados e até a propriedade intelectual. Quem dá o alerta é o chefe de segurança da companhia de educação digital People Security, Hugh Thompson.

De acordo com Thompson, que também preside o comitê de segurança da RSA, fornecedora de soluções de criptografia que foi adquirida pela EMC, alguns atalhos encontrados na web para driblar os bloqueios são extremamente perigosos. "Eles criam canais na rede pelos quais fluem informações sem passar por qualquer tipo de monitoramento. Assim, até programas de prevenção de vazamentos de informações acabam tendo pouca eficiência”.

Confira abaixo cinco técnicas, das elementares às sofisticadas, usadas por funcionários para romper firewalls e medidas que devem ser adotadas para reforçar a proteções da rede corporativa.

1 - Digitar IP em vez da URL
Em determinadas ocasiões, inserir o endereço IP na barra dos navegadores pode iludir o firewall, caso este se baseie apenas no nome dos domínios para impedir o acesso. Há vários endereços que providenciam números IP para sites. Um exemplo de serviços desses está disponível em baremetal.com., que informa o IP de qualquer site. Copiar e colar esses códigos na barra de navegação dos browsers leva o internauta diretamente até esse conteúdo.

Solução
A maneira antiga de resolver esse problema seria usar uma relação de IPs e inseri-la em um tipo de blacklist. Há várias empresas que fornecem esse tipo de lista. Mas os especialistas recomendam ignorar a questão de IP/URL. Em vez de barrar, procure examinar o conteúdo de cada site. Isso vai exigir mais tempo para depurar as informações, mas é eficiente.

Determinadas páginas podem “importar” seções de outros sites. Se o endereço que importa essas informações for liberado, todas as requisições feitas ao conteúdo de outra página serão automaticamente “abençoadas”. O conselho é examinar o código fonte de cada site acessado.


2 – Carregar versões do cachê
Muitas páginas podem ser acessadas via cópia armazenada pelo próprio Google ao longo da indexação do conteúdo. Basta o usuário clicar no link “Em cache”, localizado no rodapé dos resultados de cada página exibida depois de uma busca.

O internauta é levado para dentro da página, sem abandonar o domínio do Google, ou seja, para qualquer bloqueador de URLs, o site de acesso negado não está sendo acessado. Quando um usuário navega no conteúdo armazenado de uma página dentro do Google, ele está em comunicação com o servidor dessa cópia (no caso o Google) e não com a página bloqueada.

Solução
Os especialistas recomendam a mesma solução indicada para o caso anterior, que é submeter o conteúdo a uma análise antes de chegar à máquina do usuário.

3 – Criptografar o conteúdo
Inserir HTTPS no começo de cada URL leva o usuário até uma versão básica do site e elimina boa parte dos seus elementos, mas mesmo assim garante acesso ao endereço “proibido”.

Há o SSH, criptografia de SOCKS e outros canais alternativos que “mascaram” o tráfego em redes menos sofisticadas. Elas se conectam às portas 80 ou à 443 – portas padrão para o protocolo HTTP. Então funcionam sem levantar qualquer suspeita, pois o que passa por elas é considerado tráfego normal de internet. E, quando temos o fator invisibilidade ao nosso lado, qualquer coisa é possível.

Solução
O conteúdo previamente criptografado por uma camada SSL e que flui por um canal que começa na máquina do usuário A e se estende até o ponto B, fora dos limites da rede corporativa, é muito difícil examinar.

É importante implementar proxies e gateways próprios para interromper qualquer encapsulamento e analisar cada pacote IP que chega e que sai da LAN.

As exceções intrínsecas às redes internas ou com proxies HTTPS transparentes impossibilitam o exame do que trafega na rede. A solução é submeter todo o tráfego a um intermediário que vai interromper a sessão iniciada e gerar uma nova ligação.

4 – Usar servidores Proxy e outras ferramentas de privacidade
Usar servidores Proxy particulares é outra artimanha usada. O funcionário pode configurar o navegador de forma a encaminhar todo o tráfego por um canal criptografado até um servidor externo que pode liberar o acesso irrestrito a sites e páginas.

Há uma extensão para o Firefox chamada GhostFox. Esse recurso instala um botão de privacidade logo abaixo do campo da URL e permite ao internauta escolher um servidor Proxy que blinde a navegação.

Especialistas dizem que houve um aumento razoável no uso desses recursos. Um exemplo disso é o Hamachi, uma ferramenta VPN usada para estabelecer um canal direto com um servidor, e há o programa Tor, uma espécie de roteador que envia a conexão com a internet para uma série de replicadores anônimos. Essas ferramentas foram criadas com o intuito de proteger a privacidade, mas são largamente usadas por pessoas que desejam esconder as atividades na internet, do departamento de TI.

É um jogo de gato e rato, afirmam especialistas. Não interessa se usam o Tor ou o Hamachi; as pessoas estão escondendo o tráfego com criptografia. A maioria dos recursos que filtram esse tráfego nas empresas não consegue visualizar o conteúdo circulante.

Solução
Se o servidor Proxy não for criptografado, o exame do tráfego fica facilitado e torna-se possível bloquear o acesso a servidores Proxy externos ou, como mencionado nos casos anteriores, analisar o conteúdo dos pacotes IP.

