terça-feira, 31 de janeiro de 2012

SC.exe Criando serviço

Como criar um serviço do Windows usando o Sc.exe

Dica do SistemaEste artigo aplica-se a uma versão do Windows diferente da que você está usando. O conteúdo deste artigo pode não ser relevante para você.Visite o Centro de Suporte de Windows 7

Nesta página

Sumário

Para criar e iniciar remotamente um serviço a partir da linha de comando, é possível usar a ferramenta SC (Sc.exe) incluída no Resource Kit.

Apesar de poder usar as ferramentas Netsvc.exe e Instsrv.exe para iniciar um serviço em um computador remoto, essas ferramentas não oferecem a possibilidade de criar um serviço remotamente.

OBSERVAÇÃO: A ferramenta Srvinstw.exe é a versão da GUI (interface gráfica do usuário) usada para criar serviços remotos. A Srvinstw.exe não é uma ferramenta de linha de comando.

Mais Informações

É possível usar o Sc.exe no auxílio do desenvolvimento de serviços para o Windows. O Sc.exe, que é fornecido no Resource Kit, implementa chamadas para todas as funções da API (interface de programação de aplicativo) de controle de serviço do Windows. É possível definir os parâmetros para essas funções especificando-as na linha de comando. O Sc.exe também exibe o status do serviço e recupera os valores armazenados nos campos de estrutura de status. A ferramenta também permite que você especifique o nome de um computador remoto de modo que você possa chamar as funções da API de serviço ou visualizar as estruturas de status do serviço no computador remoto.

O Sc.exe também permite que você chame quaisquer funções da API de controle de serviço e varie qualquer parâmetro a partir da linha de comando. A vantagem é que ele oferece uma maneira conveniente de criar ou configurar as informações de serviço no Registro e no banco de dados do Gerenciador de controle de serviço. Não é necessário configurar o serviço criando manualmente entradas no Registro e reiniciando o computador para forçar a atualização do Gerenciador de controle de serviço e de seu banco de dados.

O Sc.exe usa a seguinte sintaxe:

Sintaxe1 (use a Sintaxe1 para executar o Sc.exe)
sc [Servername] Command Servicename [Optionname= Optionvalue...]
Sintaxe2 (use a Sintaxe2 para exibir as informações de ajuda, exceto para o comando query)
sc [Command]

Parâmetros

  • Servername
    Opcional. Especifica o nome do servidor quando quiser executar os comandos em um computador remoto. O nome deve iniciar com duas barras (\) (por exemplo, \\meu servidor). Para executar o Sc.exe no computador local, não forneça esse parâmetro.
  • Comando
    Especifica o comando sc. Observe que muitos dos comandos sc exigem privilégios administrativos no computador especificado. O Sc.exe suporta os seguintes comandos:
    Config
    Altera a configuração de um serviço (persistente).

    Continue
    Envia uma solicitação de controle Continue para um serviço.

    Control
    Envia um controle para um serviço.

    Create
    Cria um serviço (adiciona-o ao Registro).

    Delete
    Exclui um serviço (do Registro).

    EnumDepend
    Enumera dependências de serviço.

    GetDisplayName
    Obtém o DisplayName (nome de exibição) para um serviço.

    GetKeyName
    Obtém o ServiceKeyName (nome da chave do serviço) para um serviço.

    Interrogate
    Envia uma solicitação de controle Interrogate para um serviço.

    Pause
    Envia uma solicitação de controle Pause para um serviço.

    qc
    Consulta a configuração para o serviço. Para obter informações detalhadas, consulte a seção de referência, "SC QC".

    Query
    Consulta o status para um serviço ou enumera o status para tipos de serviços. Para obter informações detalhadas, consulte a seção de referência, "SC QUERY".

    Start
    Inicia um serviço

    Stop
    Envia uma solicitação Stop para um serviço.
  • Servicename
    Especifica o nome fornecido à chave Service no Registro. Observe que isso é diferente do nome de exibição (que é o que é visto com o comando net start e com a Ferramenta Serviços no Painel de controle). O Sc.exe usa o nome da chave do serviço como o identificador primário para o serviço.
  • Optionname
    Os parâmetros Optionname e Optionvalue permitem a especificação dos nomes e dos valores dos parâmetros de comando opcionais. Observe que não existe espaço entre Optionname e o sinal de igual. É possível fornecer um, mais de um ou nenhum par de nomes e valores opcionais de parâmetro.
  • Optionvalue
    Especifica o valor para o parâmetro nomeado por Optionname. O intervalo de valores válido é normalmente restringido para cada Optionname. Para obter uma lista de valores válidos, solicite ajuda para cada comando.
Muitos dos comandos exigem privilégios de Administrador. Verifique se está como administrador do computador no qual o desenvolvimento está sendo realizado.