Com o conteúdo criptografado por ferramentas como o Tor, o bloqueio fica, na melhor das hipóteses, dificultado. O que pode ser feito é rastrear o Tor usando um sistema de detecção de invasores. Mas, lembre-se que essas ferramentas são altamente descentralizadas e operam de acordo com o modelo P2P, o que transforma a tarefa de geração das blacklists algo fenomenal, gigantesco.

+++

5- Uso de smartphones

Usar smartphones para ficar ligado nos acontecimentos do Facebook ou do Twitter é algo absolutamente corriqueiro. Se usar um smartphone não é comparável a mexer de maneira indevida com o computador da empresa, ainda assim é um crime se for usado para acessar endereços da web não permitidos no local de trabalho. Em determinados casos, o Facebook ou o YouTube são bloqueados por razões de desempenho profissional. Visitar esses sites durante o expediente não difere muito de usar a estação de trabalho da companhia; de uma forma ou de outra, há o desperdício de tempo.

Solução
Neste caso, as opções de segurança são restritas, salvo o caso de o aparelho pertencer à corporação. Dispositivos como o BlackBerry podem ser configurados de tal maneira a negar o acesso às redes de relacionamento através das políticas de grupos e de servidores Proxy, igual acontece com notebooks e com PCs. Com dispositivos privados ou desbloqueados, há pouco que se possa fazer, a não ser negar a presença desses aparelhos no ambiente de trabalho.

No caso de organizações extremamente bem equipadas em termos de tecnologia, como acontece com entidades governamentais em que circulam informações ultraconfidenciais, sugere-se o uso de firewalls do tipo RF ou outra solução que barre conexões estranhas. Mas é uma solução de alto custo e considerada extrema. Em suma, os smartphones não são controláveis, restando ao empregador apostar na educação e no bom senso de funcionários e colaboradores.

Informar aos funcionários que o propósito das diretrizes de segurança é ajudar a empresa e, consequentemente, a manutenção do emprego de todos pode ser uma saída.
(Joan Goodchild)
Copyright 2010 Now!Digital Business Ltda. Todos os direitos reservados.

IDG

Opinião: Por que o Linux nunca deverá vencer seus concorrentes
(http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/09/15/guerra-dos-sistemas-por-que-o-linux-nao-deve-vencer)
Por Brian Proffitt, da ITworld/EUA
Publicada em 15 de setembro de 2010 às 09h05

A História ensina que, para cada tecnologia que se diz vitoriosa, diversas outras surgem para tomar seu lugar. Por que com o Linux seria diferente?

Quando compareci esta semana à LinuxFest de Ohio (EUA) no último fim de semana, um tema recorrente na conferência foi: o que fazemos agora com o Linux, já que vencemos?

Devo explicar que não era esse o tema oficial dessa conferência regional que reuniu, no sábado (11/9), mais de mil pessoas. O tema era algo relacionado a como usar software livre para tornar o mundo melhor.

Mesmo assim, em quatro das palestras a que assisti, de quatro pessoas que trabalham em projetos e empresas completamente diferentes, eu ouvi a mesma expressão: “nós vencemos”.

Será que deixei escapar alguma informação?

Não me entendam mal. É verdade que o Linux deu grandes passos em diversos setores da tecnologia, especialmente em cloud computing, mobilidade e servidores. Nessas áreas, o Linux é um competidor forte, se não for o maior. Baseados nesses resultados - que são, de fato, impressionantes -, será justo afirmar que o Linux venceu?

No desktop tradicional, é muito difícil apontar para os números de qualquer pesquisa ou empresa e dizer que o Linux é um sucesso. O número mais recente que circula pela blogosfera é que um mero 1% dos desktops roda Linux. Eu meio que duvido deste número, mas o valor real não deve estar longe disso.

Números questionados
Claro que algumas vezes você encontra entusiastas do Linux que listarão números e cifras sobre as vantagens do Linux. Caitlyn Martin, da O’Reilly, tentou desmentir o número de 1% e concluiu que, já que as vendas de netbooks com Linux representaram um terço do total de netbooks vendidos, então as vendas totais de máquinas com Linux seriam de aproximadamente 6%.

Admito ter alguma dificuldade em estimar o impacto que apenas um ano de vendas em um único segmento teria em um mercado de desktops formado há mais de 20 anos por máquinas Windows e Mac. Ok, 2009 foi um ano decente, mas e as vendas e as instalações de sistemas operacionais em 2008? 2007? Essas máquinas são velhas e ainda estão sendo usadas por aí. Espero que Caitlyn esteja correta, mas neste caso acredito que esteja sendo apenas otimista.

Independentemente dos números que você escolha para acreditar, a questão por trás de quem ganhou não se resume a um jogo de números. E não é para ser, por duas razões muito simples: os números mudam tanto quanto o jogo.

Em 1980, o UNIX venceu. Ele capturou o mercado da computação por completo. Se alguém tivesse dito o contrário, seria considerado louco. E tem sido assim desde então.

Em 1995, o Windows venceu. Ele dominou o mercado desktop, e nunca mais haveria outro sistema que desafiaria seu domínio. O Windows permaneceria rei do desktop para sempre.

É o que as pessoas diziam em cada época. “Nós vencemos”, gritava a multidão em torno de sua tecnologia favorita. Daquele dia em diante, o futuro da tecnologia sempre seria (insira sua tecnologia favorita aqui).

O futuro, como antigamente
Olhe para o Unix hoje e tente repetir a mesma declaração de vitória de 1980. Olhe para o Windows e seu lento declínio e pense como será sua participação no mercado em alguns anos.