O comando sc create cria uma entrada para o serviço no Registro e no banco de dados do Gerenciador de controle de serviço.

Sintaxe
sc [Servername] create Servicename [Optionname=Optionvalue...

Parâmetros

  • Servername
    Opcional. Especifica o nome do servidor quando quiser executar os comandos em um computador remoto. O nome deve iniciar com duas barras (\) (por exemplo, \\meu servidor). Para executar o SC no computador local, não forneça esse parâmetro.
  • Servicename
    Especifica o nome fornecido à chave service no Registro. Observe que isso é diferente do nome de exibição, que é o visto com o comando net start e com a Ferramenta Serviços no Painel de controle). O Sc.exe usa o nome da chave do serviço como o identificador primário para o serviço.
  • Optionname
    Os parâmetros Optionname e Optionvalue permitem a especificação dos nomes e dos valores dos parâmetros opcionais. Observe que não existe espaço entre Optionname e o sinal de igual. É possível fornecer um, mais de um ou nenhum par de nomes e de valores opcionais de parâmetro. O comando sc query suporta os seguintes valores:OptionnameOptionvalue
    type=own, share, interact, kernel, filesys
    Tipo de serviço que deseja criar. O Optionvalues inclui tipos usados pelos drivers.
    (padrão = compartilhamento)

    start=boot, system, auto, demand, disabled
    Tipo de inicialização para o serviço. O Optionvalues inclui tipos usados pelos drivers.
    (padrão = demanda)

    error=normal, severe, critical, ignore
    Gravidade do erro se o serviço não iniciar durante a inicialização.
    (padrão = normal)

    binPath=(seqüência)
    Nome do caminho para o arquivo binário do serviço. Não existe um padrão para esse parâmetro. Essa seqüência deve ser fornecida.

    group=(seqüência)
    Nome do grupo do qual esse serviço é um membro. A lista de grupos é armazenada no Registro em ServiceGroupOrder.
    (padrão = nada)

    tag=(seqüência)
    Se essa seqüência for definida como "yes", o Sc.exe obterá um TagId da chamada CreateService. No entanto, ele não exibirá a tag.
    (padrão = nada)

    depend=(seqüência separada por espaço)
    Nomes de serviços ou grupos que devem iniciar antes de iniciar esse serviço.

    obj=(seqüência)
    Nome da conta na qual o serviço é executado. Para os drivers, esse é o nome do objeto de driver do Windows.
    (padrão = LocalSystem)

    DisplayName=(seqüência)
    Uma seqüência pode ser usada pelos programas de interface do usuário para identificar o serviço.

    password=(seqüência)
    Uma seqüência de senha. Isso é necessário se uma conta diferente de LocalSystem for usada.
Optionvalue
Especifica o valor para o parâmetro nomeado pelo Optionname. Consulte a referência do Optionname para obter uma lista de valores suportados. Quando uma seqüência é inserida, o uso de aspas vazias significa que uma seqüência vazia está sendo passada.

OBSERVAÇÃO: O comando sc create executa as operações da função de API CreateService.

O seguinte exemplo cria uma entrada do Registro para o serviço chamado "NewService" no computador chamado \\computador_remoto:
sc \\computador_remoto create newservice binpath= c:\nt\system32\newserv.exe
Por padrão, esse serviço é criado como um WIN32_SHARE_PROCESS com um tipo de inicialização SERVICE_DEMAND_START. Ele não possui nenhuma dependência e executa no contexto de segurança LocalSystem.

O seguinte exemplo cria o serviço no computador local como um serviço de inicialização automática que executa no seu próprio processo. Ele possui dependências no grupo TDI e no serviço NetBIOS. Observe que é necessário acrescentar aspas ao redor da lista de dependências separadas por espaço.
sc create newservice binpath= c:\nt\system32\newserv.exe type= own start= auto depend= "+tdi netbios"
Para obter detalhes adicionais sobre a ferramenta Sc.exe, consulte o documento Sc-dev.txt no Resource Kit. Esse documento descreve o Sc.exe detalhadamente.

Fim do mouse ?

Notebooks terão versão embutida do Kinect, diz site

(http://pcworld.uol.com.br/noticias/2012/01/30/notebooks-terao-versao-embutida-do-kinect-diz-site)
Da Redação
30/01/2012

Segundo The Daily, sensor de movimentos da Microsoft chegará aos laptops por meio de sensores colocados acima da tela.