Esteja você falando sobre números, influência, impacto, ou qualquer outro aspecto da tecnologia, dizer “nós vencemos” não é apenas potencialmente impreciso, mas também violentamente perigoso. As pessoas que veem as coisas como uma situação binária do tipo "ganhar/perder" tendem a recuar quando atingem o objetivo de “ganhar”. Aí vem a complacência. As pessoas relaxam, perdendo a noção dos aspectos da tecnologia que a tornavam tão boa. Enquanto isso, para cada sistema que “ganhou”, há o despontar de um concorrente ávido por tomar seu lugar.

Você se lembra de quando o Linux era o estreante, e da forma como ele nos deixava loucos? Declarar vitória (que, aliás, seria algo nitidamente prematuro no estágio atual) simplesmente faz com que o Linux seja o alvo de nosso próximo estreante.

O Linux está indo bem? Sim, com certeza. Pode se dar melhor? Sim, sempre. Porque, mesmo que o Linux capturar o domínio do mercado em cada setor, ele deverá estar sempre pronto para se adaptar a novos consumidores, negócios ou necessidades tecnológicas. Crescimento, adaptação e mudança devem ser, para sempre, parte da mentalidade Linux (e, de fato, de qualquer projeto bem sucedido).

Porque o que não cresce, morre. E declarar-se vencedor em uma partida nunca vai significar que você vencerá automaticamente todas as outras.
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MIcrosoft

Executivo da Microsoft critica posição brasileira sobre software livre
(http://idgnow.uol.com.br/mercado/2010/09/14/executivo-da-microsoft-critica-posicao-brasileira-sobre-software-livre)
Por Renato Rodrigues, do IDG Now!*
Publicada em 14 de setembro de 2010 às 15h03


Para Hernán Rincón, presidente da empresa para a América Latina, missão dos governos não deve ser desenvolver aplicativos para plataformas abertas.

REDMOND - O presidente da Microsoft para América Latina, Hernán Rincón, criticou a decisão de alguns governos da região, incluindo, e especialmente o Brasil, de incentivar - ou mesmo obrigar - a adoção de software livre em seus serviços públicos e sistemas educacionais.

Para o executivo, a opção pela plataforma aberta significa que os governos precisam investir também em desenvolvimento de serviços e aplicativos. "Com todo respeito ao Brasil, mas qual deveria ser o papel do governo? Desenvolver software ou melhorar a vida da pessoas?", questionou, durante café da manhã com jornalistas latino-americanos em Redmond, sede da companhia. "A inovação precisa ser deixada para o setor privado", disse.

Rincón disse que a Microsoft "co-existe" cordialmente com os sistemas livres, mas que eles não incentivam a inovação e o empreendedorismo. "Se você cria uma ferramenta para uma plataforma aberta, precisa liberar o código. E não conheço uma empresa que tenha isso como modelo de negócios", afirmou. E foi mais além: "quando você não consegue competir com a Microsoft, declara que faz software aberto", provocou.

O executivo também alfinetou uma das grandes ondas da computação corporativa atual: o cloud computing, ou serviços em nuvem. "Os concorrentes falam muito sobre isso, mas a Microsoft já oferece cloud há 16 anos, com o Hotmail", argumentou. "Só o Live Messenger possui 400 milhões de usuários na região", afirmou.

Também sobraram farpas para concorrentes, como o Google. "Eles sõ falam de cloud porque só têm isso. Nós podemos oferecer todos os modelos - do software puramente pago e controlado até o modelo por assinatura (SaS)", disse.

Já para IBM, dúvidas sobre os caminhos da empresa, que preferiu apostar em serviços nos últimos anos. "É a inovação que dirige a economia", alfinetou.

De acordo com Rincón, a empresa está bem posicionada em todos os setores de cloud computing, em três frentes. Para os consumidores finais, oferece o Windows Live Services (Hotmail, Messenger e Sky Drive). Para empresas, o Peoples, plataforma colaborativa online. Por fim, para os desenvolvedores, o Azure - a versão cloud do sistema Windows. "Se você cria um aplicativo para Windows, então já está pronto para o Azure", disse.

Além disso, argumentou, nem todas as empresas irão migrar para a nuvem. "Há muitas companhias que trafegam dados altamente sensíveis, que precisam circular dentro de um ambiente absolutamente controlado, como Departamentos de Defesa e bancos, por exemplo", apontou.

América Latina

Rincón foi bastante otimista com o crescimento da região e, por tabela, da Microsoft. "A América Latina tem crescido a uma taxa de 5% ao ano, enquanto os EUA estão em 2%", disse. Segundo o executivo, um subproduto disso é que, para cada ponto percentual de crescimento do PIB, o investimento em TI aumenta de dois a três pontos percentuais. Por isso, a Microsoft América Latina é a divisão que mais avança. "Hoje somos três vezes maiores que há sete anos", afirmou. O Brasil responde por 45% da empresa na região.

No entanto, sobraram críticas para um antigo problema brasileiro: a taxação. "Quando os governos decidem taxar a importação, se por um lado protegem a indústria nacional, por outro impedem o acesso rápido a novas tecnologias", disse.

*o jornalista viajou para Redmond a convite da Microsoft
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domingo, 19 de setembro de 2010

Delicia

“Lasagna” de Abóbora com frango e bacon

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Camarão ao Champagne

Para 4 pessoas
Nível dificuldade: fácil

Preparação: 30 minutos

Harmonização: Chianti , Tempranillo crianza, Pinot noir.


Borges mesa III Serra das Antas
Paulo Capri

Ingredientes


- 1 kg de abóbora pescoço
- 200 grs. de queijo suíço ou mussarela ralada grossa
- 250 grs. de filé de frango
- 100 grs. de bacon picado
- 1 colher de chá de farinha de trigo
- 2 xícaras de creme de leite

- 70 ml de azeite

1 - Cortar a abóbora em finas lâminas retangulares.


2 - Cortar picadinho o frango e refogar com azeite e bacon. Deixar cozinhar por 3 minutos e adicionar a farinha de trigo e colocar logo em seguida o creme de leite para deixar o frango num creme; salpicar de sal.

3 - Grelhar em frigideira tefal ou de ferro ondulada a abóbora em lâminas, apenas com sal e pouquíssimo azeite, de ambos os lados.

4 - Numa assadeira, colocar duas lâminas, uma ligeiramente sobre a outra, colocar um pouco do creme de frango e de queijo ralado. Sobrepor outras duas fatias de abóbora e recheio e finalizar com mais duas fatias de abóbora e queijo.

5 - Levar ao forno quente a 200 graus por 10 minutos, para gratinar.



Atum laminado com redução de aceto e salada

Renata Braune é consultora de restaurantes e hotéis e realiza jantares em torno do vinho

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Meio Ambiente

Fabricação de cada computador consome 1.800 quilos de materiais

Agostinho Rosa - 09/03/2007

Você sabe quanto pesa o seu computador? Embora possa não ter o dado preciso, você poderia fazer uma boa estimava, com uma grande possibilidade de não errar muito. Mas e quanto pesa todo o material gasto no processo produtivo que transformou todas as matérias-primas, até fazê-las tomar a forma de computador?

O dado é impressionante e acaba de ser divulgado pela Universidade das Nações Unidas. Em um estudo coordenado pelo professor Ruediger Kuehr, os pesquisadores descobriram que nada menos de 1,8 tonelada de materiais dos mais diversos tipos são utilizados para se construir um único computador.

O cálculo foi feito tomando-se como base um computador de mesa com um monitor CRT de 17 polegadas. Somente em combustíveis fósseis, o processo de fabricação de um computador consome mais de 10 vezes o seu próprio peso.

São, por exemplo, 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de produtos químicos e - talvez o dado mais impressionante - 1.500 quilos de água. O problema é que a fabricação dos chips consome uma enormidade de água. Cada etapa da produção de um circuito integrado, da pastilha de silício até o microprocessador propriamente dito, exige lavagens seguidas em água extremamente pura. Que não sai assim tão pura do processo, obviamente.

O estudo mostra que a fabricação de um computador é muito mais material- intensiva - em termos de peso - do que a fabricação de eletrodomésticos da linha branca, como refrigeradores e fogões, e até mesmo do que a fabricação de automóveis. Esses produtos exigem apenas de 1 a 2 vezes o seu próprio peso em combustíveis fósseis.

Reciclagem de computadores

Mas esta não é a única razão pela qual os pesquisadores das Nações Unidas estão preocupados com a reciclagem de computadores e de todo tipo de equipamento eletrônico. Além do desperdício e do seu grande potencial poluidor e até mesmo tóxico, o chamado e-lixo, ou lixo eletrônico, está fazendo um estrago nas cotações dos metais utilizados na fabricação de componentes e circuitos eletrônicos.

Reciclagem de Computares - e-lixo - Sucata eletrônicaA primeira preocupação é facilmente perceptível. O simples descarte dos equipamentos eletrônicos tecnicamente obsoletos representa um desperdício enorme de recursos. "Há mais do que ouro nessas montanhas de sucata de alta tecnologia," comenta o Dr. Kuehr. E não é força de expressão: o ouro está mesmo presente nos contatos dos microprocessadores, das memórias e da maioria dos circuitos integrados.

Metais preciosos nos computadores

Além do ouro, da prata e do paládio, os computadores contêm cobre, estanho, gálio, índio e mais um família inteira de metais únicos e indispensáveis e, portanto, de altíssimo valor.

O índio, um subproduto da mineração do zinco, por exemplo, é essencial na fabricação dos monitores de tela plana, ou LCD, e de telefones celulares. Ele está presente em mais de 1 bilhão de equipamentos fabricados todos os anos.

Nos últimos cinco anos, o preço do índio aumentou seis vezes, tornando-o hoje mais caro do que a prata. E como sua produção depende da mineração do zinco, não é possível simplesmente produzir mais, porque não há produção suficiente de zinco. Além do que as reservas minerais são limitadas.

Graças a isso, alguns esforços de reciclagem do índio já estão sendo feitos na Bélgica, no Japão e nos Estados Unidos, com excelentes resultados. O Japão já consegue retirar metade de suas necessidades anuais do elemento a partir da reciclagem.

E o índio não é o único exemplo. O preço de mercado de outros metais necessários à indústria eletrônica, mesmo que em pequenas quantidades, também disparou. Embora o preço do bismuto, utilizado em soldas sem chumbo, tenha apenas dobrado nos últimos dois anos, o preço do rutênio, utilizado em resistores e em discos rígidos, foi multiplicado por sete.