Poucas semanas após o anúncio de planos para levar o Kinect para desktops Windows, o sensor de movimentos lançado originalmente para Xbox 360 também está a caminho dos notebooks, informa o jornal digital The Daily.

A publicação afirma ter tido acesso a alguns protótipos de laptops com o Kinect embutido. Esses aparelhos seriam computadores da Asus com o sistema Windows 8. Os aparelhos teriam uma variedade de pequenos sensores colocados na parte de cima da tela, onde normalmente é colocada a webcam.

De acordo com o Daily, uma fonte da própria Microsoft confirmou que os aparelhos testados pelo jornal realmente são protótipos de notebooks com o Kinect. Além de sua utilização mais óbvia com os games, o Kinect também pode ser empregado para abrir e fechar softwares ou controlar reprodução de mídia com uma mão ou um dedo apenas, entre outras coisas.

Em sua versão para o videogame da Microsoft, o Kinect atingiu 18 milhões de unidades vendidas em cerca de um ano. Com ele, basta mover o corpo para controlar o jogo. No Brasil, o acessório sai por 500 reais.

Até o momento, não foi divulgada uma data de lançamento para os notebooks com Kinect.

kinectgames_ilustra300.jpg

Sensor Kinect permite que usuários joguem games apenas com movimentos do corpo


Fiquem de olho

Aparelhos eletrônicos: programados para "estragar"

Conheça a "Teoria da Obsolescência", que afirma que as empresas vendem produtos com vida útil curta apenas para garantir o consumo constante
30 de Janeiro de 2012 | 16:35h
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paradigmamatrix.blogspot.com
Obsolescência programada
Stephanie Kohn

Você já deve ter ouvido falar na obsolescência programada, uma estratégia de mercado que surgiu na década de 1920, após a crise de 1929. Este fenômeno industrial e mercadológico fazia com que as empresas desenvolvessem produtos com uma vida útil mais curta apenas para garantir o consumo constante de novos itens, aquecendo, assim, a economia, que vivia maus momentos.

O criador dessa "galinha dos ovos de ouro" foi o então presidente da General Motors, Alfred Sloan, que desenvolveu a teoria para incentivar a troca freqüente de carros. O apelo é utilizado até hoje: as montadoras mudam anualmente os modelos e acessórios dos veículos. Só que no caso dos carros, existe manutenção e reposição constante de peças anteriores, portanto, não há uma imposição na troca. Ou seja, fica a critério do consumidor querer andar com o carro do ano ou não. Já no caso de eletrônicos e eletrodomésticos, a história é outra. Algumas fabricantes tiram de linha o produto e suas peças, e acabam forçando uma nova compra caso aquele aparelho estrague.

O advogado especialista em direito do consumidor, Dr. Eduardo Alberto Squassoni, do escritório Letang Associados, explica que o código do consumidor não determina um tempo para que as empresas retirem as peças de reposição e isso atrapalha muito a vida dos clientes. "O código diz que deve haver um prazo razoável, mas o razoável depende muito de cada produto. Em uma decisão judicial, este prazo acaba entrando no entendimento do juiz", explica. Isso significa que as fabricantes podem retirar peças e produtos de linha a hora que quiser e o consumidor fica sem a possibilidade de consertar um produto mais antigo.

O especialista conta que um de seus casos mais recentes está sendo baseado nesta lei. Uma pessoa comprou uma televisão de LED e tecnologia 3D, e seis meses depois o produto parou de funcionar. O consumidor, então, procurou a fabricante. Mesmo dentro da garantia, a empresa afirmou não ser possível o conserto do produto, pois ele estava fora de linha e já não existia mais peças de reposição. A empresa ofereceu um reembolso para o consumidor com o valor original pago pela TV. Mas o advogado explica que terá de entrar com uma ação para obrigar a companhia a reembolsar o preço corrigido da TV.

"Com o valor pago na época, meu cliente não conseguirá comprar uma TV nova da mesma marca e com as mesmas funcionalidades. O mínimo que eles terão de fazer é pagar o valor corrigido ou dar uma TV equivalente", comenta. "Este caso implica ainda em pedir um dano moral, pois o consumidor não está usufruindo da TV", completa.

No documentário "The Light Bulb Conspiracy" ("A conspiração da lâmpada", em português - veja o vídeo abaixo), a cineasta Cosima Dannoritzer mostra que, apesar das fabricantes negarem, a indústria tem práticas para determinar a validade de seus produtos e isso acontece, especialmente, na indústria da tecnologia. Um dos casos apontados no vídeo é o da primeira geração do iPod, que teve problemas na bateria oito meses depois da compra. O consumidor em questão procurou a Apple, que sugeriu: "vale mais a pena comprar um iPod novo". O caso se tornou uma ação coletiva, que deu aos clientes uma substituição das baterias e a extensão da garantia por US$ 59. Ao ser questionada sobre o fato, a empresa alegou que "a vida útil dos produtos varia muito com o seu uso".

Outro caso apresentado no documentário revela que um rapaz procurou a assistência técnica para restaurar sua impressora a jato da Epson e os técnicos disseram que não havia conserto. Indignado, o consumidor procurou mais sobre o assunto na web e descobriu uma "teoria" que ronda fóruns: segundo os usuários, existe um chip que determina a duração do produto. Quando a impressora atinge um número de páginas impressas, ela trava e não volta mais a funcionar.

Ao ser procurada pelo Olhar Digital, a Epson negou que praticasse a obsolescência programada e disse que dá muita atenção à qualidade dos produtos, além de se preocupar com o meio ambiente. "Projetamos os nossos produtos pensando nas necessidades e nas demandas do consumidor e rejeitamos totalmente que eles sejam fabricados para apresentar defeitos depois de algum tempo", declarou a companhia.

A fabricante ainda disse que, de acordo com pesquisas, a vida útil de uma impressora é, em média, de quatro anos. Depois deste tempo, normalmente, o consumidor busca a reposição por um modelo com tecnologia mais atualizada. "Hoje, é o mercado consumidor que define a vida útil de um produto, pois os consumidores estão sempre em busca de novo design, de novas tecnologias, a exemplo de impressão sem fio (wireless) ou até mesmo de impressão na nuvem. Eles também procuram mais desempenho, pois a cada lançamento a Epson desenvolve um produto que consuma menos energia e menos tinta", comentou.

O argumento de que os consumidores buscam por produtos novos faz sentido, mas a diretora do documentário acredita que a obsolescência programada na forma psicológica também existe. Em outras palavras, o fato do consumidor substituir voluntariamente algo que ainda funciona só para ter o último modelo também é uma influência da indústria.

E você, acredita que as fabricantes de eletrônicos praticam a obsolescência programada? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

Parte 1



Parte 2



Parte 3




Parte 4



Parte 5



Parte 6






segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Fique de olho.

Quatro tecnologias que podem mudar sua empresa

(http://cio.uol.com.br/tecnologia/2012/01/20/quatro-tecnologias-que-podem-mudar-sua-empresa)
Rob Enderle, CIO/EUA
Publicada em 20 de janeiro de 2012 às 15h30

CIOs devem dar boas-vindas em seus departamentos de TI a alguns produtos apresentados no CES 2012.

O Consumer Electronics Show é um evento claramente focado no consumidor final, mas dado que estamos no meio da Era da Consumeriação da TI, o show tem a ver também com o mundo corporativo. E a julgar pelo evento deste ano, parece que alguns dos dispositivos e tecnologias dirigidos ao mercado consumidor poderiam realmente tornar o trabalho mais fácil, pelo menos em alguns casos.

Desktops virtuais

A tecnologia tem mais de uma década. Inclui desde soluções de software, como o VDI e o Citrix, até as baseadas em hardware, como as da HP. Na CES deste ano, uma nova tecnologia surgiu: a Onlive Desktop, baseada em mais especificações de jogos de computador e tecnologias de ponta que os seus antecessores. Explico.

O OnLive Desktop é um desktop completo, do Windows e do Office, para o iPad, que tira proveito de toda a tecnologia que a fornecedora do serviço usa para os jogos de alto desempenho. Os servidores do produto fazem todo o trabalho pesado - renderização 3D, por exemplo - para depois transmitir o resultado para a aplicação (veja a análise da MacWorld). Em breve, a oferta será estendida a outras plataformas, incluindo Android, iPhone, PC e Mac, bem como monitores e TVs.

Historicamente, os desktops virtuais foram prejudicadas pelo custo da solução, a conexão dedicada e as limitações de desempenho. O OnLive resolve esses problemas, já que os consumidores certamente não pagariam por uma rede melhor, um hardware único, ou aceitariam altas taxas mensais para usar o produto.

A conta gratuita do OnLive dá direito a 2 GB de armazenamento online aos programas da Microsoft. Caso você queira mais opções, pode desembolsar 10 dólares para obter uma conta Pro, com 50 GB de espaço, navegação web e habilidade para instalação de aplicações adicionais. O serviço possui ainda versões corporativas que incluem opções adicionais de customização para usuários finais nas empresas. Opções futuras incluirão serviços colaborativos, como compartilhamento de desktop (com chat).