Ciclo de reciclagem

Reciclagem de Computares - e-lixo - Sucata eletrônica"Os grandes picos de preços de todos esses elemento especiais que dependem da produção de metais como zinco, cobre, chumbo ou platina, ressaltam que a manutenção da oferta a preços competitivos não poderá ser garantida indefinidamente a menos que sejam estabelecidos ciclos eficientes de reciclagem para recuperá-los a partir dos produtos obsoletos," diz o Dr. Kuehr.

Só que, da mesma maneira que esses elementos são geralmente sub-produtos, aparecendo em quantidades-traço em relação aos metais principais que a mineração está explorando, eles também aparecem em quantidades-traço na sucata. E reciclá- los é também uma questão de alta tecnologia, que exigirá processos de alta tecnologia.

Mas é essencial fazê-lo, diz o relatório da Universidade das Nações Unidas. O setor de telecomunicações e tecnologia da informação já responde por 7,7% do produto mundial, segundo dados da OCDE. Só os equipamentos são responsáveis por algo entre 4% (Estados Unidos) e 7% (Alemanha), variando conforme a região e o país. É impensável continuar a desperdiçar recursos dessa magnitude, simplesmente descartando esses bens obsoletos ou queimando-os e lançando seus gases tóxicos na atmosfera.

Doação de computadores

Os pesquisadores da ONU também detectaram um problema inédito: uma espécie de "caridade do amigo-da-onça". Algumas empresas de má fé, situadas nos países centrais, estão enviando computadores para os países mais pobres não porque estejam preocupados com a inclusão digital ou com a melhoria da educação nesses países: elas estão simplesmente se livrando de forma desonesta e ilegal de equipamentos cujo descarte seria problemática em seus países e cuja reciclagem é ainda técnica e economicamente pouco interessante.

Essas empresas inescrupulosas contam com a própria incapacidade dos países pobre e em desenvolvimento em viabilizarem o uso imediato dos equipamentos, que acabarão ficando encostados sem que ninguém verifique sequer se eles realmente funcionam. E os que ainda têm condições de funcionar, logo deixarão de ter utilidade, graças ao ritmo alucinante da obsolescência técnica.

Projeto StEP

Para ajudar a organizar esforços mundiais no sentido de se viabilizar a reciclagem de produtos eletrônicos em larga escala e em nível mundial, as Nações Unidas lançaram o programa StEP ("Solving the E-Waste Problem") - resolvendo o problema do e-lixo (lixo eletrônico).

Reciclagem de Computares - e-lixo - Sucata eletrônicaO projeto StEP já conta com o apoio das maiores empresas fabricantes de equipamentos de informática e telecomunicações do mundo. Esse esforço conjunto almeja criar padrões mundiais de processos de reciclagem de sucata eletrônica, aumentar a vida útil dos produtos eletrônicos e desenvolver mercados para sua reutilização.

As Nações Unidos pretendem ainda dar aos países elementos que permitam a harmonização das legislações nacionais quanto ao tratamento das sucatas eletrônicas e a coordenação de esforços públicos e privados no sentido de re-transformar o lixo eletrônico em riqueza.

domingo, 12 de setembro de 2010

Curioso...

Saiba o que aconteceu no mundo no dia do seu nascimento

Saiba o que aconteceu no mundo no dia do seu nascimento

Sites reúnem as principais notícias e as músicas que mais bombaram no dia
Links desta matéria:


Se você é um fanático por aniversário, vai gostar da dica de hoje. São três sites que mostram tudo o que aconteceu no dia em que você ou os seus amigos nasceram.

Você sabe que música estava no topo das paradas quando você veio ao mundo? Este site te conta! Só precisa digitar a data do nascimento e o sistema vai mostrar as mais tocadas nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália naquele dia. Não tem a mais tocada no Brasil mas, ainda assim, rola aquela viagem no tempo... E se você clicar aqui embaixo, é possível encomendar um quadro com o LP em questão. Ou se você nasceu na década de 90, pode ser um pouco menos nostálgico e pedir o CD mesmo.

E o que de importante aconteceu no ano do seu nascimento, você sabe? Para encontrar uma resposta divertida à esta questão, visite este site aqui. Ele fala sobre tudo: desde os filmes mais vistos até os ganhadores do premio Nobel, passando por cultura pop e fatos marcantes da época. Ao clicar em qualquer item sublinhado, ele te direciona para uma pesquisa no Google, onde é possível encontrar mais informações a respeito do assunto.

Mas se estes dois sites não são suficientes para você, que tal tentar a Wikipedia? Experimente procurar por sua data de nascimento! Você será direcionado para uma lista gigante de famosos que nasceram e morreram no mesmo dia que você, além de eventos que aconteceram no exato momento em que você nasceu!

Quer experimentar? Você já sabe o caminho. Acesse olhardigital.com.br e clique nesta matéria em destaque na nossa home. Os links estão todos lá. Boa diversão!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Melhor esperar um pouco.

Pico-projetor da 3M tem tamanho de celular e dispensa conexão ao PC

(http://pcworld.uol.com.br/reviews/2010/09/09/pico-projetor-da-3m-tem-tamanho-de-celular-e-dispensa-conexao-ao-pc)
René Ribeiro, da PC WORLD
08/09/2010

Modelo MPro 150 cabe no bolso, produz imagens de até 50 polegadas e tem aplicativo para ler documentos do Office, fotos e vídeos

A 3M melhorou sua linha de pico-projetores e lançou o Mpro 150. Trata-se de um projetor que pode ser levado no bolso e, além de um notebook ou desktop, também pode ser ligado a um iPhone e iPod (com cabo vendido separadamente).