O serviço corporativo vem sendo usado no último ano, sem problemas, em lares com conexões de banda larga ou empresas com redes bem geridas. Mas apresentou problemas em hotéis e empresas com redes mais antigas.

É claro que a OnLive vai precisar de um parceiro do porte de uma IBM ou Dell para criar um mercado amplo para o OnLive Desktop. A empresa tem planos para oferecer o produto para rodar em servidores de nuvens privadas - que claramente vão implicar em alguns custos iniciais não desprezíveis e em garantias - atualmente em desenvolvimento. Mas já que pensamos que o futuro da área de trabalho está na nuvem, esta é provavelmente a solução mais forte, a curto prazo, nessa direção.

Ultrabooks

Os Ultrabooks prometem levar os benefícios de um MacBook Air para a plataforma Windows. Essa classe de produto tem preço geralmente na casa de mil dólares, baixo consumo de energia e menos de três quilos. Tentativas anteriores de plataformas com essas características técnicas eram proibitivamente caras (muitas vezes custando mais de 3 mil dólares) e com autonomia de bateria de menos de 2 horas. Além disso, tendiam a ser dirigidas para o consumidor, somente, sem recursos como TPMs (Trusted Platform Modules), gestão de imagem e programas de apoio às empresas.

O Dell XPS 13, lançado na CES, é o prenúncio de uma tendência de uso de computadores atraentes, finos, leves, com preço de mil dólares e cerca de 8 horas de autonomia de bateria. Além disso, tem TPM [sistema de segurança embutido na placa-mãe], pode ser integrado em programas de compra corporativa, e ser envolvido com os serviços da empresa.

O Dell XPX 13 junta-se ao Folio HP, que saiu no ano passado e é focado no mercado corporativo. Mas a oferta da Dell abraça o lado consumidor da equação e a tendência consumerização. Até agora ela é a mais equilibrada das ofertas apresentadas ao mercado e define o padrão para o que eu acho que vai ser uma onda crescente de produtos concebidos tanto para os consumidores doméstrico, quanto para uso no ambiente de trabalho.

Gaze e Kinect para Windows

Duas tecnologias, uma ligada ao Windows 8 e outra com lançamento previsto para o mês que vem, podem parecer focadas no consumidor final mas têm grande potencial para uso empresarial. Kinect é a interface de movimento para o Xbox, projetada para permitir o controle do jogo por meio de gestos. A versão para o Windows 7 proporcionará benefícios semelhantes para a plataforma. Deve ser útil onde quer que teclados e mouses sejam inconvenientes ou difíceis de usar, como em uma apresentação ou em sala de aula. Resta saber como se comportará com o Windows 8, que tem uma interface preparada para toque. O Kinect poderia ser usado para fornecer uma interface touch em um PC que não suporte o toque?

A empresa sueca Tobii Technologies apresentou na CES a tecnologia Gaze, que essencialmente permite que um usuário controle o cursor do computador com os olhos. Junto com uma interface de voz ou o piscar dos olhos como um clique, a tecnologia Gaze dispensa toques de dedo e o cursor do mouse, usando somente o olhar para abrir links ou iniciar a execução de um software.

Pense no seu uso por um cirurgião, um mecânico de automóveis, um técnico, ou mesmo um policial enquanto dirige um carro. Essas duas tecnologias podem, usando diferentes vetores, endereçar novos modelos de uso para PCs, impossíveis até agora.

HZO e Liquipel

Duas tecnologias projetadas para impermeabilizar iPods, iPhones e outros produtos de tecnologia pessoal surgiram nessa CES. A HZO é aplicada durante a fabricação e impermeabiliza todos os componentes (água no interior dos equipamentos não causa nenhum dano). Já a Liquipel é um revestimento externo, que coloca uma barreira resistente à água. Em pouco tempo, os responsáveis pelas compras na área de TI poderãio incluir na especificação dos produtos que venham com o HZO ou o Liquipel aplicado.

Lotes de hardware são inutilizados todos os anos em função de danos causados ​​pela água. Dado que a umidade é muitas vezes o que causa a corrosão de eletrônicos e a decadência ao longo do tempo essas soluções poderiam ser o equivalente a uma fonte de juventude, prolongando significativamente a vida útil do hardware que opera em ambientes úmidos. Em áreas tropicais particularmente, esta poderia ser uma dádiva de Deus.

De todas as tecnologias que listei, estas duas são, na minha opinião, as que poderiam ter maior impacto no longo prazo.


NTFS com os dias contados

Microsoft anuncia novo sistema de arquivos para o Windows

(http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2012/01/17/microsoft-anuncia-novo-sistema-de-arquivos-para-o-windows)
Por IDG News Service / EUA
Publicada em 18 de janeiro de 2012 às 10h40

Chamado de ReFS, serviço chega para substituir o envelhecido NTFS, usado em todas as versões do sistema atualmente.

O lançamento do Windows Server 8 trará um sistema de arquivos inteiramente novo, chamado ReFS (Resilient File System), que resolverá muitas das falhas do envelhecido NTFS (New Technology File System) usado atualmente em todas as versões atuais do Windows, segundo anunciou a Microsoft nesta terça-feira, 17/1, em seu blog.

A empresa espera usar o sistema para substituir o NTFS em desktops e outras versões do Windows, disse o presidente da divisão do sistema na Microsoft, Steven Sinofsky.

O sistema de arquivos está sendo desenvolvido para funcionar com uma ampla variedade de aparelho “desde as menores máquinas até os maiores data centers”, afirma o gerente de desenvolvimento da companhia, Surendra Verma. O ReFS poderá suportar nomes e caminhos de arquivos com até 32.000 caracteres. Ele pode hospedar páginas com até 18 quintilhões de bytes e um máximo de 18 quintilhões de arquivos.

O ReFS vai manter a compatibilidade inversa, na maior parte, com o NTFS, mas adiciona novos recursos para suportar um número maior de usos. Por exemplo, o novo sistema não exigirá operações periódicas de verificação de disco, que pode reduzir a velocidade de boot de discos muito grandes.

Ele também pode ser reparado sem deixar todo o sistema offline, o que é algo útil para serviços críticos. O novo sistema ainda poderá corrigir automaticamente dados que foram escritos incorretamente no disco.

“O que eu vejo aqui é que a Microsoft está pegando muito do que aprendemos sobre como os sistemas de arquivos são usados e levando isso além”, afirmou o analista da consultoria IDC, Al Hilwa.

“O foco parece ser tempo produtivo e capacidade de recuperação. A principio, essas técnicas já estão sendo usadas por empresas de armazenamento, mas integrá-las ao sistema de arquivos torna possível oferecer serviços ainda mais flexíveis para os usuários e empresas.”

O novo sistema de arquivos estará disponível primeiramente no lançamento do Windows Server 8. A Microsoft não revelou quando o ReFS chegará a outras versões do Windows 8.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Esse futuro esta bem perto

A revolução microscópica do carbono

seg, 21/02/11
por wertman |
categoria Sem categoria

Ele é o elemento que divide tudo o que é orgânico. Solto na atmosfera é o vilão das mudanças climáticas.

É o carbono, um dos elementos mais versáteis da natureza, capaz de formar materiais que vão da dureza de um diamante à delicadeza de um traço de lápis.

Agora, cientistas estão descobrindo novas formas do carbono que prometem uma revolução em áreas que vão da eletrônica ao diagnósticos de doenças.

No Espaço Aberto Ciência e Tecnologia desta semana você vai conhecer materiais com nomes estranhos, como fulerenos, nanotubos e grafenos – materiais que logo estarão equipando telas sensíveis ao toque e podem até substituir o Silício de nossos computadores.

Em Belo Horizonte, um dos centros mais importantes de pesquisas na ciência do carbono. E nos EUA, o Laboratório de Pesquisas Navais da Marinha americana, onde os cientistas aplicam a nanolitografia para criar circuitos de grafeno.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tendências de TI 2012

IaaS crescerá 64% em 2012 no Brasil, prevê IDC

(http://cio.uol.com.br/noticias/2012/01/10/iaas-crescera-64-em-2012-no-brasil-preve-idc)
Déborah Oliveira
Publicada em 10 de janeiro de 2012 às 12h49

Com recursos limitados, companhias menores encontram no modelo de infraestrutura como serviço a saída para crescer.

Manter a infraestrutura tecnológica dentro de casa é uma decisão que está sendo repensada pelas companhias, especialmente as de pequeno e médio portes, afirma Anderson Figueiredo, gerente de Pesquisas da consultoria IDC. Ao que tudo indica, o poder da computação não está mais preso a uma caixa, saltou para as nuvens. “O investimento em soluções para o data center é alto e pagar pelo uso é grande atrativo. Essa é uma importante alavanca de cloud no modelo público de infraestrutura como serviço (IaaS)”, diz.

Segundo Figueiredo, as grandes, geralmente, já contam com suas estruturas, realizaram alto investimento na aquisição de equipamentos e, por isso, tendem a escolher o modelo privado.