O Mpro 150 tem 13 centímetros de comprimento, 6 cm de largura e 2,4 cm de espessura. Utiliza tecnologia LED como fonte de luz, e tem luminosidade de 15 lúmens. O modelo anterior, chamado Mpro 120, chegava a 12 lúmens. O LED em questão não é substituível pelo usuário, e segundo a 3M sua vida útil é de 20 mil horas.

Mas a principal melhoria do Mpro 150 é a capacidade para armazenar arquivos. Ele vem com 1 GB de memória interna e possui slot para um cartões microSD. O produto ainda vem com um cartão de 2 GB. Além de armazenar arquivos, o Mpro 150 vem com software para ler documentos nos formatos do Microsoft Office (DOC, PPT, XLS e PPS), texto puro (.TXT) e PDF.

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Pico-projetor MPro 150: Memória e aplicativos internos dispensam uso do PC

Mas o MPro 150 não se restringe apenas aos documentos. Esse pico-projetor ainda exibe imagens (JPG, GIF e BMP), vídeos (AVI, MOV, MP4 3GP e 3GP2) e reproduz áudio (MP3, AMP, AWB e WAV).

Testes
A primeira coisa que fizemos foi verificar a facilidade de uso. Sem conectar o aparelho a um computador, inserimos um cartão micro SD com apresentações em PowerPoint, planilhas, textos (DOC) e documentos PDF. Escolhemos o aplicativo para ler apresentações e logo foram exibidos os arquivos em PPT do cartão e o arquivo exemplo que está armazenado na memória interna. Os documentos do Word, Excel e PDF também foram lidos corretamente.

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O Mpro 150 tem também quatro níveis de zoom, o que foi muito útil para ler com clareza as planinhas grandes e documentos PDFs que continham letras pequenas.

Leia também:

Apesar da luminosidade do Mpro150 ter melhorado em relação ao modelo anterior, ainda assim é necessário uma sala bem escura para exibir uma tela de 50 polegadas (diagonal) com nitidez. O resultado é muito bom no contraste, mas ainda sente-se a falta de brilho na exibição de filmes.

Obtém-se melhor resultado com tamanhos de 40 polegadas, e para ajustar o tamanho basta afastar ou aproximar o projetor da parede. O projetor aceita resoluções de 640 x 480 (VGA) até 1280 x 768.

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Menu do MPro 150: acesso fácil a arquivos do Office, PDF, vídeos e fotos

A aplicação para exibir imagens é interessante, pois possui slide show com efeitos de transição e é possível inserir uma música de fundo. O tempo de transição entre as fotos é ajustado facilmente pelo menu. O sistema de amplificação de som do Mpro 150 melhorou bastante: apesar dos alto-falantes terem a potência de 0,5 watt, o som obtido foi bastante nítido.

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Projetor MPro e acessórios que acompanham o produto

A bateria tem capacidade de 2200 mAh, 3,7 volts e 8,1 Wh. É um pouco maior do que a de um smartphone. Em nosso teste deixamos um álbum de fotos sendo exibido continuamente, com brilho máximo e a autonomia foi de uma hora e 52 minutos.

Mas se for necessário fazer apresentações com mais tempo do que isso, o Mpro 150 acompanha carregador e pode ser utilizado na tomada sem restrições. Outro ponto interessante é o cabo RCA. Com ele é possível conectar ao projetor qualquer dispositivo que tenha saída RCA (o popular "cabo de áudio e vídeo" com plugues branco, vermelho e amarelo). Com cabos opcionais, é possível conectar câmeras fotográficas e filmadoras também.

O MPro 150 é ideal para quem viaja muito fazendo apresentações, mas serve apenas para salas pequenas. Em auditórios, a luminosidade do MPro 150 não é suficiente. O recurso para exibir fotos com música de fundo é interessante. Quanto a exibição de vídeos, o ideal é se restringir aos vídeos curtos, para ilustrar alguma apresentação. Vídeos longos tornam-se cansativos devido à baixa luminosidade.

Pico-Projetor MPro 150
Fabricante:3M
Pontos fortes:

Mobilidade
3 GB para armazenar documentos e imagens (1 GB de memória interna e 2 GB em cartão microSD que acompanha o produto)
Aplicaçoes internas para ler vários tipos de arquivo dispensa o uso de um PC

Pontos fracos:

Luminisosidade ainda deixa a desejar para exibição de filmes.

Preço:R$ 1.499,00 (Sugerido)
Onde encontrar:

www.compre3m.com.br


Para refletir.....


A Evolução da Educação:

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará'
em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Parabéns no nosso dia !!!

No Dia do Gordo, celebridades acima do peso contam qual presente gostariam de ganhar

CARLA NEVES
Do UOL, no Rio
  • Divulgação/TV Globo

    Leandro Hassum e Fabiana Karla durante gravação do Zorra Total (09/08/09)

    Leandro Hassum e Fabiana Karla durante gravação do "Zorra Total" (09/08/09)

Já se foi o tempo em que os “gordinhos” sofriam com comentários maldosos e piadinhas de mau gosto. Hoje, os que vestem peças no tamanho G e GG aprenderam a lidar com suas generosas medidas e esbanjam auto-estima, já que não são poucas as celebridades na contramão da ditadura da magreza. Os que estão acima do peso são tantos que foi criado até o Dia do Gordo, que é comemorado nesta sexta-feira (10/9). Saiba o que os "gordinhos" famosos gostariam de ganhar de presente no dia dedicado a eles.

No ar como o Jorginho de “Os Caras de Pau”, o humorista Leandro Hassum não tem problemas com seus 125 quilos distribuídos em 1,80m. O humorista é tão despreocupado com suas fartas medidas que faz graça com o que se daria de presente no Dia do Gordo. “Queria uma camisa da Zara que coubesse em um gordo. Porque o tamanho XL não cabe nunca”, brinca, referindo-se à grife espanhola.

Leandro assume que sabe tirar proveito de seu excesso de peso. Vira-e-mexe, aparece de sunga e com a barriga de fora no programa. “Sou muito bem resolvido com essa questão física. Lógico que seria hipócrita da parte de um gordo dizer que não tem vontade de emagrecer. O grande lance é não se deixar vencer”, opina Hassum.

Seria hipócrita da parte de um gordo dizer que não tem vontade de emagrecer

Leandro Hassum, humorista

A humorista Fabiana Karla, do humorístico “Zorra Total”, é outra que sabe usar a “fofura” a seu favor. Dra Lorca, a endocrinologista às avessas que vivia fazendo seus pacientes engordarem, foi um dos personagens de maior sucesso de sua carreira. “Se quisesse ser magra, faria cirurgia de redução do estômago. Tenho duas irmãs que fizeram e ficaram ótimas. Mas não conseguiria porque me sinto bonita e feliz como sou”, argumenta Fabiana. Sobre seu presente, a humorista faz graça: “Um dia em um spa, cuidando do corpo, fazendo massagens”.

Com 105 quilos, Fabiana garante que está com a saúde perfeita. Além de fazer exames a cada seis meses, é adepta de uma alimentação balanceada e não abre mão de cuidados com a estética. “Para mim, ser gordinha é uma questão de escolha. Não como fritura, me preocupo muito com a minha pele, vou à nutricionista...”, enumera.

O outro lado
Se alguns “gordinhos” assumem seu peso com bom humor, outros não encaram com tanta leveza sua relação com a balança. E acreditam que reservar um dia do calendário em homenagem a eles é uma bobagem. “Acho uma falta de assunto essa história de Dia do Gordo. Deveriam criar produtos para as pessoas fora do padrão, como roupas em tamanhos diversificados”, exemplifica a apresentadora Silvia Poppovic, da Band.

  • Divulgação/TV Globo

    Claudia Jimenez durante gravação de "A Vida Alheia" (12/8/10)

Quem também não vê com bons olhos o Dia do Gordo é Claudia Jimenez. A atriz que interpretou a venenosa Alberta Peçanha, no seriado “A Vida Alheia”, acredita que a data é absolutamente preconceituosa. “Além disso, não me considero mais gorda”, conta Jimenez, aos risos.

Grande negócio
De uns tempos para cá, o número de pessoas com excesso de peso aumentou tanto que as empresas começaram a se preocupar com o mercado “plus size” e investiram milhões em campanhas publicitárias. É o caso de uma marca de cosméticos que em 2004 fez uma campanha superelogiada – “pela beleza real” – para valorizar a auto-estima das mulheres mais “cheinhas”.

Assim como as empresas, as mulheres gordinhas passaram a ver que seus quilinhos a mais podem ser um bom negócio. Uma delas é a modelo Fluvia Lacerda, que trabalha profissionalmente nos Estados Unidos e estrela catálogos de marcas que produzem peças tamanho G e GG. Fluvia faz tanto sucesso lá fora que é conhecida como “Gisele Bündchen plus size”.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Falta pouco

Primeiras impressões: Ubuntu 10.10 Netbook Remix Beta 1

(http://pcworld.uol.com.br/reviews/2010/09/08/feffprimeiras-impressoes-ubuntu-10-10-netbook-remix-beta-1)
Rafael Rigues
05/09/2010

Nova interface é o principal destaque, mas desempenho e estabilidade ainda deixam muito a desejar.

A primeira versão beta do Ubuntu 10.10 Netbook Remix (codinome Maverick Meerkat) já está disponível para download há alguns dias. Desta vez são várias as mudanças, entre elas um instalador otimizado, uma loja de aplicativos reorganizada e um ambiente desktop totalmente novo, que promete facilitar o dia-a-dia e reduzir o desperdício de precioso espaço no monitor.

Ansiosos por conhecer as novidades, resolvemos levar esta versão para uma "voltinha" em um de nossos netbooks e ver como ela se sai. Estas são nossas primeiras impressões.

Novo instalador

O instalador do Ubuntu 10.10 foi simplificado, e além de um novo visual consolida algumas operações que eram feitas após a instalação, para que o usuário possa ter uma máquina "pronta para usar" o quanto antes.

Uma "checklist" logo no início verifica se tudo está pronto antes de começar: se há espaço em disco suficiente (pelo menos 2.5 GB), se o netbook está conectado à tomada (para que falta de energia não interrompa o processo) e à internet. Nesse último caso, o instalador se oferece para instalar todas as atualizações de sistema mais recentes.

ubuntu_installer.jpg

Novo instalador: opção para adicionar codecs e atualizações durante a instalação

Também há a opção de instalar automaticamente codecs para reprodução de arquivos MP3, licenciados pelo Fraunhoffer IIS e Thomson Multimedia, que detém as patentes sobre essa tecnologia. Com isso, o usuário não terá mais de encarar uma mensagem de erro pela ausência dos codecs e um processo de atualização para baixá-los na primeira vez em que quiser escutar suas músicas favoritas, como acontece atualmente

Cara nova

A principal mudança é uma nova interface, batizada de Unity. Seu ponto central é uma barra com atalhos para programas (como a dock do Mac OS X ou a nova barra de tarefas do Windows 7) que corre verticalmente no lado esquerdo do monitor. Também há atalhos para os arquivos e pastas do usuário e a lixeira. Um clique em um ícone abre o programa correspondente.