Dados da IDC mostram que em 2010, o mercado nacional de IaaS na modalidade pública movimentou 35,8 milhões de dólares, com representação de 50,3% do setor de cloud computing. A consultoria projeta que em 2011 ele seja responsável por 56,1% e gere receita de 55,89 milhões de dólares.

Em 2012, o crescimento será ainda maior, aponta a IDC, já que deverá somar 90,86 milhões de dólares. A expansão média, ano a ano, será de 64%, de acordo com Figueiredo incremento superior ao de software como serviço, que já fisgou mais usuários até o momento.

O instituto de pesquisas Gartner aponta que até 2014, esse segmento deve totalizar receita de 10,5 bilhões de dólares em todo o mundo. “Da mesma forma que as classes sociais cresceram, as empresas também. Elas mudaram de patamar na cadeia econômica e passaram a ter novas necessidades e IaaS ganhou espaço nesse contexto com forte apelo de redução de custos, possibilidade de expansão e flexibilidade”, aponta Figueiredo.

Atentas a esse cenário, o estudo 350 Maiores Empresas de TI e Telecom, realizado pela Deloitte em parceira com a COMPUTERWORLD, revelou que 60% das empresas que responderam já têm oferta de nuvem. Dessas, 25% disseram que IaaS é o segundo produto de cloud comercializado, perdendo para SaaS.

Além disso, 41% acreditam que infraestrutura como serviço será a modalidade de mais crescimento nos próximos anos. A exemplo de companhias como Amazon, uma das líderes do mercado lá fora, elas vislumbram oportunidades na nuvem e querem conquistar filão desse mercado.

Na opinião de Pedro Bicudo, sócio-diretor da consultoria TGT Consult, IaaS deverá atingir maturidade nos próximos dois anos, mas precisa passar por uma fase de mudança cultural para decolar. “Ainda há fornecedores que apontam cloud como forma de terceirização. Mas não é. É preciso uma ruptura desse pensamento”, diz. Ele explica que a diferença está na customização. “Nuvem é massificada, a solução é igual para todas, outsourcing não. É por isso que cloud custa metade do valor de terceirização”, esclarece.

Outro ponto de atenção no setor, diz, é em relação à oferta. “A indústria tem de vender cloud, assim como é feito com as impressoras: na prateleira. Um grande desafio hoje”, acrescenta.

Embora segurança ainda seja apontada por companhias e analistas como alerta vermelho para adoção de cloud, para Figueiredo a terceira barreira não está relacionada ao tema e sim ao modelo de negócios. “Empresas ainda têm dúvidas de como o serviço pode ser cobrado”, opina.

A HP tem uma proposta de infraestrutura convergente, desde o início do ano, os olhares da companhia estão voltados ao tripé infraestrutura como serviço, plataforma como serviço e loja de aplicativos, afirma Alexandre Kazuki, diretor de Marketing da área de Enterprise Server Storage Network (ESSN) da HP Brasil.

“Até o ano passado, atuávamos como consultoria para clientes que desejavam migrar para a nuvem. A oferta que temos hoje é focada em grandes empresas e temos acordos de níveis de serviço que monitoram paradas, tempo de resposta etc”, explica. Kazuki diz que no Brasil são dois data centers direcionados para atender aos clientes de IaaS, um em Alphaville (SP) e outro em Anchieta (SP).

No entanto, na visão dele, o uso de cloud pública ainda é baixo, mas a tendência para os próximos anos deverá ser a combinação de cloud privadas e públicas. “Apostamos no incremento das nuvens híbridas”, diz.

Henrique Sei, diretor de Vendas de Soluções da Dell Brasil, diz que o foco da Dell vai além do hardware. “Engloba produtos de mobilidade, software, serviço e estamos cada vez mais seguindo o caminho do as a service”, explica. Em abril deste ano a empresa anunciou que vai direcionar 1 bilhão de dólares para construção de data centers em todo o mundo destinados à oferta de cloud computing.

“A ideia é manter a oferta de hosting e colocation por meio de parceiros e migrar os novos ambientes para IaaS”, diz. A Dell adotou como estratégia efetuar aquisições para reforçar o portfólio de data center. Um exemplo é a Force10, comprada recentemente.

O modelo é velho conhecido da Locaweb, assegura Gilberto Mautner, presidente da companhia. “Trabalhamos desde 1998 com assinatura de serviços e não temos dificuldade. Começamos a atuar no mercado na gestão de sites e conforme a base de clientes cresceu passamos a prover IaaS.”