Acima da barra de atalhos há um botão com o símbolo do Ubuntu, que abre um imenso painel com atalhos para mais programas e conteúdo na máquina, divido em categorias como Photos & Videos, Email & Chat e Office, entre outras. Um clique em uma destas categorias lista todos os programas no computador pertencentes a ela.

ubuntu_unity.jpg

Unity: nova interface gráfica promete facilitar o dia-a-dia

Este painel é integrado a um sistema de busca no topo da tela. Basta digitar algo no campo Search para ver uma lista com os resultados correspondentes, sejam aplicativos, documentos ou conteúdo na web.

A idéia é simplificar ao máximo o desktop: ficariam visíveis apenas os ícones para os aplicativos mais usados (na barra de atalhos), com todo o restante facilmente acessível através do sistema de busca.

Loja reformada

A loja de aplicativos Ubuntu Software Center ganhou uma reforma completa. Sua interface agora é dividida em "Departamentos" (Office, Som e Video, Temas, etc), com dois campos para destaques: Featured alterna entre os aplicativos mais populares ou recomendados na loja, e What's New mostra o que há de mais recente.

Na barra lateral do Software Center o item Installed Software mostra uma lista dos aplicativos atualmente instalados no computador, enquanto o item History mostra um histórico de todas as operações realizadas, ou seja, tudo o que o usuário instalou, atualizou ou desinstalou ao longo do tempo.

Um sistema de busca permite encontrar aplicativos por seu título ou descrição, e a instalação continua fácil como sempre: basta clicar no botão Install em frente ao nome de um programa e o software se encarrega do resto.

Menus integrados

Outra novidade no Ubuntu 10.10 Netbook Remix Beta 1 são os menus de cada aplicativo, que saíram debaixo da barra de título da janela, como de costume, e foram para o topo da tela, como nos Macs. O mesmo local abriga também os controles da janela, como Maximizar, Minimizar e Fechar. Assim como nas versões anteriores do Ubuntu Netbook Remix, todos os aplicativos por padrão rodam em tela cheia.

Segundo Mark Shuttleworth, fundador da Canonical e principal figura por trás do Ubuntu, a mudança visa a economia de "espaço vertical" nos pequenos monitores dos netbooks, e não será implementada na versão desktop do Ubuntu 10.10.

ubuntu_menus.jpg

Firefox ainda não respeita novo sistema de menus, e eles ficam duplicados

Infelizmente a mudança ainda não está totalmente implementada, então é difícil julgar se ela é para melhor ou pior. Aplicativos como o Firefox, por exemplo, ainda ignoram solenemente o novo sistema e mantém os menus no lugar de sempre. Em outros, como no editor de texto, os menus aparecem no topo da tela, mas "embolados" com o título da janela (que também fica lá em cima), dificultando a legibilidade.

Péssimo desempenho

Nossa máquina de testes é um netbook Dell Mini 9 com processador Intel Atom de 1.6 GHz, 1 GB de RAM e 16 GB de espaço em uma unidade SSD. É a mesma máquina que rodou sem problemas sistemas com o próprio Ubuntu 10.04 e o Jolicloud, que analisamos recentemente.

Pois com o Ubuntu 10.10 Netbook Remix Beta 1 ela se arrasta a passos de tartaruga. Uma simples busca por "browser" na interface principal demorou cinco segundos para apresentar resultados, isso quando o ambiente desktop inteiro não reiniciava antes. Nesse período o sistema não deu nenhuma indicação de que estava "trabalhando", sequer mudou o cursor do mouse.

Passar o mouse pela barra de atalhos é um exercício de paciência, à medida em que as "tooltips" com as descrições dos ícones demoram a surgir. Ver o cursor do mouse "engasgar" no meio do caminho, deixando de acompanhar o trackpad, é comum.

Estabilidade também não parece ser o ponto forte desta versão: vimos o ambiente desktop inteiro reiniciar várias vezes, seja por causa de uma busca ou de uma ação simples como arrastar a barra de atalhos.

Sabemos que uma versão Beta de um software é propensa a bugs (afinal, seu propósito é justamente colocar o software nas mãos de mais usuários para que ajudem a encontrá-los antes do lançamento), mas os problemas com o Ubuntu 10.10 Netbook Remix Beta 1 foram tão gritantes que nos perguntamos se ele é mesmo descendente do espetacular Ubuntu 10.04, e se os desenvolvedores conseguirão corrigí-los antes do lançamento, programado para daqui a um mês apenas.

Conclusão

O Ubuntu Netbook Remix 10.10 parece bastante promissor, mas no momento está "cru" demais para uso, mesmo levando em consideração que se trata de uma versão beta.

Recomendamos aos usuários mais ansiosos por conhecer as mudanças que aguardem o próximo beta, e a todos os demais que aguardem a versão final. Até lá, outros sistemas operacionais como o Jolicloud e o Ubuntu Netbook Remix 10.04 são a melhor escolha para o dia-a-dia.