Hoje, a companhia tem cerca de 6 mil clientes de IaaS, incluindo usuários de servidores dedicados e as companhias de e-commerce são as que mais apostam no modelo, segundo Mautner. Ele assinala que infraestrutura como serviço representa um terço da receita da companhia, que em 2010 foi de 147,9 milhões de reais [23,7% a mais do que em 2009]. “Em nuvem, crescemos cerca de 50% ao ano.”

Com a adoção crescente de IaaS, além dos fornecedores de hardware de TI os de hardware de Telecom também vão sentir o efeito dominó. Rodrigo Dienstmann, diretor de Operadoras da Cisco do Brasil, conta que três grandes demandas deverão ampliar a presença da companhia no setor: aumento de devices conectados, explosão de acesso a vídeos e cloud computing. No último ano, aponta, a Cisco cresceu quase 30% em receita e esses elementos contribuíram para a ampliação dos negócios.

A Cisco, prossegue, que sempre teve presença em data centers com a linha de switches e roteadores, fez investimento direcionados [como a entrada no segmento de servidores] para que pudesse oferecer uma arquitetura completa para os data centers, seja de teles ou corporativos.

Ele diz que a entrada de teles no mercado de TV por assinatura, possibilitando que os clientes acessem a programação na cloud e ainda a maior cobertura da banda larga no País, gera oportunidades para toda a cadeia envolvida.


Ultrabook e Tablet, Lenovo nos 2 mundos ao mesmo tempo

Vídeo: ultrabook híbrido da Lenovo vira tablet e roda Windows 8

(http://pcworld.uol.com.br/noticias/2012/01/11/video-ultrabook-hibrido-da-lenovo-vira-tablet-e-roda-windows-8)
Da redação
11/01/2012

O Lenovo IdeaPad Yoga é uma das novidades apresentadas durante a Consumer Electronics Show 2012 e possui três formatos diferentes

Uma das novidades apresentadas pela Lenovo durante a CES 2012, que acontece nesta semana em Las Vegas, é o IdeaPad Yoga. O diferencial deste ultrabook é que ele é um produto híbrido e pode se transformar em um tablet.

Equipado com Windows 8, há três formatos: ultrabook tradicional, tablet ou modo tenda. Veja abaixo uma demonstração de um dos protótipos que testamos no estande da empresa:


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Super dica

Montando pasta compartilhada do Windows em diretório do Linux

Nessa dica mostrarei como se monta uma pasta compartilhada do Windows dentro de um diretório do Linux.

Para o exemplo aqui mostrado temos:
  • IP da máquina Windows: 10.0.0.3
  • Nome do compartilhamento = MP3
  • Caminho do compartilhamento = \\10.0.0.4\MP3

Primeiramente teremos que ter privilégio de administrador para instalar o pacote smbfs. Segundo, criaremos um diretório dentro de /mnt, o nome fica a seu critério, usei "mp3".

# apt-get update
# apt-get upgrade
# apt-get install smbfs
# mkdir /mnt/mp3


Depois que terminar de instalar o pacote e criar o diretório mp3 dentro de /mnt, já poderemos montar a pasta do Windows dentro de um diretório de sua máquina Linux.

# mount -t cifs -o guest //10.0.0.3/MP3 /mnt/mp3/
# cd /mnt/mp3
# ls

musica1.mp3 musica2.mp3

Bem pessoal, é isso aí, espero ter ajudado.

Viva a Liberdade
Leandro Bruno Teixeira

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Tecnologia

Sal aumenta em seis vezes a capacidade do HD

A técnica, descoberta por cientistas de Cingapura, aumenta a densidade de gravação para 3,3 Terabytes por polegada quadrada
03 de Janeiro de 2012 | 17:35h
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Reprodução
Hard Disk
Cientistas da Universidade Nacional de Cingapura e do Instituto de Armazenamento de Dados descobriram uma maneira de aumentar a capacidade de armazenamento dos HDs usando um material comum: o sal.

Segundo o jornal britânico Telegraph, o cloreto de sódio pode aumentar a densidade de gravação dos discos para 3,3 Terabytes por polegada quadrada. Ou seja, em alguns anos, um disco que guarda 1 Tera, por exemplo, poderá armazenar 6 Tera no mesmo espaço.

O sal deixa a superfície de magnetização do disco pura, permitindo que mais dados sejam armazenados. Além disso, ele aumenta a resolução de elétrons que são usados para "imprimir" os bits no HD.

De acordo com a equipe de cientistas, os discos rígidos com cloreto de sódio podem começar a ser comercializado em 2016.